terça-feira, 29 de julho de 2008

VI Seminário da Agroindústria

O seminário da Agroindústria - SEMINAGRO - é um evento promovido pelo Grupo de Pesquisa “Agroindústria e a interação do homem com o ambiente”, com o intuito de promover a integração entre o meio acadêmico e empresarial; disseminar conhecimentos e discutir os problemas do sistema agroalimentar, enfocando as novas tecnologias de processos, tendências de mercado e modelos de gestão.
Contando com a participação de profissionais, empresários, pesquisadores, professores e estudantes de cursos técnicos, de graduação e pós-graduação, já foram realizados cinco eventos: I SEMINÁRIO DA AGROINDÚSTRIA, em dezembro de 2002, com o tema “Os desafios dos empreendimentos locais”; II SEMINÁRIO DA AGROINDÚSTRIA, em dezembro de 2003, com o tema “Agronegócio, uma vocação nacional”; III SEMINÁRIO DA AGROINDÚSTRIA, em dezembro de 2004, com o tema “Segurança alimentar e fome zero”; IV SEMINÁRIO DA AGROINDÚSTRIA, em dezembro de 2006, com o tema “Inclusão social pelo agronegócio” e o V SEMINÁRIO DA AGROINDÚSTRIA, em dezembro de 2007, com o tema “A agroindústria como fator de agregação de valor”.

Mais informações em:
http://seminagro.com.br/ Acesso em: 29 julho 2008.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Bactéria da úlcera “chegou à América antes de Colombo”

Estudo encontrou bactéria em múmias mexicanas com quase 660 anos Cientistas mexicanos anunciaram ter descoberto uma prova de que a bactéria que causa a úlcera estava presente na América antes do descobrimento por Cristóvão Colombo, em 1492, diferentemente do que se imaginava. A equipe, da Universidade Nacional Autônoma do México, estudou amostras de tecido de corpos mumificados encontrados em uma caverna no Estado de Chihuahua, no norte do país, e descobriram nelas traços da bactéria causadora da doença, a Helicobacter pylori. Duas amostras estudadas de tecido gástrico dos corpos, que datam de aproximadamente do ano 1350, apresentaram sinais da bactéria. Este é o primeiro caso comprovado da presença da Helicobacter pylori em populações pré-colombianas. Úlceras e câncer Os pesquisadores analisaram amostras de tecido gástrico, da língua e do cérebro de dois dos seis corpos mumificados encontrados - o de um homem adulto e o de um menino. Nos dois cadáveres, o processo de mumificação ocorreu de forma natural, devido às condições ambientais especiais existentes na Caverna das Ventanas, onde foram achadas. A infecção pela Helicobacter pylori afetaria cerca de metade da população humana. Entre os infectados, 15% desenvolvem úlceras e, 3%, câncer do estômago.
O estudo foi publicado na publicação científica BMC Microbiology. (BBC Brasil).
Fonte:
Jornal da Ciência. E-mail 3555, de 16 de Julho de 2008. Disponível em:http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=57369 Acesso em: 17 jul 2008.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Brasil ocupa a 15ª posição no ranking de produção científica

A produção científica brasileira já ocupa a 15ª posição no ranking da produção científica mundial. Com 19.428 artigos publicados em 2007, o País responde por 2,02% de todos os artigos publicados no mundo, à frente de Suíça (1,89%) e Suécia (1,81%), e atrás de Holanda (2,55%) e Rússia (2,66%). Os números foram divulgados nesta terça-feira, dia 8 de julho, Dia Nacional da Ciência, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Os números são baseados em dados do Instituto para Informação Científica (ISI, na sigla em inglês), dos EUA, que monitora 10 mil publicações em todo o mundo. Entre os países latino-americanos, o México aparece em segundo lugar na 28ª posição, com 7.469 artigos publicados (0,78%). O primeiro colocado em números absolutos é os EUA, com 297.769 artigos (30,95%), seguida da China, com 89.777 (9,33%), e Alemanha, com 75.400 (7,84%). O anúncio frisou ainda que a área brasileira que se destaca no âmbito mundial em produção científica é a agricultura, com 4.139 artigos produzidos entre 2003 e 2007 – 4% da produção total em todo o mundo. Já dentro do País, o destaque vai para a medicina: 3.745 artigos publicados em 2007. Entre os artigos brasileiros citados nos últimos quatro anos, 71% são da área de neurociências. Segundo a Capes, quando combinados os fatores território (países com mais de 4 milhões de Km2), população (países com mais de 100 milhões de habitantes) e economia (países com PIB maior do que US$ 400 milhões), o Brasil figura entre os quatro primeiros produtores científicos do mundo, junto com a Rússia, os Estados Unidos e a China.

Mais informações: http://www.capes.gov.br/ Acesso em: 11 jul 2008.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Brasil e Portugal criarão Bolsas de estudo em saúde

Relação bilateral envolverá troca de experiências entre os dois países. Brasil e Portugal querem criar um sistema de bolsas de estudo para a área de saúde, além de mecanismo de troca de experiências nos setores de regulação de medicamentos, políticas de controle do tabagismo e de transplantes e inovação em gestão hospitalar. A informação foi dada pelo ministro José Gomes Temporão, na abertura do “Simpósio sobre Saúde Brasil-Portugal 200 anos”, nesta segunda-feira (7), realizada na Academia Nacional de Medicina, que contou com a presença da ministra da Saúde de Portugal, Ana Jorge. “A primeira medida será mapear as áreas de interesse, trabalhar em seu detalhamento. Em novembro, teremos um novo encontro em Portugal, quando será assinado um termo de cooperação entre Brasil e Portugal, no campo da saúde pública”, disse Temporão. A proposta é que seja intensificada a formação de pessoal especializado e a cooperação dos institutos de saúde, além de fortalecer os trabalhos nos países africanos de língua portuguesa, como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde.O evento binacional tem o objetivo de estreitar as relações entre os dois países, dentro das comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, que coincidem com os 20 anos de implantação do SUS. Na abertura, a ministra Ana Jorge destacou principais pontos do sistema de saúde de Portugal e o ministro Temporão apresentou o programa Mais Saúde.O simpósio continua na Fiocruz até 9 de julho, com conferências sobre os sistemas de saúde no Brasil e em Portugal e cooperação técnica entre a comunidade de países de língua portuguesa. Nesta terça-feira (8), as palestras terão a participação dos secretários de Atenção à Saúde, José Noronha, e de Vigilância em Saúde, Gerson Penna. Em novembro, o evento terá uma seqüência na capital portuguesa, Lisboa.

Outras informações:
Atendimento à Imprensa(61) 3315 3580 e 3315 2351Atendimento ao Cidadão0800 61 1997 e (61) 3315 2425

Fonte:
Ministério da Saúde. Brasil e Portugal criarão Bolsas de estudo em saúde. Disponível em: http://189.28.128.100/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=50498 Acesso em: 07 07 2008.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Símbolo da biopirataria, cupuaçu ganha status de fruta nacional do Brasil

Depois de uma série de disputas que se estenderam por seis anos, o Brasil pode, finalmente, dizer: "O cupuaçu é nosso" A lei que estabelece o produto como fruta nacional foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada ontem (20/5) no Diário Oficial. O cupuaçu é uma fruta tipicamente nacional. Do mesmo gênero do cacau, é alimento dos povos indígenas da região amazônica. Dela se faz sucos, cremes, sorvetes, geléias, doces e, mais recentemente, chocolate.O projeto para transformar o cupuaçu em fruta nacional, de autoria do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), tramitava no Congresso Nacional desde setembro de 2003. À época, ONGs que atuam na Amazônia compraram uma briga pela paternidade da fruta, mobilizadas pela contestação à concessão dos direitos de comercialização da marca "cupuaçu" à empresa japonesa Asahi Foods. A Asahi criou uma espécie de subsidiária, a Cupuacu International [sem cedilha], que pediu também o registro de patente para os métodos de produção industrial do cupulate, o chocolate obtido a partir da semente da fruta.A campanha "O Cupuaçu é Nosso" virou, à época, um símbolo da luta de ONGs contra a biopirataria. Foi comparada com o bordão "O Petróleo é Nosso", pregação que durou seis anos (entre 1947 e 1953) e resultou na criação da Petrobras. Entidades como a Embrapa e a Ceplac (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) comemoraram a sanção da lei. O diretor da Ceplac, Gustavo Moura, defendeu que outras plantas com valor econômico e social fossem protegidas, como o cacau e a seringa.

Fonte:
Jornal da Ciência. Símbolo da biopirataria, cupuaçu ganha status de fruta nacional do Brasil. E-mail 3516, de 21 de Maio de 2008. Acesso em: 21 maio 2008.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Biopirataria aumenta a desigualdade social

Indústria farmacêutica é criticada por não dividir lucros com países em desenvolvimento Graça Magalhães-Ruether escreve para “O Globo”: O ministro do meio ambiente da Alemanha, Sigmar Gabriel, criticou a exploração dos recursos genéticos dos países em desenvolvimento por parte das grandes empresas do mundo industrializado.Ao abrir a Conferência dos Países Signatários da Convenção de Biodiversidade da ONU, ontem, em Bonn, Gabriel afirmou que a divisão dos lucros obtidos com o uso desses recursos é uma reivindicação justa dos países em desenvolvimento, “uma questão de justiça”.— Os países industrializados devem reconhecer que é preciso dividir os lucros — disse Gabriel, ao alertar para a redução dramática da biodiversidade e a necessidade de criação de um acordo.Durante a reunião de duas semanas, que conta com a participação de cerca de seis mil representantes de 191 países, o Brasil defenderá como principal meta a regulamentação para o retorno dos benefícios financeiros.Fernando Coimbra, que chefia a delegação brasileira até a possível chegada do novo ministro do meio ambiente — Carlos Minc não confirmou presença — disse que o Brasil vai defender o combate à biopirataria, o uso ilegal dos recursos genéticos do pais por parte da multinacionais para a produção de medicamentos ou cosméticos e a “propriedade” dos conhecimentos tradicionais.— Quando empresas estrangeiras usarem conhecimentos tradicionais de tribos indígenas, por exemplo, o de que uma determinada erva tem um efeito curativo se for usado de determinada forma, então elas devem pagar pelo uso — afirmou Coimbra.Enquanto as multinacionais faturam milhões com as suas patentes de remédios, os países que forneceram a matéria-prima não recebem até agora um centavo. Muitos países industrializados manifestam a dúvida se é possível a regulamentação do uso desses recursos. Os EUA recusaram-se até agora a ingressar na convenção, embora sejam o pais que mais lucre com a biopirataria.

Fonte:
Jornal da Ciência. Biopirataria aumenta a desigualdade social. E-mail 3515, de 20 de Maio de 2008. Acesso em: 20 maio 2008.