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sábado, 14 de maio de 2016

Degustação de Vinhos Italianos da Confraria Gran Estirpe






       A Degustação Italiana da Confraria Gran Estirpe foi harmonizada e ocorreu às cegas, no Restaurante Ícaro do Shopping Rio Sul, Rio de Janeiro, no dia 13 de maio de 2016.

Segue abaixo sequência da harmonização dos vinhos dessa maravilhosa noite:

1o. Vinho Mazzei Fonterutoli 2012
Região: Toscana 
Castas: Merlot 90% e Sangiovese 10%
Teor alcoólico: 13%
Acompanhamento: Rondeli de presunto com molho branco


2o. Vinho Pulleraia 2010
Região: Toscana
Castas: Merlot e Sangiovese
Teor alcoólico: 13,5%
Acompahamento: Risoto de Funghi


3o. Begali Valpolicella Ripasso La Cengia 2012 DOC Valpolicella Classico Superior
Região: Veneto 
Castas: 65% Corvina, 30% Rondinella e 5% de outras castas autóctones
Teor alcolíco: 13,5%
Acompanhamento: Baby beff


4o. Vinho Primitivo Leporano feudo Salentini 2014
Região: Tortona  
Castas: Primitivo
Teor alcoólico: 12,5%
Acompanhamento: Picanha bovina


5o. Vinho Primitivo Salento Visconti 2014
Salento
Castas: Primitivo
Teor alcoólico: 13%
Acompanhamento: Filé mignon bovino


6o. Vinho Amarone 2009 D.O.C.G
Região: Veneto 
Castas: Corvina, Rondinella e Molinara
Teor alcoólico: 15%
Acompanhamento: Queijo Grana Padano acompanhado por mel passas e damasco secos


Confreiras e Confrades participantes da Degustação Italiana da Confraria Gran Estirpe: Cristiane Miranda (Presidente da Confraria), Stela Alves, Bebel Vasques, Neri Cavalheiro, Paulo Gomes, Xu Marins e Cláudio Afonso.



Confraria Gran Estirpe


Todos os confrades e confreiras da Confraria Gran Estirpe agradecem o exemplar serviço na Degustação de Vinhos Italianos ao Maitre e Confrade Cláudio Afonso.



sábado, 2 de abril de 2016

Degustação de Vinhos do Porto e do Douro


 A Degustação dos Vinhos do Porto e do Douro ocorreu no Hotel Windsor Flórida, no Rio de Janeiro. Esse evento foi realizado no dia 31 de março de 2016.




José Paulo (Presidente da Confraria Amavinho), Cristiane Miranda (Presidente da Confraria Gran Estirpe), Valter (Presidente da Confraria Amantes de Baco) e Márcia Valéria (Confraria Amavinho)
Carla Salomão (Azavini), Cristiane Miranda e Márcia Alpães

Alguns dos ótimos vinhos degustados no Evento:

Guru 2014

Grande Reserva Quinta Casa Amarela

Noval Black Porto

Dalva Porto Rosé



sábado, 27 de fevereiro de 2016

Caravana dos Vinhos do Tejo


O Evento Caravana dos Vinhos do Tejo ocorreu no Iate Clube do Rio de Janeiro, no dia 23 de fevereiro de 2016, e que foi organizado por Joelma Santana e por José Carlos Santanita.


Master Class
Cristiane Miranda e Luciana Paes Leme
Ótimos vinhos degustados no Evento, tais como Marquesa de Alorna Grande Reserva Branco, que é caracterizado por ser aromático, pela sua untuosidade e pela sua complexidade.



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Degustação da Confraria Gran Estirpe



Uma noite vínica maravilhosa acompanhada de boa companhia na noite chuvosa do dia 19/01/16.

Degustamos ótimos vinhos francês, português e chileno.

Iniciamos com a noite com o vinho rosê francês Vin de Pays du Val de Loire, acompanhado de Hot Philadelphia, o qual harmonizou perfeitamente.

Esse foi uma das ótimas surpresas da noite. Maravilhoso!

Tivemos o belíssimo Muros Antigos Alvarinho 2013 que harmonizou perfeitamente com camarão ao alho e óleo.

Degustamos o Porca de Murça Reserva acompanhado de risoto de Funghi. Interessante combinação.

O Chateau Duplessis 2011 - Moulis-en-Médoc com queijos variados.

E o Gran Reserva Finca Negra Carmenere 2011 combinou perfeitamente com queijo Grana Padano.

E selamos a nossa divina noite com o Gran Reserva Huaquén Carmenere 2009 com queijos Grana Padano e Brie, além de presunto Parma. Excelente.

Eu, Ceiça, Márcio, Nara, Ronaldo e Cláudio celebramos mais um encontro da Confraria mais estilosa das Confrarias, a Confraria Gran Estirpe.

Santé!


Vinhos degustados


Harmonização dos Vinhos






sábado, 12 de setembro de 2015

Degustação dos Vinhos do Alentejo



Agradeço o convite para a Degustação dos Vinhos do Alentejo à Comissão Organizadora.

O Evento foi realizado no dia 08 de setembro de 2015, no Hotel Windsor Atlântica Hotel, em Copacabana, no Rio de Janeiro.











segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Degustação de Vinhos Alemães Orgânicos


Agradeço o convite para a Degustação dos Vinhos produzidos pelas vinícolas orgânicas e biodinâmicas alemães e comercializadas pela importadora Weinkeller ao Gustavo Guagliardi Pacheco, Médico e Colunista do site Experiência Gastronômica (http://experienciagastronomica.com.br).

Esse evento foi realizado com a presença da Sócia Diretora da importadora Weinkeller, Vivien Kelber, no dia 27/08/2015, em Copacabana, na Cidade Maravilhosa.

No Brasil, a Weinkeller é a única importadora especializada exclusivamente em vinhos alemães e trabalha com 12 vínicolas das regiões de Pfalz, Mosel, Rheinhessen, Franken e Baden.

Fomos recepcionados com uma taça do espumante branco Schloss Wachenheim Grün Cabinet e também uma taça de espumante rosé Sekt Blanc et Noir seco, com perlage ótima nesses dois espumantes.

Posteriormente, iniciou-se a degustação propriamente dita com a seguinte sequência, a qual foi harmonizada com pães, embutidos finos e queijos sortidos:
- Kloster Riesling Spätlese seco 2012 (vinho biodinâmico);
Michel Spätburgunder (Pinot Noir) Vinhas Antigas seco 2012;
- Kloster Premium Red Red 2008;
- Weingut Groh Huxelrebe Auslese 2014 (vinho de sobremesa).

Gustavo Guagliardi apresentou todos os vinhos mencionados acima, destacando as suas peculiaridades e as respectivas regiões de cada vinícola produtora.

Todos os vinhos com os quais fomos brindados estavam ótimos.

Ressalto estes dois vinhos apresentados: Michel Spätburgunder (Pinot Noir) Vinhas Antigas seco 2012Weingut Groh Huxelrebe Auslese 2014 (vinho de sobremesa).



Michel Spätburgunder Alte Reben 2012
Monovarietal Spätburgunder, a Pinot Noir alemã, proveniente de vinhas com mais de 45 anos da região da Floresta Negra. Vermelho-rubi de média tonalidade. Chama a atenção pela pegada defumada desde o primeiro contato, seguida de frutas vermelhas e negras frescas como framboesas, cassis, mirtilos e uma discreta porém interessante terra molhada. De bom corpo, sem abrir mão do frescor, preenche o palato com elegância e taninos finos que renovam as frutas e exaltam a carne defumada e o bacon. Sua cauda é fina e traz um belo frescor mineral. Com carne assada ao molho madeira e arroz de cogumelos. 

Groh Huxelrebe Auslese 2014
Colheita tardia de bagos botrytizados da rara casta híbrida Huxelrebe, 9% de álcool. Amarelo palha brilhoso de média tonalidade, reflexos claros. Com uma fragrância doce, elegantemente herbácea e floral, entremeada por notas de pêssegos, mangas e maracujá​s, todos maduros. Delicado, entrega uma pitada de rabanete picante ao ataque, seu meio de boca é altivo, desfila ervas frescas e enaltece a fruta amarela em um palato magro, mas com um agradável balanço ácido/doce. Com queijo Gorgonzola ​salgado ​de moderada​  picância ou terrin​e ​campeira.


Os demais vinhos degustados foram:

Kloster Heilsbruck Riesling Spätlese trocken 2012
Com predicado Einzellage, proveniente de uma única parcela de vinhedo abrigado entre os muros de um Convento de quase 800 anos. Amarelo-palha claro, translúcido, reflexos verdeais. Esbanja tipicidade com boa finesse em charmosas notas minerais e cítricas onde se destacam limões verdes, lima da pérsia e abacaxi. Bom corpo, equilibrado, fresco e com uma gentil sugestão mélica pós-palato. Versátil à mesa, enaltecerá descomplicads entradas como simples bruschettas de Brie com maçãs assadas, salada verde em base de Dijon com mel, fatias de cornichon adocicado, rolls de abobrinha com cream cheese até iguarias marítimas mais sofisticadas como ostras in natura, vieiras ao limão, sashimis de peixe branco ao molho mix de pimenta biquinho, tangerina, gengibre e ervas, polvo salteado... Está pronto, mas deverá envelhecer bem por até 10 anos. 


Kloster Heilsbruck Barrique des Klosters Premium Red 2008
Corte bordalês em pleno Palatinado. Apresenta vermelho-rubi de média tonalidade, reflexos granada. Franco em notas olfativas dominadas por empireumáticos como caramelo, chocolate amargo, café e calda queimada de ameixa, boa fruta vermelha fresca, especiarias doces e uma inusitada e exótica jabuticaba. Encorpado, preserva uma bela acidez, taninos sedosos e adocicados que conduzem a um final médio e elegante. Com Fraldinha na brasa e cebolas caramelizadas. 14,5%.

Esse último vinho finalizou a nossa ótima noite alemã.



Mais informações acerca dos vinhos em www.weinkeller.com.br

                        







sexta-feira, 17 de julho de 2015

Noite de Vinhos Brasileiros


Uma Degustação realmente brasileira na Cidade Maravilhosa.

Agradeço o convite ao Mario Trano do Blog Mondo Vinho, ao Tom Meirelles e ao Paulo Uchoa, Sócios da Saudável www.saudavelonline.com.br, por esta ótima degustação.

Os seguintes vinhos degustados foram das Vínícolas Batalha e Malgarim:

Vinícola Batalha:
- Cabernet Sauvignon 2011;
- Merlot 2011;
- Tannat 2012.

Vinícola Malagarin:
- Riesling 2012;
- Cabernet Franc 2013;
- Tempranillo 2013.

A referida degustação dos vinhos foi acompanhada por pães e por pastas.





terça-feira, 5 de maio de 2015

O Congresso Mundial do Vinho é Nosso

               

Vamos começar a semana com uma excelente notícia para os produtores nacionais (e para nós apaixonados): em 2016, o país será sede do Congresso Mundial do Vinho! Além de divulgar os rótulos nacionais e aumentar a inserção da vitivinicultura brasileira no mercado exterior, o evento ainda vai gerar turismo para o município gaúcho de Bento Gonçalves, onde acontecerá o encontro.
Segundo a informação divulgada pelo Ministério da Agricultura (Mapa), o anúncio oficial ainda será feito no evento deste ano, na Alemanha, em julho. A previsão é que o congresso aconteça entre entre os dias 24 e 28 de outubro de 2016.
“O evento é conhecido por definir as diretrizes para o setor, como as recomendações para boas práticas de produção de uva e vinho até condições adequadas para a conservação da bebida”, explica a nota oficial.
O Congresso, que no ano passado aconteceu na Argentina, é realizado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) e reúne cerca de cem marcas brasileiras. Vamos esperar a confirmação e “save the date”!!!
Fonte:
O Congresso Mundial do Vinho é Nosso. Disponível em: http://wineinrio.com.br/o-congresso-mundial-do-vinho-e-nosso/ 4 maio 2015.

domingo, 26 de abril de 2015

Moscatel de Setúbal eleito melhor vinho fortificado no Brasil

A ExpoVinis Brasil 2015 distinguiu o Moscatel de Setúbal da José Maria da Fonseca, Alambre 20 Anos, como melhor vinho fortificado do evento.
Na cerimônia da maior feira de vinhos da América Latina, que decorreu em São Paulo, o Alambre 20 Anos recebeu 93,5 pontos dos 100 possíveis, tendo-lhe sido ainda atribuído o “Prêmio José Ivan dos Santos”, para o vinho com a melhor pontuação em todas as categorias.
O Moscatel de Setúbal é um vinho generoso com Denominação de Origem Controlada (D.O.C), reconhecida desde 1907. O Alambre 20 Anos é elaborado a partir da casta Moscatel, que é um tipo de uva que prima pelo seu carácter frutado, melado com aroma a fruta tropical, diferenciando os vinhos moscatéis de qualquer outro tipo de vinho. Este vinho é um lote de 19 colheitas em que a mais nova tem pelo menos 20 anos e a mais antiga perto de 80 anos, resultando num vinho complexo, aromático, elegante com um longo final de prova. Da produção anual de Moscatel de Setúbal, uma parte é destinada ao envelhecimento mais prolongado em cascos de madeira usada, que podem ser visitados na Adega dos Teares Velhos, na Casa Museu, em Vila Nogueira de Azeitão.
A ExpoVinis Brasil distingue anualmente os “10 Melhores Vinhos” do evento, com categorias como: Melhor Espumante Nacional, Espumante Importado, Branco Nacional, Branco Importado, Rosé, Tinto Nacional, Tinto Novo Mundo, Tinto Velho Mundo (dividida nas subcategorias ‘Península Ibérica’ e ‘Itália, França, entre outros’) e Fortificados e Doces.
Fonte:
Moscatel de Setúbal eleito melhor vinho fortificado no Brasil. Disponível em: http://www.revistaport.com/moscatel-de-setubal-eleito-melhor-vinho-fortificado-no-brasil/

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Vinho rosé ganha prêmio de melhor do mundo

     A Adega de Vila Real ganhou o maior concurso de vinhos do Canadá, na categoria de rosés, com o prêmio Wine Align World Awards of Canada 2014.

     Um prêmio que mostra a importância desse tipo de vinho na conquisto de mercado. A cooperativa de Vila Real começou com uma produção de 5 mil garrafas de rosés em 2007 e, este ano, quer atingir 100 mil.

      Essa é também uma vitória das castas portuguesas, como a touriga nacional, tinta roriz e touriga franca, que nas zonas de maior altitude do Douro, em torno de Vila Real, conseguem produzir vinhos rosé frescos e aromáticos de nível internacional, impondo-se a vinhos de outros países, como França, Austrália e Espanha.

     Esse prêmio vem juntar-se a outras grandes distinções já alcançadas pela Adega de Vila Real nos últimos anos.

    A Adega de Vila Real foi fundada em 1955 e está inserida na Região Demarcada do Douro, a mais antiga do mundo, sendo também reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

Fonte:
Vinho rosé ganha prêmio de melhor do mundo. Disponível em: http://www.lux.iol.pt/nacionais/vinho-rose-premio-enologia/1574545-4996.html

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

   
       Vinho é uma bebida tradicional que se constitui numa grande prevenção de diversas enfermidades humanas. Os nutrientes do vinho estão discriminados na tabela abaixo, conforme dados da União Brasileira Vitinicultura.




Bibliografia:

UNIÃO BRASILEIRA DE VITINICULTURA. Disponível em: 

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pesca na Amazônia pode reduzir desmatamento

Representantes de governos, legistaldores e especialistas participaram nesta quarta-feira do simpósio Amazônia, na Câmara dos Deputados. O ministro da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, informou durante o 3º Simpósio Amazônia, realizado nesta quarta-feira (7), que está discutindo no âmbito do ministério uma forma de incentivar a piscicultura na Amazônia, no lugar da criação de gado, para reduzir o desmatamento.
Ele afirma que a criação de peixes é mais rentável do que a de gado, e que há ainda um mercado inexplorado: em 2008, 16% do pescado consumido no Brasil foram importados.
Gregolin destacou que no Brasil existem 750 mil pescadores artesanais e que grande parte está na Amazônia. "A atividade não necessita de grandes extensões de terra e é forte em geração de emprego e renda", afirmou.
O ministro observou que a criação de gado na Amazônia é associada a 75% do desflorestamento. O professor da universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Carlos Eduardo Frickmann Young salientou que um boi na Amazônia significa menos 1,5 hectare de floresta. "Evitar um boi a mais na região equivale a reduzir a emissão anual de mais de 200 carros", disse.
Na opinião do professor da Universidade de Brasília (UnB) Donald Sawyer, as atividades econômicas florestais e não florestais na Amazônia deveriam ser subsidiadas pelo governo. Além disso, para ele, as atividades com maior sustentabilidade deveriam ser intensificadas.
Já o representante da Embrapa/Pará, Alfredo Homma, observou que o Brasil precisa reflorestar mais. Enquanto o País tem 5,5 milhões de hectares reflorestados, o Japão tem 11 milhões. Ele sugeriu a redução dos 51 milhões de hectares de pastagem na região.
O diretor-geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, afirmou que 20% das emissões de gases do efeito estufa (GEE) são do segmento florestal. Em sua opinião, o desafio é reduzir o desmatamento e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida da população que vive na região. Viana defendeu a remuneração dos créditos de carbono pelo estoque de floresta e pelo não-desmatamento.
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, defendeu a criação de incentivos econômicos como forma de alavancar o desenvolvimento sustentável em seu estado.
Cassol sugeriu a retenção no estado de parte do ICMS resultante da geração de energia elétrica pelas futuras usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, a isenção do PIS/Cofins para a instalação de indústria de calçados na região e ainda a compensação ambiental para os produtores que preservam. O governador disse que essas medidas servirão para gerar empregos e dar cidadania à população de Rondônia, prevenindo o desmatamento, uma vez que a população terá outros meios de vida. "Não podemos concordar com soluções que saem aqui de Brasília, porque a realidade lá é diferente", disse, lembrando que o estado tem reduzido o desmatamento.
Assim como Cassol, o professor aposentado da Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista em planejamento regional Armando Mendes afirmou que o País deve refletir sobre a Amazônia considerando todos os aspectos de uma região que não é homogênea e é povoada por 25 milhões de pessoas.
A região, disse, não deve ser vista apenas como um espaço natural, mas como habitat de uma população que precisa se valer dos recursos naturais para preservar suas vidas.
Também para o presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, deputado Silas Câmara (PSC-AM), os interesses dessa população devem ser levados em consideração antes de tudo, ainda que a região seja considerada estratégica para o País e para o mundo.
No simpósio, Armando Mendes também criticou a elaboração de projetos que, segundo ele, são apenas desenvolvidos na região Amazônica, para beneficiar outros estados. Seria o caso da construção de Jirau e Santo Antônio, que beneficiaria principalmente outros estados, empregando apenas temporariamente a população do estado.
"Esses projetos estão na Amazônia por uma fatalidade geográfica, porque as fontes de energia elétrica estão lá. Não são projetos com o objetivo final de melhorar a Amazônia, mas de sustentar o crescimento da capacidade econômica do País. Deixam alguns empregos diretos, um mínimo de royalties e criam uma enorme responsabilidade para os estados de atender às demandas por saúde e educação criadas pelo adensamento geográfico", criticou o professor.
Por esse motivo, Ivo Cassol sugeriu incentivos econômicos voltados especificamente para a região. No caso da indústria de calçados, sua ideia seria tratar o couro das 12 milhões de cabeças de gado do estado na própria região, empregando a população local. Esse projeto, no entanto, esbarraria na falta de incentivos.
"Que indústria vai se instalar na Amazônia se não tiver compensação? Se queremos pensar na Amazônia e na preservação, temos que pensar hoje", disse Cassol.
No evento, o subsecretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Alberto Lourenço, destacou o esforço do governo Lula para combater o desmatamento na Amazônia. Entre esses esforços, estão a aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284/06) e da Medida Provisória 458/09, que promoveu a regularização fundiária das terras públicas federais ocupadas na região. A MP foi transformada na Lei 11.952/09.
Lourenço reconheceu que o modelo econômico vigente hoje na Amazônia é resultado de uma política da década de 60, quando o governo federal tomou a decisão de ocupar a Amazônia como estratégia de defesa do território nacional.
"Abriram-se estradas e atraíram-se excedentes populacionais de outras regiões. A partir do eixo rodoviário, foi se formando um modelo econômico dos agentes privados, caracterizado pela pecuária extensiva de baixa produtividade e pela indústria madeireira", lembrou o subsecretário.
O 3º Simpósio Amazônia, cujo tema neste ano é "Desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas", realizou-se nesta quarta-feira no auditório Nereu Ramos, sob coordenação das comissões da Amazônia e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Confederação Nacional do Comércio e do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB.

Fonte:
Jornal da Ciência. Pesca na Amazônia pode reduzir desmatamento. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=66541 Acesso em: 09 out 2009.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Evaluación de envases activos y inteligentes

Nuevas normas comunitarias establecen requisitos para estos materiales, que están en contacto con algunos alimentos. Los envases activos e inteligentes cumplen unas funciones muy concretas. A grandes rasgos, los primeros prolongan la vida útil de los alimentos, mientras que los segundos controlan el estado de los productos envasados y su entorno. El desarrollo e implantación de estos envases en la industria agroalimentaria es ya un hecho. Hasta ahora, estaban regulados por normas generales sobre objetos destinados a entrar en contacto con alimentos. Pero el auge que ha tenido en los últimos años esta tecnología ha obligado a desarrollar una legislación más específica. La nueva normativa establece los requisitos que deben cumplir estos elementos en el mercado europeo.
Los materiales y objetos activos están diseñados para incorporar, de forma intencionada, componentes que liberan sustancias en el alimento envasado o en su entorno. Con el recién aprobado Reglamento (CE) 450/2009, estos materiales deben ajustarse a las definiciones y requisitos que se describen en él y han de formar parte de la lista comunitaria. Los sistemas de envase inteligentes ofrecen al consumidor información acerca de las condiciones del alimento y no deben liberar en éste elementos constituyentes. Estos se separan por una barrera funcional que impide su migración. Es necesario evaluar el riesgo de las nuevas tecnologías mediante las cuales se diseñan sustancias de tamaño y propiedades muy diferentes a las habituales, como es el caso de las nanopartículas.

Contexto de uso
La lista comunitaria debe especificar;
 - La identidad y función de las sustancias;
 - El número de referencia;
 - Condiciones de uso de las sustancias o del componente, así como del uso del material u objeto al que se añada;
 - Restricciones o especificaciones de uso.

El Reglamento (CE) nº1935/2004 ya establecía la obligación de realizar una evaluación de seguridad antes de aprobar una nueva sustancia. Este examen debe ir seguido de una decisión de gestión del riesgo que determine si la sustancia puede incluirse en la lista comunitaria. También forman parte de ella aditivos y enzimas destinadas a liberarse en el alimento de forma intencionada. La Autoridad Europea de Seguridad Alimentaria (EFSA) es responsable del análisis correspondiente. Tras emitir su dictamen, si éste es favorable, la Comisión adopta una lista comunitaria de sustancias autorizadas.
En cuanto al etiquetado, los materiales y objetos activos e inteligentes que estén en contacto con los alimentos deben etiquetarse de manera que el consumidor identifique con claridad las partes que no son comestibles. En el caso de que éstas puedan percibirse como tales, deberán incorporar en el etiquetado, de forma visible, legible e indeleble, el mensaje "NO INGERIR". Además, deben incluir el símbolo correspondiente: el perfil, tachado, de una persona que se lleva un objeto a la boca. La sustancia activa liberada deberá considerarse un ingrediente.

Con declaración
Los materiales y objetos activos e inteligentes, estén en contacto o no con los alimentos, así como los componentes destinados a su fabricación, deberán ir acompañados de una declaración de conformidad que los certifique como proveedores. Esta medida es previa a la llegada del producto al consumidor final. La declaración, y cualquier documentación que demuestre que se cumple con la legislación vigente, estará siempre a disposición de las autoridades nacionales competentes. En ella debe incluirse la identidad y dirección del explotador de la empresa que fabrica o importa los materiales. Debido a que en los mercados de los Estados miembros ya se encuentran varios de estos objetos, deben establecerse disposiciones para que la transición a un procedimiento de autorización comunitario se desarrolle sin problemas.

Solicitud Previa
El pasado mes de agosto, la EFSA publicó la "Guía para la presentación de solicitudes de las sustancias activas e inteligentes presentes en objetos y materiales activos e inteligentes destinados a entrar en contacto con alimentos". En un plazo de 18 meses, según el Reglamento (CE) nº450/2009 de la Comisión, los operadores de empresas interesados deben dirigir su solicitud a la Agencia Española de Seguridad Alimentaria y Nutrición (AESAN). Ésta, a su vez, remitirá la documentación a la EFSA para que la evalúe.

Activos y Inteligentes
¿Qué son los materiales y objetos activos?
Son los destinados a prolongar la vida útil o a mantener o mejorar el estado del alimento envasado. Están diseñados para incorporar componentes que liberan o absorben sustancias en el alimento envasado o en su entorno. El componente es toda sustancia o combinación de ellas que causa la función activa o inteligente, incluidos los productos de la reacción "in situ" de esas sustancias.

¿Qué son los materiales y objetos inteligentes?
Son los elementos que controlan el estado de los alimentos envasados y su entorno.

Fonte: PELAYO, M. Evaluación de envases activos y inteligentes.  Disponível em: http://www.consumer.es/seguridad-alimentaria/normativa-legal/2009/09/03/187754.php Acesso: 14 set 2009.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Qualidade dos Moluscos Bivalves

          Escrevi a matéria "Qualidade dos Moluscos Bivalves" para o site http://www.circuitolargodomachado.com.br/
           Segue abaixo a matéria.

Abraços,
Cristiane Miranda
Os moluscos bivalves marinhos (ostras e mexilhões) são consumidos in natura, tornando-os um alimento de alto risco para a saúde público.
A ostra é um molusco bivalve e o controle de seu habitat é de extrema importância e está diretamente relacionado à qualidade da matéria-prima a ser consumida. O crescimento bacteriano estimulado pelo despejo de esgoto e eflúvios de usinas e fábricas contribuem alterando completamente o ecossistema. Os poluentes da água podem ser compostos inorgânicos de metais, tais como: chumbo, mercúrio, e outros; ou micro-organismos, como: bactérias, vírus e protozoários, além de diversos helmintos. Outros contaminantes, pesticidas, detergentes, refugos químicos, petroquímicos e industriais também podem estar presentes na água.
No Brasil, as ostras são comumente consumidas in natura com algumas gotas de limão, enquanto mexilhões são levemente aquecidos para a retirada do molusco das valvas e por vezes servidos imediatamente. Os bivalves se constituem num sério risco de veículo de agentes microbianos. O exame periódico da qualidade microbiológica da água e dos moluscos bivalves pode indicar presença de micro-organismos patogênicos. Nesses moluscos, há uma circulação de água dentro do corpo, e bactérias e vírus podem ser filtrados ou mesmo estar presentes no trato digestivo ou em algumas partes do corpo desses animais.
O Vibrio cholerae é o agente etiológico da cólera. A água não tratada e os alimentos contaminados têm participação determinante na transmissão desse agente para o homem. A cólera está relacionada com más condições de saneamento ambiental.
O Vibrio parahaemolyticus pode ser transmitido através dos alimentos e o período de incubação ocorre entre 12 e 24 horas após a ingestão de alimentos contaminados, podendo, contudo os sintomas se iniciarem em uma faixa de 4 a 30 horas. Diarréia líquida, cólica abdominal, náusea, vômitos, dor de cabeça, febre e calafrios são sintomas que podem estar presentes. Ocasionalmente, diarréia com sangue ou muco pode ser observada.
É importante ressaltar que vinagre (ácido acético) e limão não inviabilizam tais micro-organismos.
Pode-se concluir que é relevante e necessária a adoção de medidas preventivas para o controle de veiculação dos referidos agentes. Essas medidas incluem: a seleção de área de captura desses organismos (área selecionada de águas livres de contaminação), a depuração após captura, o controle de água e algas que as ostras usam como alimento, seguida de depuração. Uma outra medida possível para controlar a contaminação é a irradiação ionizante. Salmonella sp, Shigella sp, Escherichia coli O157:H7 e Vibrio cholerae toxigênico podem estar presentes nesses animais causando doenças transmitidas por alimentos (DTA). Na ocorrência de caso de surto alimentar (2 ou mais casos), deve-se realizar a notificação imediata às Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica locais.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Diplomatas conhecem certificação de carnes, café e frutas

Petrolina/PE (10.7.2009) - Propriedades e frigoríficos de aves, suínos e bovinos foram visitadas por 23 diplomatas brasileiros, durante a primeira edição do Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro. Os profissionais, que atuam em postos estratégicos no exterior, acompanharam o processo de certificação sanitária dos produtos.
De acordo com o ministro conselheiro da Embaixada do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Arthur Nogueira, o trabalho dos fiscais federais agropecuários do Mapa é eficiente, já que as equipes atuam em todas as etapas de produção. “Vale ressaltar que o volume de abate de frangos em um único frigorífico chega a 270 mil por dia, envolvendo mais de três mil funcionários em todas as etapas do processo”, completou Nogueira.
Em Patrocínio/MG, os diplomatas verificaram o processo de fabricação de café, as instalações do centro de excelência do produto, que capacita produtores e o trabalho desenvolvido pela Cooperativa do Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado (Coocacer).
Nesta sexta-feira, os profissionais visitarão áreas de produção de frutas em Petrolina/PE e Juazeiro/BA. Na próxima semana, além de se reunirem com representantes do agronegócio brasileiro, conhecerão o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), em Campinas/SP, e uma usina de cana-de-açúcar, no Paraná. O encerramento do programa será próxima sexta-feira 17, em Brasília.

Fonte: Agricultura. Diplomatas conhecem certificação de carnes, café e frutas. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/pubacs_cons/!ap_detalhe_noticia_cons_web?p_id_publicacao=15347 Acesso em: 10 jul 2009.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ovos deverão ter rótulo com indicações de preparo e consumo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou nessa terça-feira (16/06/09) uma norma que determina a obrigatoriedade, nos rótulos de todos os ovos comercializados no país, das seguintes advertências: "O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde" e "Manter os ovos preferencialmente refrigerados".
Depois de publicada, as empresas terão 180 dias para se adaptar à nova regra. "Pretendemos alertar a população sobre procedimentos que podem ajudar a evitar a transmissão da salmonella pelo ovo. Essa bactéria é muito comum na casca e no interior deste alimento cru e pode causar infecções alimentares", explica Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa.
A decisão é fundamentada em estudo do Ministério da Saúde, que aponta o ovo como principal alimento envolvido em surtos de doenças transmitidas por alimentos no país se considerado como agente causador a salmonella. Dados apontam que, entre 1999 e 2007, o consumo de ovos crus ou mal cozidos foi responsável por 22,6% dos 5.699 casos desse tipo de doença notificados ao Ministério da Saúde. O estudo demonstra, ainda, que as residências são os locais com maior ocorrência desses surtos, com 48,5% do total, seguidas de restaurantes (18,8%) e escolas (11,6%).

Fonte: Ovos deverão ter rótulo com indicações de preparo e consumo. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/noticia/ler/?idNoticia=14139 Acesso em: 19 jun 2009.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Decreto regulamenta produção e comércio de bebidas

O padrão de identidade e qualidade das bebidas nacionais foi atualizado, nesta sexta-feira (5), por meio do decreto nº 6.871, publicado no Diário Oficial da União. O regulamento detalha e disciplina alguns pontos da Lei nº 8.914, de 1994, como produção, registro, fiscalização, além da importação e exportação de bebidas, com exceção de vinhos, vinagre, suco de uva e bebidas derivadas da uva e do vinho.
O decreto estipula como devem ser feitas e quais as matérias-primas utilizadas na fabricação das bebidas. Para exportação, permite que a composição e a rotulagem da bebida sejam feitas conforme o mercado do país de destino da mercadoria (exceto para as bebidas típicas do Brasil).
Com a atualização do regulamento, o trâmite para registrar bebidas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fica mais rápido, pois dispensa de aprovação da rotulagem. Além disso, facilita a exportação do produto, pois, segundo as novas regras, a rotulagem poderá atender especificamente as exigências do país importador. A descentralização das atividades também é um ponto abordado no decreto, conforme determinado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Fonte: Decreto regulamenta produção e comércio de bebidas. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em: 16 jun 2009.

quarta-feira, 11 de março de 2009

LANÇAMENTO


Convido a todos para o lançamento de três vídeos e um sítio virtual, http://www.cuidardosalimentos.fiocruz.br/ , a ser realizado conforme informações no convite acima.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Lançamento do Projeto


Convido a todos para o lançamento de três vídeos e um sítio virtual, www.cuidardosalimentos.fiocruz.br , a ser realizado conforme informações no convite acima.

terça-feira, 3 de março de 2009

Brasil adere a acordo de pesca em alto-mar

O Brasil tornou-se o 38º Estado Parte do acordo da FAO para promover o cumprimento das medidas internacionais de conservação e gestão dos recursos pesqueiros em alto mar pelos navios de pesca.
Em cerimônia realizada na sede da FAO, em Roma, Itália, o ministro da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca do Brasil, Altemir Gregolin, depositou formalmente o instrumento de aceitação brasileiro.
Este acordo é um dos poucos instrumentos internacionais legalmente vinculadores que tratam das atividades de pesca em alto mar - fora das zonas econômicas exclusivas dos países. Os Estados Parte do Acordo devem tomar medidas ativas para assegurar que os navios de pesca com sua bandeira sigam práticas responsáveis de pesca em alto mar.
Em discurso, Gregolin disse que o Brasil se orgulha de ter participado ativamente de todos os processos de negociação dos instrumentos jurídicos internacionais em vigor com respeito às atividades de pesca e aquicultura e afirmou que o presente instrumento de aceitação representa a reafirmação do compromisso do governo brasileiro com a sustentabilidade da pesca em alto mar por meio do pleno exercício das responsabilidades, jurisdição e controle sobre os navios pesqueiros que levam a bandeira do país.
“Com a adesão de cada novo país ao acordo nos aproximamos da meta de garantir que cada barco que pesque em alto mar realize a atividade de forma responsável, assegurando uso sustentável dos recursos pesqueiros marinhos”, acrescentou o diretor-geral adjunto de Pesca da FAO, Ishiro Nomura. “Felicitamos a participação brasileira e esperamos que outros países sigam esse exemplo”.
A adesão brasileira aconteceu no marco da 28ª Sessão do Comitê de Pesca da FAO, que acontece em Roma. O encontro tem a participação de representantes de mais de 80 países que debaterão, entre outros temas, o relatório O Estado Mundial da Pesca e Aquicultura (SOFIA) de 2008, divulgado hoje na sede da FAO.
Segundo o documento, as práticas de pesca responsável precisam ser mais utilizadas e os planos de gestão devem ser expandidos para incluir estratégias relacionadas à mudança climática.
“Ainda que nem sempre sejam aplicadas, as melhores práticas já colocadas no papel oferecem ferramentas claras e provadas para aumentar a resistência da pesca ao cambio climático”, afirmou Kevern Cochrane, um dos autores do estudo. “Portanto, a mensagem aos pescadores e às autoridades pesqueiras é clara: alinhem-se às boas práticas existentes, como aquelas incluídas no Código de Conduta para Pesca Responsável da FAO, e terão dado um passo importante para mitigar os efeitos da mudança climática”.
Situação na América Latina e Caribe
América Latina e Caribe é a região que apresenta a maior taxa de crescimento de produção da aquicultura no mundo. O crescimento médio anual da aquicultura na região foi de 22% entre 1970 e 2006, enquanto a média mundial foi de 8,8%. Segundo o SOFIA, isso é relevante porque é possível que já se tenha alcançado o máximo potencial produtivo dos recursos marinhos naturais e o futuro da produção deverá basear-se na aquicultura.
“A aquicultura é o setor da produção de alimentos de origem animal que cresce mais rápido e, pela primeira vez, pode abastecer a metade do total de pescado consumido no mundo”, acrescentou Jorge González, Oficial Principal de Pesca do Escritório Regional da FAO.
O SOFIA informa que o Chile é o segundo maior produtor de salmão do mundo, com 31% do total, e o sétimo maior produtor de pescados para consumo humano. Na última década, a produção total de salmão na América Latina e Caribe superou a de camarão, graças ao crescimento da produção chilena.
Em relação à Amazônia, o SOFIA observa que 60% das populações de peixes estão subexploradas e 30% estão sobre-exploradas ou em recuperação. “América Latina e Caribe têm um excedente de pescado, mas em geral sua população prefere comer carne vermelha. No entanto, parece provável que esse padrão de consumo se modifique lentamente, aumentando o consumo de pescado graças ao aumento dos canais de distribuição e a preferência crescente por alimentos saudáveis”, disse González.
De acordo ao SOFIA, em 2015, a população da América Latina poderá consumir 20% mais pescado que atualmente.
No Brasil, a pedido da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (SEAP), a FAO está dando apoio metodológico ao governo brasileiro para adequar as atividades de pesca às normas internacionais de pesca responsável.


Mais informação (disponível em espanhol e em inglês)
Nota à imprensa da Sede “La pesca mundial necesita prepararse para el cambio climático”: http://www.fao.org/news/story/es/item/10343/icode/

Documento “ O Estado Mundial da Pesca e Aquicultura (SOFIA) de 2008”: http://www.fao.org/docrep/011/i0250s/i0250s00.htm

Pesca – Escritório Regional da FAO para América Latina e Caribe: http://www.rlc.fao.org/es/pesca/

Subcomitê sobre Aquicultura de la FAO: http://www.rlc.fao.org/es/pesca/subco.htm
Fonte:
FAO. Notícias. Brasil adere a acordo de pesca em alto-mar. Disponível em: http://www.onu-brasil.org.br/view_news.php?id=7457 Acesso: 03 mar 2009.