segunda-feira, 3 de março de 2008

ONU detecta expansão da "supertuberculose"

La Organización Mundial de la Salud (OMS afirmó hoy que la tuberculosis resistente a las drogas ha alcanzado sus niveles más altos de la historia.
En un informe que analiza los datos obtenidos mediante encuestas en 81 países, la OMS concluyó, además, que en 45 de esas naciones se han dado casos de resistencia extrema, prácticamente incurable, que es la que no responde a la medicación de segunda línea.La situación es peor aún para los pacientes de tuberculosis que tienen VIH. El doble de ellos tiene la versión resistente comparado con los que no portan el virus.El estudio indica que de los nueve millones de casos nuevos cada año, el 5 por ciento, es decir medio millón de personas, padece de la versión resistente de la enfermedad. El índice más alto lo registra Baku, la capital de Azerbaijan, donde cerca del 25 por ciento de todos los casos son resistentes a múltiples drogas. Este es la primera investigación que incluye un análisis de los casos de resistencia extrema, aunque los autores del informe aclaran que muy pocos países poseen la capacidad de diagnosticarla y por lo tanto los datos son limitados.La OMS calculó que se necesitan 4.800 millones de dólares para controlar la tuberculosis en los países de ingresos bajos y medios durante este año, de los cuales mil millones deben dedicarse a las manifestaciones resistentes de la enfermedad.El doctor Ernesto Jaramillo, quien encabeza el programa contra la Tuberculosis en la Organización, subrayó la necesidad de que la sociedad entera se movilice contra este mal.“Estamos frente a una amenaza que no es teórica sino real, estamos frente a la amenaza de una enfermedad mortal, y que es transmisible por el aire, que puede afectar a cualquier persona pero indudablemente los más afectados son los de más bajos ingresos. El mundo dispone de la tecnología para hacer un diagnóstico y un tratamiento, añadió el doctor Jaramillo, sólo se requiere una movilización social para exigir que esas herramientas se apliquen.
Fonte:
Centro de Notícias da ONU. Altos índices de tuberculosis resistente a las drogas. Disponível em: http://www.un.org/spanish/News/fullstorynews.asp?newsID=11749&criteria1=&criteria2= Acesso em 2 março 2008.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O Labirinto do Fauno

A produção de 2006, dirigida por Guillermo Del Toro (A espinha do Diabo, 2001), é uma fábula repleta de metáforas, onde a fantasia e a realidade se confundem.
O filme se passa na década de 40, na Espanha, durante o governo do General Franco. Ofélia (Ivana Baquero) é uma garota de 10 anos que viaja para o campo, na companhia da mãe grávida (Ariadne Gil) para encontrar o padrasto Vidal (Sergi Lopez), oficial das forças fascistas de Franco. O Capitão Vidal é um homem frio e extremamente violento. Na nova propriedade, Ofélia, que adora contos de fadas, encontra um labirinto que a leva à um subterrâneo onde encontra um personagem fantástico “O Fauno” (Doug Jones). Ele a convence de que ela é uma princesa do mundo subterrâneo e que para retornar ao seu reino encantado, deverá realizar 3 tarefas importantes e perigosas. Nesse meio tempo, Vidal atua de maneira sádica e brutal para exterminar os rebeldes que ainda lutam na região.
É um filme profundo, violento, chocante e ao mesmo tempo sensível, cheio de magia, onde vemos crítica social e política aliada ao impressionante mundo imaginário da personagem, criado como fuga à realidade horripilante em que ela se encontra.
O filme é lindíssimo, com uma fotografia magnífica, quase surrealista . Os personagens são fantásticos e o vilão é repugnante e brutal. Imperdível.
O elenco é maravilhoso, perfeito, encabeçado por Ivana Baquero (Rosamanta, 2003), Doug Jones (Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, 2007), Sergi Lopez (Coisas Belas e Sujas, 2002) estupendo, Ariadna Gil (Alatriste, 2006), Maribel Verdú (El niño de barro, 2007).
Essa fábula sombria e melancólica recebeu 3 Oscars (Direção de Arte, Maquiagem e Fotografia).

Fonte:
http://www.omelete.com.br/cine/100003367/O_labirinto_do_fauno.aspx
http://br.cinema.yahoo.com/filme/13772
http://www.cineplayers.com/filme.php?
http://www.zetafilmes.com.br/críticas/o%20labirinto%20do%20fauno.asp

Agradeço a colaboração da minha grande amiga Ivone Soares.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Identidade do Vinho Brasileiro em Debate

Como podemos caracterizar a identidade do vinho brasileiro? Quais os desafios por vencer? Estas questões serão o foco principal do Fórum Internacional de Viticultura e Enologia (FEAVIN), que acontecerá no dia 11 de abril de 2008, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves. Com o tema "Vinho Brasileiro: identidade e desafios", o Fórum, que integra a programação da Semana Internacional Brasil Alimenta (de 8 a 11 de abril), deverá reunir cerca de 600 pessoas.
Durante todo o dia pesquisadores, enólogos, diretores e gestores de indústrias vinícolas, jornalistas e profissionais ligados ao setor acompanharão palestras e painéis com o propósito de debater o vinho brasileiro. O Feavin tem a coordenação conjunta da Embrapa Uva e Vinho, Associação Brasileira de Enologia (ABE) e Universidade de Caxias do Sul.
Na palestra de abertura do evento, o pesquisador da Embrapa Uva e Vinho Jorge Tonietto abordará o tema "Identidade do Vinho Brasileiro". Na seqüência do Engenheiro Agrônomo Carlos Domingo Catania, da Universidade Nacional de Cuyo (Argentina) ministrará a palestra: "Influência do Terroir na Identidade do Vinho Argentino". Ainda na parte da manhã, será realizado o Painel "Identidade na Visão de quem Produz" com o relato de representantes das principais regiões produtoras de vinho do Brasil. Na parte da tarde, acontecem as palestras "A Evolução dos Fechamentos para Garrafas de Vinho" proferida pelo italiano Franco Cocchiara, apontando novas tendências mundiais; a palestra "Arquitetura e Identidade" por Vanja Hertcert, que apresentará a síntese de um extenso trabalho de pesquisa na concepção arquitetônica de vinícolas do mundo inteiro. Na abordagem "Perfil do Consumidor do Vinho Brasileiro", Geisa Rodrigues apresentará dados da recente pesquisa que a Market Análysis fez sobre o mercado brasileiro. Ao final, o Painel "Desafios do Vinho Brasileiro: visão de comunicadores" terá a participação dos jornalistas Marcos Pivetta, Afonso Ritter e Carlos Arruda. No encerramento do encontro, será realizada uma degustação de vinhos representativos do Brasil.
De acordo com o coordenador executivo da Semana Internacional Brasil Alimenta, Osmar Bottega, o FEAVIN tem uma excelente proposta temática, objetivando servir como fórum de debates, de atualização profissional e de estímulo ao desenvolvimento da vitivinicultura do Brasil. Além disso, destaca Bottega, o Fórum acontece junto com a Vinotech, feira que estará apresentando a tecnologia de produtos e serviços disponíveis ao setor.
A edição 2008 do FEAVIN conta com o patrocínio da Guala Closures Group. As inscrições para o Fórum Internacional de Viticultura e Enologia poderão ser feitas através do site http://www.vinotech.com.br/ a partir do dia 15 de fevereiro.
Informações:
Fórum Internacional de Viticultura e Enologia (FEAVIN)
11 de abril de 2008
Local: Parque de Eventos de Bento Gonçalves
Horário: das 8h às 17h30min
Fonte:
Identidade do Vinho Brasileiro em Debate. Disponível em:

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Negociações entre Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e União Européia

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz os seguintes esclarecimentos sobre as negociações com a União Européia para exportação de carne bovina in natura aos países daquele bloco comercial:
1. A delegação da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa esteve, em Bruxelas (Bélgica), se reuniu com as autoridades da Diretoria Geral de Saúde Animal da União Européia, nas últimas quinta e sexta-feiras (14 e 15), para tratar de missão que virá ao Brasil avaliar os controles para certificação de carne bovina brasileira para aquele mercado. Foram também complementadas informações sobre o relatório da visita ocorrida em novembro de 2007, que resultou na mudança de critérios para aceitar a certificação brasileira do produto;
2. No próximo dia 25, nova delegação de inspetores veterinários europeus chegará ao Brasil para auditar o sistema de rastreabilidade de bovinos e bubalinos brasileiros, com vistas à exportação para aquele mercado. O principal interesse é a análise documental do sistema e sua operacionalidade, além de visitas a estabelecimentos rurais aprovados no Sisbov/Eras. Estas visitas terão início no dia 27 e se encerrarão no dia 11 de março. O resultado servirá de base para tomada de decisão e definição de critérios para futuras avaliações de propriedades autorizadas a exportar para União Européia.
3. Propriedades inscritas no Sisbov deverão estar cumprindo integralmente o disposto na Instrução Normativa nº 17/2006, que é o regulamento do Sisbov, de forma a atender os requisitos para o mercado do bloco comercial.
4. Técnicos dos serviços veterinários estaduais de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que compõem a área habilitada a exportar para a União Européia, com a supervisão de fiscais federais agropecuários, auditaram fazendas em seus estados e encaminharam os resultados ao Ministério, que forneceu à Diretoria Geral de Saúde Animal da União Européia os relatórios que serão utilizados na escolha das propriedades a serem auditadas pela missão.

Fonte:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: http://www.agricultura.com.br/ Acesso em 17 fev 2008.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Morte de um consumidor no Chile por intoxicação por moluscos bivalves

Como uma das integrantes do GI-PESCADO, estou postando uma notícia importante e gentilmente disponibilizada pelos colegas da ANVISA (Programa de moluscos-PNCMB) para ser divulgado ao setor e a nossa sociedade. Refere-se a notícia da morte de um consumidor no Chile por intoxicação por moluscos bivalves.

"Tal fato, evidencia a fragilidade deste segmento produtivo, aumenta mais ainda a responsabilidade de todos envolvidos nesta cadeia produtiva e demonstra que necessitamos estarmos unidos nesta luta e, em alerta constante para assegurar a qualidade deste nobre alimento."
Sem mais
Rui Donizete Teixeira
Secretario do CNCMB Brasília - DF.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Os benefícios do café nosso de cada dia

Bebida controversa e ao mesmo tempo unanimidade nacional, o café volta à pauta do dia. O cientista Tomas De Paulis, da norte-americana Vanderbilt University Institut for Coffee Studies acaba de realizar 19 mil testes com a bebida. O resultado das pesquisas mostra que o efeito benéfico é maior do que se pensa. De Paulis diz que crianças que tomam café com leite uma vez ao dia têm menos chance de desenvolver depressão do que aquelas que não consomem a bebida.
Mas as novidades não param aí. "Quem já não ouviu falar que o consumo de café interfere na absorção do cálcio e pode acelerar a osteoporose? Ou que o café está associado a males do estômago, à agitação e pode causar dependência? O fato é que o café, que já foi símbolo da economia do Brasil, também pode trazer benefícios à saúde", diz Fábio Ravaglia, presidente do Instituto de Ortopedia e Saúde e membro do corpo clínico externo do Hospital Albert Einstein e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Tanto De Paulis quanto Ravaglia fazem parte de um grupo entusiasta de pesquisadores que têm revelado os efeitos positivos do café. Dizem que a bebida reduz o colesterol, auxilia no combate a doenças coronarianas, proporciona efeitos antidepressivos, reduz o risco do Mal de Parkinson, protege contra diabetes do tipo 2, desenvolve ação antioxidante e auxilia em processos de emagrecimento e na prevenção de alguns tipos de câncer (cólon e reto).
"Há estudos recentes, inclusive, que indicam que substâncias presentes no café podem prevenir demências e Alzheimer e que o consumo moderado e regular inibe o alcoolismo e a depressão", afirma Ravaglia. Ele observa que, no Brasil, a Fundação Zerbini assinou, em 2006, um protocolo com a Associação Brasileira da Indústria do Café para a criação da Unidade de Pesquisa Café-Coração do Incor, que até hoje tem conduzido pesquisas sobre a bebida.
Entre as novidades das pesquisas foi apontado que o cafezinho está associado a um menor risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, pois o café contém anti-oxidantes que ajudam a controlar o dano causado às células que contribuem para o de-senvolvimento da doença. "Pessoas que bebem de quatro a seis xícaras de café por dia têm 28% menos chances de desenvolver a doença, enquanto as que consomem uma ou duas xícaras têm maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2", diz Ravaglia.
Ele diz que o Kaiser Permanente, instituto localizado na Califórnia, apontou, ainda, que o café ajuda a prevenir a cirrose alcoólica, doença crônica do fígado causada pelo alcoolismo. O estudo reuniu informações de 125.580 pacientes sobre o consumo de café, álcool e chá, e as comparou com registros de casos de cirrose nesses pacientes, o que demostrou que quanto maior a quantidade de café ingerido, menores as probabilidades de desenvolvimento da doença.
"A revista médica norte-americana Neurology indicou que a cafeína pode, ainda, retardar a deterioração mental em idosas. O efeito foi observado em mulheres com mais de 65 anos que consumiam mais de três xícaras de café por dia. A substância não teve o mesmo resultado nos homens. Os efeitos benéficos da bebida sobre a memória de portadores de doenças degenerativas ocorre porque a cafeína age no sistema nervoso central como um estímulo", diz o ortopedista.
Além disso, pesquisadores do Centro de Transtornos Motores, ligado ao Centro Médico da Duke University da Carolina do Norte (EUA), afirmaram que membros de famílias afetadas pelo Mal de Parkinson que fumam e bebem café em grandes quantidades têm menos probabilidades de desenvolver a doença, apesar de correrem outros riscos ao adotar esses hábitos.
Estudos mostram que o risco cardiovascular pode diminuir com o consumo de café. Após acompanhar, por 15 anos, mais de 27 mil mulheres com idades entre 55 e 69 anos, pesquisadores noruegueses descobriram que as mulheres que bebiam de uma a três xícaras de café ao dia reduziam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em 24% em relação àquelas que não bebiam café.
No entanto, à medida que a quantidade de ingestão do café aumentava, o benefício decrescia. Com mais de seis xícaras ao dia, o risco não era reduzido de forma significativa. Ainda sim, depois de um filtro de controle por idade, consumo de cigarros e de álcool, as mulheres que bebiam de uma a cinco xícaras ao dia reduziram o risco de morte por qualquer uma das causas em 19%.
"No momento, colocado na balança, o impacto positivo do café parece superar os eventuais impactos negativos, o que nos anima a continuar saboreando a bebida", diz Ravaglia. Mas ele avisa que o número máximo deve ser de seis xícaras por dia, para não ocorrer saturação de cafeína. "E o café feito em casa deve ser ingerido até 15 minutos depois de coado, senão a bebida oxida."

Fonte:
STAUT, A. Gazeta Mercantil. Disponível em: http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=19%2C0%2C1495857%2CUIOU Acesso em: 11 jan 2008.