quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Normas Específicas de Uva Industrial no Brasil

Normas Específicas de Uva Industrial no Brasil
       

          As normas específicas brasileiras de Uva Industrial estão disponíveis no Comunicado CONAB/MOC N.º 006, DE 28/02/2014.

Bibliografia:
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Disponível em http: www.conab.gov.br/conabweb/download/moc/titulos/T63s2013-2014.pdf


quarta-feira, 9 de abril de 2014




Decreto no  8.198, de 20 de fevereiro de 2014.

Regulamenta a Lei no 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8198.htm

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

   
       Vinho é uma bebida tradicional que se constitui numa grande prevenção de diversas enfermidades humanas. Os nutrientes do vinho estão discriminados na tabela abaixo, conforme dados da União Brasileira Vitinicultura.




Bibliografia:

UNIÃO BRASILEIRA DE VITINICULTURA. Disponível em: 

quarta-feira, 31 de março de 2010

Algas contra obesidade

Estudo feito no Reino Unido reforça que algas marinhas têm elevado potencial de reduzir a absorção de gordura pelo organismo. Produto foi testado em pães
Algas marinhas podem se tornar uma importante alternativa contra a epidemia de obesidade. A conclusão é de uma pesquisa feita no Reino Unido e apresentada na reunião da American Chemical Society, em São Francisco, na semana passada.
O estudo verificou que as algas têm potencial de reduzir a quantidade de gordura pelo organismo em cerca de 75%. Os pesquisadores, da Universidade de Newcastle, adicionaram fibras obtidas das algas em pães, de modo a desenvolver alimentos que ajudem a perder peso ao serem consumidos.
O grupo liderado por Iain Brownlee e Jeff Pearson observou que o alginato, a fibra natural encontrada nas algas, diminui a absorção de gordura pelo organismo de modo muito mais eficiente do que a maioria dos tratamentos atuais contra obesidade.
Com o uso de um sistema digestivo artificial, os cientistas testaram a eficácia de mais de 60 tipos de fibras naturais ao medir a quantidade de gordura que era digerida e absorvida em cada caso. As algas apresentaram o melhor resultado.
Alginatos são comumente usados como espessantes ou estabilizantes em alguns tipos de alimentos. Segundo os pesquisadores, quando adicionados à massa de pães em testes cegos, os produtos resultantes foram considerados melhores do que o pão branco comum com relação à textura e gosto.
"Obesidade é um problema que não para de crescer e muitas pessoas acham difícil seguir uma dieta ou um programa de exercícios físicos com o objetivo de perder peso", disse Brownlee.
"Os alginatos têm um grande potencial para o uso no controle de peso e, quando adicionados aos alimentos, oferecem a vantagem adicional de ampliar a quantidade de fibra", apontou.
A próxima etapa da pesquisa será verificar, por meio de experimentos com voluntários, se os resultados observados no laboratório podem ser reproduzidos em circustâncias normais.
"Verificamos que o alginato reduz significativamente a digestão de gorduras. Isso sugere que, se pudermos adicionar essa fibra natural a produtos ingeridos diariamente - como pão, biscoitos ou iogurte -, até três quartos da gordura contida nessa refeição podem simplesmente passar pelo corpo sem serem absorvidos", disse Brownlee.
A pesquisa é parte de um projeto de três anos financiado pelo Biotechnology and Biological Sciences Research Council, do Reino Unido.

Fonte: Jornal da Ciência. Algas contra obesidade. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=69999 Acesso em 31 mar 2010.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Denominação de Origem Vale dos Vinhedos


Os dias 19 e 20 de novembro foram um novo marco para a vitivinicultura. Os primeiros vinhos que buscam a certificação de Denominação de Origem (DO) no Brasil foram avaliados no laboratório de análise sensorial da Embrapa Uva e Vinho.
Mais uma vez, as pioneiras são as vinícolas do Vale dos Vinhedos, representadas pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale).
Na primeira etapa, o grupo de sete degustadores oficiais e cinco convidados avaliaram 14 vinhos, sendo cinco vinhos para Denominação de Origem e nove para Indicação de Procedência. No segundo dia, avaliaram 11 vinhos tintos e dois base para espumante. Os vinhos avaliados oriundos de 9 vinícolas totalizarão 1.134.000 garrafas certificadas, destas 780 mil garrafas pleiteiam à Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (I.P.V.V.) e 354 mil, a Denominação de Origem (DO).
De acordo com o chefe de P&D da Embrapa Uva e Vinho e coordenador das degustações, pesquisador Mauro Zanus, esse é último ano em que serão analisados vinhos para Indicação de Procedência. Ainda, segundo Zanus, no próximo ano serão avaliados apenas vinhos candidatos à Denominação de Origem, os quais devem ter um grau de exigência maior. “Queremos que os vinhos aprovados para Denominação de Origem tenham um padrão qualitativo superior e uma maior tipicidade de cor e sabor atribuída pelas especificidades da região de produção (terroir)”, destacou Zanus.
Ademir Brandelli, presidente do Conselho Regulador da Aprovale e responsável pela condução dos trabalhos, comenta que das nove vinícolas participantes, quatro estão solicitando a I.P.V.V., outras quatro buscam a DO e uma está inscrita para a obtenção de selos nas duas categorias. "Já estamos trabalhando nas degustações para formalizar a DO que dará ao Vale dos Vinhedos o status de região de excelência na elaboração de vinhos de alta qualidade", destacou Brandelli. Além do resultado da avaliação sensorial, os vinhos são submetidos a análises físico-químicas laboratoriais para sua aprovação final.
Brandelli comenta ainda que as regras da DO ainda estão sendo finalizadas pelo Conselho Regulador, composto por representantes das vinícolas, da Embrapa Uva e Vinho e da Universidade de Caxias do Sul (UCS), entidades pioneiras no apoio técnico para a Aprovale desde os primeiros passos em buscada IP. Após esta validação, o processo ainda será remetido para avaliação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), responsável pela emissão da certificação.
Avaliadores: As degustações foram feitas por três técnicos da Embrapa Uva e Vinho (Mauro Zanus, Alberto Miele e Irineo DalL 'Agnol), um representante da Associação Brasileira de Enologia (Antonio Czarnobay) e três membros de vinícolas do Vale dos Vinhedos (João Valduga, Dario Crespi e Ademir Brandelli).

Fonte:
Embrapa Uva e Vinho. Denominação de Origem Vale dos Vinhedos. Disponível em: http://www.cnpuv.embrapa.br/ Acesso em 26 nov 2009.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Bionanotecnologia contra febre aftosa


Utilizando biossensores compostos por proteínas e nanopartículas, grupo da USP, em São Carlos, desenvolve tecnologia para monitorar vacinação de bovinos contra febre aftosa
Utilizando biossensores compostos por proteínas e nanopartículas, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um método inovador para detectar, em bovinos, o anticorpo da febre aftosa em animais.
O detector está sendo desenvolvido no Laboratório de Nanomedicina e Nanotoxicidade do Grupo de Biofísica do IFSC, coordenado pelo professor Valtencir Zucolotto. O projeto teve participação de Sérgio Mascarenhas e Gustavo Frigieri, do Instituto de Estudos Avançados do IFSC, e Bonald Figueiredo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
De acordo com Zucolotto, as atividades do laboratório estão focadas no projeto "Estudo da interação entre materiais nanoestruturados e sistemas biológicos: aplicações ao estudo de nanotoxicidade e desenvolvimento de sensores para diagnóstico", financiado pela Fapesp na modalidade Auxílio à Pesquisa.
O projeto específico de desenvolvimento do detector é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo Zucolotto, a principal utilidade do biossensor, que utiliza conceitos de nanobiotecnologia, será o monitoramento da vacinação do gado contra a febre aftosa. Atualmente, segundo ele, o controle é feito apenas pela apresentação da nota fiscal da compra da vacina.
"A contaminação pode ser detectada clinicamente sem muita dificuldade, pelas feridas na boca e nos pés dos animais. Mas precisávamos de um método prático e eficiente para detectar a vacinação. O biossensor é capaz de fazer isso, porque detecta a presença de anticorpos da febre aftosa", disse Zucolotto à Agência Fapesp.
O pesquisador afirma que, além da apresentação da nota fiscal da compra da vacina, o outro método atualmente disponível para a detecção da vacinação é o uso de imunoensaios Elisa. Mas o inconveniente dessa alternativa é o maior custo e a necessidade de laboratórios especializados.
"Com o detector que estamos desenvolvendo, o pecuarista ou a vigilância sanitária podem verificar a vacinação em campo. Nenhum teste atualmente pode ser feito com essa praticidade. O leitor de Elisa é inviável para pequenos produtores. E a apresentação das notas fiscais é evidentemente um método ineficaz de controle", disse.
O novo método, segundo ele, pode ser utilizado por qualquer pessoa com formação técnica, diretamente no campo. "Os testes atuais custam em média R$ 20 mil. O nosso kit de detecção deverá ter o preço na escala de centenas de reais, apenas", declarou.
Segundo ele, a tecnologia do biossensor já foi completamente desenvolvida e teve sua eficácia testada no primeiro ano do projeto. Nos próximos dois anos o grupo trabalhará no desenvolvimento do produto. Um piloto do equipamento já deverá estar disponível dentro de um ano.
"Quando o kit estiver desenvolvido, um zootécnico poderá fazer o teste simplesmente gotejando o sangue do animal sobre lâminas que farão parte do equipamento. A resposta é dada a partir de diferenças na corrente elétrica, por meio de um circuito acoplado ao detector. Isso é possível com o uso de nanopartículas", afirmou.
Zucolotto afirma que a meta do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, é eliminar a febre aftosa do continente sul-americano até 2010. A vacinação contra febre aftosa ocorre duas vezes por ano. A expectativa é que aproximadamente 400 milhões de doses sejam dadas a um rebanho bovino composto por 150 milhões de cabeças de gado.
Desde 2005 o país não registra nenhum caso de febre aftosa. "O último atingiu os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná e causou um embargo internacional ao produto. É preciso um monitoramento contínuo da vacinação, pois a doença pode fugir do controle rapidamente", disse.

Fonte:
Jornal da Ciência. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=66574 Acesso em 09 nov 2009.