sexta-feira, 14 de agosto de 2009

"New York Times" cria clube para amantes de vinho

O "New York Times" anunciou o lançamento de um clube para os amantes de vinho nos Estados Unidos no último dia 13, que os permitirá descobrir e degustar fora de suas casas a bebida de vários países do mundo e a diferentes preços.Os membros deste novo clube receberão suas encomendas em caixas de seis garrafas, das quais quatro serão de diferentes variedades de vinho tinto e duas de branco. As caixas serão acompanhadas por notas sobre degustações e outras informações dos arquivos do "New York Times" sobre pratos, vinhos e viagens relacionadas. Os enófilos poderão experimentar vinhos de pequenas adegas, com produções limitadas e que não estão disponíveis em outras associações similares, explicou a empresa, em comunicado de imprensa."Muitos de nossos leitores que desfrutam de um bom vinho apreciarão as variedades e estilos destas vinícolas e terão uma experiência de degustação única", manifestou Thomas Carley, vice-presidente de Planejamento Estratégico da editora do jornal. O clube oferece dois níveis de qualidades e preços dos vinhos. Uma caixa para ocasiões mais especiais custará US$ 180, já os mais comuns virão em um pacote por US$ 90. A companhia Global Wine operará o clube, que conta com seu próprio site, através do qual o cliente pode efetuar as compras e acessar informações sobre as variedades oferecidas aos consumidores.

Fonte: New York Times cria clube para amantes de vinho. Disponível em: http://noticias.uol.com.br/ultnot/2009/08/13/ult1767u150472.jhtm Acesso em 13 ago 2009.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Embrapa Aquicultura e Pesca tem estrutura aprovada

Ministros da Pesca e Aquicultura e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento reuniram-se para aprovar o Centro Nacional. A Embrapa Aquicultura e Pesca teve sua estrutura definida em reunião que ocorreu na quarta-feira, 22 de julho, entre os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, além do diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Arraes e do Secretário de Planejamento da Pesca e Aquicultura, José Claudenor Vermohlen. Na reunião definiu-se que haverá uma sede para unidade da Embrapa, que irá coordenar e articular a pesquisa do setor, envolvendo outros centros de estudos em todo o país. “A ideia é que a unidade comece a funcionar ainda este ano. O investimento em pesquisa nessa área trará benefícios para o país, que tem grande potencial para o pescado, um alimento nobre, e para o aquicultor que terá mais renda”, enfatiza o ministro da Aquicultura e Pesca, confirmou o ministro Gregolin. As pesquisas que são desenvolvidas no setor serão articuladas e terão mais investimento. Será organizada uma rede nacional de pesquisa, e também regionalizada. A estrutura da rede prevê ainda a contratação, este ano, de pesquisadores especializados em Aquicultura e Pesca.

Fonte:
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Embrapa Aquicultura e Pesca tem estrutura aprovada. Disponível em: JC e-mail 3812, de 24 de Julho de 2009. Acesso em: 28 jul 2009.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Diplomatas conhecem certificação de carnes, café e frutas

Petrolina/PE (10.7.2009) - Propriedades e frigoríficos de aves, suínos e bovinos foram visitadas por 23 diplomatas brasileiros, durante a primeira edição do Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro. Os profissionais, que atuam em postos estratégicos no exterior, acompanharam o processo de certificação sanitária dos produtos.
De acordo com o ministro conselheiro da Embaixada do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Arthur Nogueira, o trabalho dos fiscais federais agropecuários do Mapa é eficiente, já que as equipes atuam em todas as etapas de produção. “Vale ressaltar que o volume de abate de frangos em um único frigorífico chega a 270 mil por dia, envolvendo mais de três mil funcionários em todas as etapas do processo”, completou Nogueira.
Em Patrocínio/MG, os diplomatas verificaram o processo de fabricação de café, as instalações do centro de excelência do produto, que capacita produtores e o trabalho desenvolvido pela Cooperativa do Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado (Coocacer).
Nesta sexta-feira, os profissionais visitarão áreas de produção de frutas em Petrolina/PE e Juazeiro/BA. Na próxima semana, além de se reunirem com representantes do agronegócio brasileiro, conhecerão o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), em Campinas/SP, e uma usina de cana-de-açúcar, no Paraná. O encerramento do programa será próxima sexta-feira 17, em Brasília.

Fonte: Agricultura. Diplomatas conhecem certificação de carnes, café e frutas. Disponível em: http://extranet.agricultura.gov.br/pubacs_cons/!ap_detalhe_noticia_cons_web?p_id_publicacao=15347 Acesso em: 10 jul 2009.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ovos deverão ter rótulo com indicações de preparo e consumo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou nessa terça-feira (16/06/09) uma norma que determina a obrigatoriedade, nos rótulos de todos os ovos comercializados no país, das seguintes advertências: "O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde" e "Manter os ovos preferencialmente refrigerados".
Depois de publicada, as empresas terão 180 dias para se adaptar à nova regra. "Pretendemos alertar a população sobre procedimentos que podem ajudar a evitar a transmissão da salmonella pelo ovo. Essa bactéria é muito comum na casca e no interior deste alimento cru e pode causar infecções alimentares", explica Maria Cecília Brito, diretora da Anvisa.
A decisão é fundamentada em estudo do Ministério da Saúde, que aponta o ovo como principal alimento envolvido em surtos de doenças transmitidas por alimentos no país se considerado como agente causador a salmonella. Dados apontam que, entre 1999 e 2007, o consumo de ovos crus ou mal cozidos foi responsável por 22,6% dos 5.699 casos desse tipo de doença notificados ao Ministério da Saúde. O estudo demonstra, ainda, que as residências são os locais com maior ocorrência desses surtos, com 48,5% do total, seguidas de restaurantes (18,8%) e escolas (11,6%).

Fonte: Ovos deverão ter rótulo com indicações de preparo e consumo. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/noticia/ler/?idNoticia=14139 Acesso em: 19 jun 2009.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Decreto regulamenta produção e comércio de bebidas

O padrão de identidade e qualidade das bebidas nacionais foi atualizado, nesta sexta-feira (5), por meio do decreto nº 6.871, publicado no Diário Oficial da União. O regulamento detalha e disciplina alguns pontos da Lei nº 8.914, de 1994, como produção, registro, fiscalização, além da importação e exportação de bebidas, com exceção de vinhos, vinagre, suco de uva e bebidas derivadas da uva e do vinho.
O decreto estipula como devem ser feitas e quais as matérias-primas utilizadas na fabricação das bebidas. Para exportação, permite que a composição e a rotulagem da bebida sejam feitas conforme o mercado do país de destino da mercadoria (exceto para as bebidas típicas do Brasil).
Com a atualização do regulamento, o trâmite para registrar bebidas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fica mais rápido, pois dispensa de aprovação da rotulagem. Além disso, facilita a exportação do produto, pois, segundo as novas regras, a rotulagem poderá atender especificamente as exigências do país importador. A descentralização das atividades também é um ponto abordado no decreto, conforme determinado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa).

Fonte: Decreto regulamenta produção e comércio de bebidas. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em: 16 jun 2009.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Consumidor já valoriza a certificação

Brasil quer liderar criação de selo socioambiental agropecuário Daniela Chiaretti escreve para o “Valor Econômico”: O consumidor brasileiro compraria um produto florestal com certificado ambiental e pagaria um valor maior por isso. E mais gente diz que daria preferência a carnes, frutas ou legumes que viessem com um selo garantindo sua produção de acordo com o manual socioambiental, mesmo que fossem mais caras que as de origem incerta e duvidosa. É esse o diagnóstico de uma pesquisa Datafolha encomendada pela ONG ambientalista Amigos da Terra - Amazônia Brasileira e feita com 2055 pessoas, de 18 anos ou mais, espalhadas pelo país.
No primeiro caso, 81% dos entrevistados disseram que sim, escolheriam madeiras, pisos, portas ou mel e castanhas que fossem mais "verdes" e socialmente justos. No segundo, 85% revelaram que pagariam mais caro por produtos agrícolas ou carne certificada - uma prática recente e ainda tímida no Brasil."A pesquisa mostra uma familiarização progressiva do brasileiro com o tema e a disponibilidade de pagar por isso" comemora Roberto Smeraldi, diretor da Amigos da Terra. "E pedir o mesmo nos produtos agropecuários me parece uma evolução importante". O ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, hoje coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, é mais cético e relativiza a promessa do consumidor. "Este mercado ainda não é claro", diz. "Na hora de expressar a intenção, o pessoal diz que pagaria mais. Mas lá no supermercado, quando se apresenta um produto mais caro e outro mais barato, o cliente fica com o barato." E emenda: "Mas acho que, no longo prazo, isso vai acontecer. "Smeraldi e Rodrigues, junto de outros ambientalistas, produtores e sindicalistas, estão à frente de uma experiência pioneira no país - a Iniciativa Brasileira para Certificação Agrícola e Pecuária -, que começou há três anos. A lógica do movimento é a constatação que o Brasil está em primeiro ou segundo lugar na produção das principais commodities do mundo e seria natural que liderasse um processo de certificação agropecuária."Não quero correr o risco de ter que engolir a certificação de terceiros ou uma picaretagem", diz Rodrigues. "Pensamos em montar algo sério, uma certificação sobre a égide do tropicalismo, em um processo de equilíbrio entre produtor, ambientalista e consumidor. "Dentro do fórum, ambientalistas e exportadores puxam o coro de critérios rigorosos, para dar credibilidade ao processo. Quem trabalha mais no mercado interno tende a puxar o freio, dizer que muita sofisticação excluirá participantes. A sinalização da pesquisa Datafolha, no entanto, é a de que os consumidores querem conhecer a origem dos produtos que compram.Há dois anos, uma outra pesquisa com amostra semelhante foi feita pelo Ministério do Meio Ambiente com a organização não governamental ISER e conduzida pelo Vox Populi. Ali, a marca da mais famosa certificação no Brasil, o selo FSC do Forest Stewardship Council, era desconhecida do público. Agora, na enquete Datafolha, 20% dos entrevistados disseram conhecer produtos com selo FSC. De maneira espontânea, citaram a Faber-Castell e a Natura como empresas que exibem o selo em seus produtos."Apesar da crise e de tudo o que está acontecendo, nunca a certificação cresceu tanto", diz o biólogo brasileiro Roberto Waack, chairman do FSC, entidade internacional com base na Alemanha. "Os níveis de crescimento são históricos", reforça. O Brasil, lembra, é muito forte no segmento de florestas plantadas, mas tem participação tímida na produção de madeira tropical certificada. Luis Fernando Guedes Pinto, secretário-executivo do Imaflora, o principal certificado do Brasil, diz que "a sociedade brasileira acordou para o fato que a agropecuária é o grande vetor de impacto no país, seja de desenvolvimento, degradação ou condições de trabalho". Segundo ele, o consumidor ainda não entende a conexão que o açúcar, o café ou o bife têm com o ambiente ou a vida das pessoas. "Mas começa a demonstrar que quer ser informado sobre isso".No front empresarial, destaca, "existe um grupo de empresários que merece ser diferenciado, que têm tecnologia, conservam o ambiente, tratam bem seus trabalhadores, e a prova disso é que a certificação só aumenta. É um instrumento diferenciador, a garantia daquela diferença."A pesquisa Datafolha não explorou um dos tópicos mais atuais no debate de selos e rótulos - o dos produtos que têm organismos geneticamente modificados, mais conhecidos como transgênicos, em sua formulação. A legislação determina, mas os fabricantes não rotulam, amparando-se na ambiguidade da lei ou na dificuldade de se provar a presença do transgênico no produto."Todos têm o direito de saber o que estão comendo" diz Rafael Cruz, coordenador da campanha transgênicos do Greenpeace. "Se podemos saber se um produto têm corantes porque não saber que foi modificado geneticamente?" questiona. "As empresas têm que cumprir a determinação e o Ministério da Agricultura deve fiscalizar a cadeia, do campo à prateleira."(Valor Econômico, 18/5)

Fonte:
Jornal da Ciência. Consumidor já Valoriza a Certificação. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=63493 Acesso em: 19 maio 2009.