sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Por que o Brasil produz biodiesil de soja?


Acreditando no potencial que a mamona e o dendê teriam em promover a inclusão social (uso intensivo de mão de obra, que, em empreendimentos familiares seria abundante - mas não é) e o desenvolvimento regional (são culturas preferencialmente cultivadas nas regiões Norte e Nordeste), o governo federal elegeu-as como o carros-chefe do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). Isenções fiscais favoreceram e favorecem as duas oleaginosas que, no entanto, não reagiram. Sua produção nos anos de 1976, 1986, 1996 e 2006 foi de 202, 115, 96 e 108 toneladas para o caroço de mamona e de 242, 210, 134, 122, respectivamente, para o óleo de dendê, indicando que a mamona e o dendê precisam mais do que estímulos fiscais e discursos oficiais para serem adotadas pelos agricultores brasileiros.
A produção brasileira de biodiesel do último mês deixa clara a preferência de produtores de oleaginosas e, conseqüentemente, das indústrias de biodiesel: 80%, dos cerca de 50 milhões de litros de biodiesel produzidos em novembro de 2007 pelas usinas instaladas pelo Brasil afora, utilizam o óleo de soja como matéria prima. Os 20% restantes correspondem à gordura animal (15%) e a outras oleaginosas, que apesar do enorme potencial, respondem por apenas 5%.
Portanto, excetuando a soja, a importância da produção de óleo das demais oleaginosas (mamona, dendê, girassol, pinhão manso, crambe, macaúba, canola, linhaça, gergelim, entre outras) é muito pequena, apesar de apresentarem teores de óleo mais elevados (30 a 50%, contra 18 a 20% da soja).

Fonte: Embrapa. Disponível em: http://www.cnpso.embrapa.br/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Brasil reduz em 15% os casos de malária

O Brasil obteve uma vitória importante contra a malária em 2007. Grave problema de saúde nos estados da Amazônia Legal (AM, AP, PA, RR, RO, AC, TO, MA, MT), os casos da doença caíram 15% no Brasil, entre janeiro e outubro de 2007 em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2007 foram 394.135 notificações da doença, contra 467.152 em 2006. O estado com queda mais expressiva foi o Acre, que passou de 79.5151 casos no ano passado para 41.509 este ano, ou -46,5%. Em seguida vem o Maranhão, que reduziu de 8.666 casos da doença para 6.051, representando redução de 30,2%. Outro dado relevante é o de que as internações foram reduzidas de cerca de 25 mil, em 1999 para menos de 10 mil, no ano passado. Além disso, a taxa de letalidade caiu de 0,035 por 10 mil habitantes para 0,015. Essa situação é resultado de uma série de medidas adotadas, inclusive a expansão em 170% da rede de laboratórios para diagnóstico de malária, entre 1999 a 2006. Nesse período, essa rede ganhou 2 mil novas unidades, passando de 1.182 em 1999 para 3.185 em 2006, o que contribuiu decisivamente para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno de pacientes. Os dados foram apresentados ontem, em Brasília, pelo secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, durante a 10ª Assembléia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).

Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/saude/ Acesso em 13 dez 2007.

Comitê da Convenção da Diversidade Cultural elege o Brasil como relator do encontro no Canadá

O Brasil foi eleito o país relator da primeira reunião do Comitê Intergovernamental da Convenção sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, no âmbito da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A escolha ocorreu na última segunda-feira, 10 de dezembro, durante a abertura dos trabalhos. Além do Brasil, outros seis países compõem a mesa do encontro, que prossegue até o próximo dia 13, no Canadá.
A presidência ficou por conta do embaixador canadense Gilbert Laurin e as vice-presidências foram atribuídas a representantes da África do Sul, Índia, Tunísia e Lituânia. A cargo da relatoria, está o conselheiro Antônio Otávio Sá Ricarte, membro da Missão Permanente do Brasil junto à Unesco. No primeiro dia da reunião também foi discutido o Regimento Interno do Comitê.
Fazem parte da delegação brasileira o ministro da Cultura, Gilberto Gil; o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Sérgio Mamberti; o chefe da Divisão de Acordos e Assuntos Multilaterais Culturais do Ministério das Relações Exteriores, conselheiro Marcelo Dantas; o coordenador-geral de Direito Autoral, Marcos Alves de Souza; e o gerente de Cooperação e Desenvolvimento do Comissariado da Cultura Brasileira no Mundo, Bruno Melo.
Diretrizes Operacionais
Nessa terça-feira (dia 11), o ministro Gilberto Gil foi o único representante dos países participantes a se pronunciar antes da abertura do debate das Diretrizes Operacionais para a Implementação e Aplicação dos Processos da Convenção. A delegação brasileira também foi a primeira a fazer intervenção, pautando a discussão que se seguiu logo após o discurso do ministro.
Os países que assinaram e ratificaram a Convenção “reafirmaram o direito soberano de formular e implementar suas políticas culturais e de adotar medidas para a proteção e a promoção da diversidade cultural”. Assim pronunciou-se o ministro Gil, para quem a maior contribuição da Convenção está no seu papel regulador, no “seu poder de regular e qualificar a circulação de cultura dentro de nossos países e em nível global, qualificando nossas sociedades abertas e dinâmicas”.

Fonte: Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Saúde recomenda vacina contra febre amarela para ecoturistas

Com a chegada das férias, muitos turistas escolhem como destino locais para a prática do ecoturismo, encontrados em abundância em todo o território nacional. Em boa parte do Brasil, esses locais se encontram em áreas de risco para a febre amarela silvestre, o que exige cuidados dos viajantes. Para uma viagem tranqüila, o Ministério da Saúde recomenda aos turistas a vacinação contra a doença 10 dias antes de chegar ao local escolhido. Essa antecedência é essencial pois é o tempo necessário para o organismo humano, criar proteção contra a doença. A vacina contra a febre amarela é segura, tem validade de 10 anos e está disponível nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2007, houve a notificação de seis casos de febre amarela no país, sendo dois casos no estado do Amazonas, dois em Goiás, um em Roraima e outro no Pará. Das pessoas que contraíram a doença, cinco pessoas morreram.
Áreas de risco
No Brasil, as áreas de risco para a doença estão nas regiões Norte e Centro-Oeste, no estado do Maranhão e no oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.Nessas regiões, a vacinação é feita de forma rotineira. A vacina contra a febre amarela integra o calendário de vacinação brasileiro e deve ser tomada, segundo as recomendações, a partir dos nove meses de vida nos locais de risco, chamados de áreas endêmicas, de transição ou risco potencial. Nas áreas onde não há circulação do vírus amarílico, identificadas como áreas indenes, a vacina é indicada para viajantes que se deslocam para áreas de risco.
A Doença
A febre amarela é uma doença infecciosa, causada pelo vírus amarílico, que ataca o fígado e outros órgãos, podendo levar à morte. A transmissão ocorre, principalmente, em regiões de matas. No passado, também havia a ocorrência da febre amarela urbana, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Desde 1942 não há casos de febre amarela urbana no Brasil. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente esses primatas. Esses mosquitos vivem também nas vegetações à beira dos rios e picam o homem quando ele entra na mata. Caso o indivíduo não esteja vacinado, ele corre o risco de contrair a doença. A maior incidência da doença acontece nos meses de janeiro a abril, período das chuvas. Nessa época, há um aumento da quantidade do mosquito transmissor e, por coincidir com a época de férias, muitos ecoturistas não vacinados se deslocam para regiões de risco. As atividades agrícolas realizadas no período também podem levar um número maior de pessoas às áreas com risco de transmissão.Portanto, se você vai viajar para alguma das áreas onde pode haver transmissão de febre amarela, tome a vacina em um posto de saúde e viaje tranqüilo. Visite o link para a febre amarela no Glossário de Doenças: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=26916

Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.saude.gov.br/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Suspensa a Venda de Frango em Seis Frigoríficos

SUSPENSA A VENDA DE FRANGO EM SEIS FRIGORÍFICOS
Brasília (7.12.2007) - Seis frigoríficos do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso estão impedidos de comercializar carne de frango in natura. Inspeções feitas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Dipoa/Mapa) constataram que esses estabelecimentos não cumpriam o limite máximo de 6% de água decorrente do processo produtivo do frango. De acordo com o diretor do Dipoa, Nelmon Oliveira da Costa, a suspensão da venda é resultado de um histórico de reincidência de infrações dos frigoríficos em questão. A medida atende as determinações da Lei nº 7.889/89, do Código de Defesa do Consumidor e da Portaria nº 210/1998. A legislação estabelece que as empresas devem revisar seu Programa de Prevenção e Controle de Adição de Água aos Produtos, com a descrição dos controles de qualidade executados, para prevenção de fraudes econômicas. A água excedente no frango é resultado do descongelamento das carcaças e deve estar em quantidade máxima de 6%, para não lesar o consumidor com relação ao volume do produto adquirido. Se uma empresa produz um frango com 16% de líquido, por exemplo, o consumidor perde 100 gramas em cada quilo adquirido. Os estabelecimentos já foram advertidos e multados em até R$ 25 mil por infração. O Mapa encaminhou os processos ao Ministério Público para a instauração de procedimentos civis cabíveis. A partir da suspensão, os frigoríficos devem revisar todos os processos de controle de qualidade e todos os lotes produzidos serão analisados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), até que as exigências sejam plenamente cumpridas.

Relação dos frigoríficos que tiveram a comercialização do frango suspensa Eleva Alimentos S.A – SIF 1449 – (Rio Grande do Sul) Rei Frango Abatedouro Ltda – SIF 1301 (São Paulo) Wiper Industrial de Alimentos Ltda – SIF 1761 (Santa Catarina) Anhambi Alimentos Oeste Ltda – SIF 1678 (Mato Grosso) Recanto do Sabiá Alimentos Ltda – SIF 4044 (Minas Gerais) Avenorte Avícola Cianorte Ltda – SIF 4232 (Paraná)

Fonte: www.agricultura.gov.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

I Mostra Uff em Higiene e Tecnologia de Alimentos

Fui uma das Coordenadoras da I Mostra Uff em Higiene e Tecnologia de Alimentos que ocorreu na Faculdade de Veterinária, em Niterói. Nesse evento, alunos de doutorado e mestrado participaram apresentando seus trabalhos em forma de pôsters. Recebemos a visita do Professor Dr. Romão, representante da Capes.