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segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pandemia de gripe de 1918

Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido.
Em carta descoberta e publicada no British Medical Journal quase 60 anos depois da pandemia de 1918-1919, um médico norte-americano diz que a doença começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes “desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto. Duas horas após darem entrada [no hospital], têm manchas castanho-avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas deixa qualquer um exasperado”.

Enfermaria com gripados em Luxemburgo. NMHM/US. A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.
Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.
O mal chega ao Brasil
No Brasil, a epidemia chegou ao final de setembro de 1918: marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que era então a capital do país.

Morto pela gripe. Rio de Janeiro. Clube de Engenharia. As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, com tropas em trânsito por conta da guerra, essa aposta se revelou rapidamente um engano.
Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.
Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.

Clube de Engenharia.
Imagine a avenida Rio Branco ou a avenida Paulista sem congestionamentos ou pessoas caminhando pelas calçadas. Pense nos jogos de futebol. Mas, ao invés de estádios cheios, imagine os jogadores exibindo suas habilidades em campo para arquibancadas vazias. Pois, durante a pandemia de 1918, as cidades ficaram exatamente assim: bancos, repartições públicas, teatros, bares e tantos outros estabelecimentos fecharam as portas ou por falta de funcionários ou por falta de clientes.
Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918, escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.
Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa. A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.
Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.
A evolução de um vírus mortal

Tratamento preventivo contra gripe. EUA. NMHM/US. Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1916 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918.
Essa hipótese é corroborada por outro mistério da ciência: um surto de encefalite letárgica, espécie de doença do sono que foi inicialmente associada à gripe, surgido em 1916.
As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira ou da segunda Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918). A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) responde pela morte de 15 milhões de combatentes.

Fonte:
História. Disponível em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=815&sid=7 Acesso: 11 maio 2009.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos

Envenenamentos em crianças por produtos de limpeza e de higiene pessoal ou intoxicações medicamentosas em adultos são mais comuns do que se imagina. Dados do Ministério da Saúde – coletados em 2006 e compilados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz – mostram que, em 2006, foram registrados 107.958 casos de intoxicação humana em 30 dos 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica em atividade no país, com um total de 488 óbitos. Em 2005, o número de intoxicações foi de 84.456 em 28 dos 34 centros, com 456 óbitos.Dos quase 108 mil casos registrados em 2006, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos com 30,5% das ocorrências. Em seguida, vem a intoxicação por animais peçonhentos, sobretudo escorpiões (19,9%) e produtos sanitários de uso doméstico (11%).Para a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, uma das conclusões dessa pesquisa é que há cultura de exagero no consumo e uso de medicamentos, o que traz sérias conseqüências, como o acúmulo e o armazenamento excessivo e desnecessário de medicamentos em casa. “Acredito que todos podem fazer uma reflexão diante disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocorridas com crianças são acidentais e, portanto, poderiam ser evitadas”, observa.Os benzodiazepínicos (calmantes), antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações. O mais alarmante é que as vítimas são, em sua maioria, crianças menores de cinco anos (24,1%), seguidas dos adultos de 20 a 29 anos (18,9%) e dos adultos entre 30 e 39 (13,6%).O número de ingestão indevida de medicamentos e drogas de abuso por adultos deve-se, em sua maioria, às tentativas de suicídio. Do total de 23.089 casos de intoxicação atribuídos às tentativas de suicídio, 14.263 (61,8%) estão relacionados aos medicamentos, 2.642 (11,4%) aos raticidas e 2.515 aos agrotóxicos de uso agrícola (10,9%).Em relação à letalidade, os agrotóxicos de uso agrícola (3,03%) lideram as causas de morte, seguido de raticidas (1,28%), drogas de abuso (substâncias que modificam, aumentam, inibem ou reforçam as funções do organismo - 0,95%) e produtos veterinários (0,6%).
CUIDADOS - Para ajudar a evitar intoxicações de crianças com remédios ou produtos de limpeza, uma das precauções é a compra de produtos com trava de segurança, além de manter todos os produtos tóxicos em local seguro e trancado, fora do alcance das mãos e dos olhos dos pequenos, de modo a não despertar sua curiosidade. Outras constatações da pesquisa são a forte presença de quatro circunstâncias de intoxicação: o erro de administração (o paciente toma uma dose maior que a indicada, por exemplo), a prescrição médica inadequada, o uso terapêutico que causa uma reação adversa e a letra ilegível do médico. Essas diferentes razões também podem ser apontadas como propulsoras de vários tipos de intoxicação. “O farmacêutico não é especialista em caligrafia e, portanto, não tem que ‘traduzir’ a letra do médico. O paciente precisa ter consciência de que não deve sair da consulta com nenhum tipo de dúvida”, diz Rosany.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem alguns projetos em áreas como medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde e agrotóxicos, sobre os quais a agência faz constantemente avaliações toxicológicas. Dentro desse contexto, está o Farmácias Notificadoras – atualmente, há cerca de 2,8 mil em mais de 800 municípios – responsáveis por comunicar às autoridades sanitárias reclamações dos consumidores sobre reações adversas e queixas técnicas relacionadas aos medicamentos.
A Anvisa presta informações de urgência pelo Disque-Intoxicação (0800-722-6001), que funciona para todo o território nacional e fica 24h no ar. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 37 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat). A agência também disponibiliza em sua página da internet a cartilha Orientações para os Consumidores de Saneantes, com objetivo de orientar os cidadãos sobre como se prevenir dos produtos de limpeza clandestinos. Ela informa quais os cuidados que se deve ter ao comprar, usar e armazenar produtos de limpeza. São alvos do comércio não autorizado produtos como desinfetantes, raticidas, água sanitária, inseticidas, amaciantes e detergentes.“O papel principal da Anvisa é averiguar a reação adversa a medicamentos das doses consideradas terapêuticas. A intoxicação geralmente gira em torno de uma cultura de acesso fácil aos medicamentos, à sobra de produtos armazenados incorretamente em casa, enfim. No Brasil, há uma medicalização da doença e um acesso indiscriminado aos fármacos”, aponta Murilo Freitas, gerente de Farmacologia do Núcleo de Gestão do Sistema de Notificação e Investimentos em Vigilância Sanitária (NUVIG).
EXEMPLOS DE CONSCIENTIZAÇÃO “Não tome um remédio/Sem saber de onde ele vem/Sempre consulte o médico/Para ver se lhe faz bem./Ao médico devo ir/E o remédio devo tomar/E com a bula que vier,/Eu irei me informar”. Esses versos de Felipe Costa e Rodrigo Saboya, estudantes do 6º ano do colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, ilustram a décima edição da revista Brincando e Aprendendo, projeto que ensina de uma forma criativa e com linguagem acessível, como evitar intoxicações de um modo geral.A iniciativa chegou neste ano à sua décima edição. “A cada ano, nos reunimos com os professores e propomos trabalhos que são realizados paralelamente às atividades em classe, em diversas disciplinas. O resultado é compilado e resulta na revista”, explica Rosany. Essa é apenas uma das iniciativas do Ministério da Saúde, no sentido de educar os jovens. Na página da internet do Sinitox (www.fiocruz.br/sinitox), na Série Prevenindo Intoxicações é possível visualizar e imprimir folders explicativos, com informações sobre plantas e produtos potencialmente tóxicos e animais peçonhentos e venenosos, como escorpiões, aranhas e lagartas.
O QUE É O SINiTOX?
Constituído em 1971 pelo Ministério da Saúde, o Sinitox reúne informações sobre medicamentos e demais agentes tóxicos existentes em nosso meio. Em 1985, a Fiocruz passou a divulgar, anualmente, os casos de intoxicação e envenenamento humanos registrados pelos Centros de Controle de Intoxicações existentes em nosso país. Atualmente, são 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica, localizados em 20 dos 27 estados brasileiros. Por isso, os números não representam a totalidade nacional.De acordo com a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, o principal objetivo dos centros é coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento Brasil afora. Além disso, fornece informações sobre os diferentes tipos de intoxicação para os profissionais de saúde. “Entretanto, com o passar do tempo, muitos profissionais deixam de informar aos centros a ocorrência de intoxicações, pois já sabem como agir em determinadas circunstâncias. Por isso, a pesquisa deve ser interpretada como uma amostragem, uma sentinela para análise de dados”, pondera.
DICAS PARA EVITAR ENVENAMENTOS
- Mantenha sempre medicamentos e produtos tóxicos fora do alcance das crianças;
- Não utilize medicamentos sem orientação de um médico e leia a bula antes de consumi-lo;
- Não armazene restos de medicamentos e tenha atenção ao seu prazo de validade;
- Nunca deixe de ler o rótulo ou a bula antes de usar qualquer medicamento;
- Evite tomar remédio na frente de crianças;
- Não dê remédio no escuro para que não haja trocas perigosas;
- Não utilize remédios sem orientação médica e com prazo de validade vencido;
- Descarte remédios vencidos; não guarde restos de medicamentos;
- Mantenha os medicamentos nas embalagens originais;
- Cuidado com remédios de uso infantil e de adulto com embalagens muito parecidas; erros de identificação podem causar intoxicações graves e, às vezes, fatais;
- Pílulas coloridas, embalagens e garrafas bonitas, brilhantes e atraentes, odor e sabor adocicados despertam a atenção e a curiosidade natural das crianças; não estimule essa curiosidade; mantenha medicamentos e produtos domésticos trancados e fora do alcance dos pequenos.
Fonte: Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos. Disponível em: http://www.saude.gov.br/ Acesso em: 26 set 2008.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O Labirinto do Fauno

A produção de 2006, dirigida por Guillermo Del Toro (A espinha do Diabo, 2001), é uma fábula repleta de metáforas, onde a fantasia e a realidade se confundem.
O filme se passa na década de 40, na Espanha, durante o governo do General Franco. Ofélia (Ivana Baquero) é uma garota de 10 anos que viaja para o campo, na companhia da mãe grávida (Ariadne Gil) para encontrar o padrasto Vidal (Sergi Lopez), oficial das forças fascistas de Franco. O Capitão Vidal é um homem frio e extremamente violento. Na nova propriedade, Ofélia, que adora contos de fadas, encontra um labirinto que a leva à um subterrâneo onde encontra um personagem fantástico “O Fauno” (Doug Jones). Ele a convence de que ela é uma princesa do mundo subterrâneo e que para retornar ao seu reino encantado, deverá realizar 3 tarefas importantes e perigosas. Nesse meio tempo, Vidal atua de maneira sádica e brutal para exterminar os rebeldes que ainda lutam na região.
É um filme profundo, violento, chocante e ao mesmo tempo sensível, cheio de magia, onde vemos crítica social e política aliada ao impressionante mundo imaginário da personagem, criado como fuga à realidade horripilante em que ela se encontra.
O filme é lindíssimo, com uma fotografia magnífica, quase surrealista . Os personagens são fantásticos e o vilão é repugnante e brutal. Imperdível.
O elenco é maravilhoso, perfeito, encabeçado por Ivana Baquero (Rosamanta, 2003), Doug Jones (Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, 2007), Sergi Lopez (Coisas Belas e Sujas, 2002) estupendo, Ariadna Gil (Alatriste, 2006), Maribel Verdú (El niño de barro, 2007).
Essa fábula sombria e melancólica recebeu 3 Oscars (Direção de Arte, Maquiagem e Fotografia).

Fonte:
http://www.omelete.com.br/cine/100003367/O_labirinto_do_fauno.aspx
http://br.cinema.yahoo.com/filme/13772
http://www.cineplayers.com/filme.php?
http://www.zetafilmes.com.br/críticas/o%20labirinto%20do%20fauno.asp

Agradeço a colaboração da minha grande amiga Ivone Soares.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Escolas de samba, patrimônio cultural do Rio de Janeiro

As escolas de samba que desfilam na Cidade do Rio de Janeiro foram declaradas, por decreto da Prefeitura, patrimônio cultural carioca. A iniciativa reconhece a importância dos desfiles das escolas como ponto máximo do carnaval da cidade e manifestação cultural que reflete a forma alegre, criativa e irreverente com a qual a população festeja a vida. O decreto também considera a capacidade de organização e produção de um dos maiores espetáculos coletivos do mundo, que enaltece a imagem do Rio e do Brasil.
Fonte:
Prefeitura do Rio Digital. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em 07 jan 2008.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

FRASES

Nossa alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido, não na vitória propriamente dita.
Gandhi


Existem verdades que a gente só pode dizer depois de ter conquistado o direito de dizê-las.
Jean Cocteau


A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.
Miguel de Cervantes


Nos olhos do jovem arde a chama. Nos do velho brilha a luz.
Victor Hugo


Nossos fracassos são, às vezes, mais frutíferos que os êxitos.
Henry Ford


Tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Fernando Pessoa


Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos.
Luis de Camões


Cometer injustiças é pior que sofrê-las.
Platão


Não é a nossa condição social, mas a qualidade da nossa alma que nos torna felizes.
Voltaire

Para ensinar há uma formalidade a cumprir: Saber.
Eça de Queiroz

sábado, 19 de janeiro de 2008

Agenda Cultural Gratuita

Sábado, dia 19


Música no Museu/ Santa Teresa – Recital de piano e voz de Ângela de Carvalho, Sérgio Lavor e Joabe Ferreira; no programa, peças clássicas de Puccini, Carlos Gomes, Verdi e Weber. Às 11h30, no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas (Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa).

Recreação em Guadalupe – Atividades de recreação e narração de estórias, promovidas pelo Projeto Recrearte; a programação se repetirá no último sábado do mês, dia 26. A partir das 9h, na Lona Cultural Municipal Terra (Rua Marcos de Macedo s/nº, esquina da Praça Edson Guimarães – Guadalupe).

Cinema: Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha – Sessão do projeto Pipoca na Prefeitura, que divulga produções nacionais patrocinadas pela Rio Filme. Às 16h, na Casa de Artes de Paquetá (Praça de São Roque, 30 – Paquetá).


Fonte:
Prefeitura do Rio Digital. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em:17 jan 2008.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Agenda Cultural Gratuita

Sexta-feira, dia 18

Palestras sobre gravura – O espaço oferece dois encontros, sobre Arquétipos e Memória da Gravura, com Dalida dos Santos, mestre em História da Arte; e Arte Contemporânea em Gravura, com Ivair Reinaldim, mestre em História e Crítica da Arte. Às 18h (ambas), no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo 158, esquina com Rua Dois de Dezembro).

Lançamento: Gravura, de Diego Guadalupe – Relançamento do livro do artista plástico, como parte da I Coletiva Bienal da Escola de Belas-Artes da UFRJ. Às 18h, no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo, 158).

Cinema: Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha – Sessão do projeto Pipoca na Prefeitura, que divulga produções nacionais patrocinadas pela Rio Filme; a produção é um documentário sobre os mais de 70 grupos de Clóvis – também conhecidos como “bate-bolas” – que existem nos subúrbios cariocas, e que já se tornaram tradição no Carnaval de rua do Rio. Às 19h, na Lona Cultural Municipal Sandra de Sá (Praça do Lote, 219 – Santa Cruz).

Fonte:
Prefeitura do Rio Digital. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/

domingo, 13 de janeiro de 2008

Exposição no Palácio Capanema

Funarte promove a segunda mostra do Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea
Com visitas monitoradas às terças e quintas-feiras, às 10:30 h e às 14h, a Fundação Nacional de Artes (Funarte) realiza a segunda exposição do Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea 2007-2008, no mezanino do Palácio da Cultura Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.
A exposição com obras dos artistas Rafael Carneiro, Chico Togni, Gustavo Speridião e Diego Rayck pode ser visitada até o dia 22 de fevereiro, de segunda a sexta, das 10h às 18h.
O Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea tem o objetivo de estimular a produção e circulação de obras de arte no Brasil e premia trabalhos elaborados por artistas, arquitetos e outros profissionais vinculados à área.
Nesta edição, do total de 372 projetos inscritos foram selecionados 24 e os artistas premiados receberam R$ 6.250 para desenvolver suas ações. A Comissão Julgadora teve a seguinte composição: a artista plástica Jeanine Toledo, coordenadora-geral do Espaço Mauro Mota da Fundação Joaquim Nabuco; a crítica e professora da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV), Viviane Matesco; e a pesquisadora de Arte Contemporânea e professora de Antropologia da Universidade de Brasília, Mariza Veloso. Saiba mais.
O Palácio da Cultura Gustavo Capanema situa-se à Rua da Imprensa, nº 16, Centro.
Informações e agendamento gratuito: (21) 2279-8092, ou pelos e-mails: ascomfunarte@funarte.gov.br e cavisuais@funarte.gov.br.
Fonte:
Ministério da Cultura. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/site/?p=9667 Acesso em 13 jan 2008.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Agenda Cultural Gratuita

Domingo, dia 13
Criatividade Consciente e Inconsciente – Oficina com a professora Andréa Phebo. Às 14h, no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (antigo Castelinho do Flamengo, Praia do Flamengo 158, esquina com a Rua Dois de Dezembro).

Fonte:
Prefeitura Rio Digital. Disponível em: Site: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em: 10 jan 2008.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Agenda Cultural Gratuita

Sábado Dia 12

Modelagem com Papel Reciclado – Oficina ministrada pela professora Marisa Vales. Às 14h, no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (antigo Castelinho do Flamengo, Praia do Flamengo 158, esquina com a Rua Dois de Dezembro).

Encontro Literário – Na palestra "Au Revoir, Napoleão!", a professora de Didática em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), Marília Beatriz Cruz, abordará as circunstâncias que causaram e as conseqüências da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, há 200 anos; entre os temas estão o Bloqueio Continental imposto por Napoleão e desrespeitado por D. João VI e a elevação do Brasil, de Colônia a Reino Unido, e da cidade do Rio de Janeiro a capital do império português. Às 14h, no Centro Cultural Municipal Professora Dyla Sylvia de Sá, na Rua Barão, 1.180 – Praça Seca/ Jacarepaguá.

Fonte:
Prefeitura Rio Digital. Disponível em: Site: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em: 10 jan 2008.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Agenda Cultural Gratuita

Sexta-feira, dia 11

Exposição: Silhuetas/ Série em Transe – Fotografias em preto e branco que apresentam os estudos de luz e sombras da artista visual Déborah Engel; as formas são baseadas ou sugerem a figura feminina.

De terça-feira a domingo, das 9h às 20h, no Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo, na Rua Monte Alegre, 306 – Santa Teresa. Último dia.

Relançamento de livros sobre artes plásticas – Os professores da UFRJ Adir Botelho e Ângela Âncora da Cruz republicam suas obras, respectivamente os livros "Canudos" e "Uma Breve História dos Salões de Arte – da Europa ao Brasil"; os lançamentos fazem parte da I Coletiva Bienal da Escola de Belas-Artes daquela universidade, e terão mesa-redonda mediada pela artista e professora Ísis Braga.

Às 18h, no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (antigo Castelinho do Flamengo, Praia do Flamengo 158, esquina com a Rua Dois de Dezembro).

Contact in Rio – O 1º Festival de Contato Improvisação do Rio de Janeiro reúne performances e jam sessions, aulas mostra de vídeos, debates e outras atividades, conduzidas por bailarinos do Rio, São Paulo, Salvador e Brasília, além de especialistas da Argentina, Suécia e Israel.

Até domingo, a partir das 9h, no Centro Coreográfico da Cidade, na Rua José Higino, 115 – Tijuca.
Fonte:
Prefeitura Rio Digital. Disponível em: Site: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em: 10 jan 2008.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Amigo Secreto ou Amigo Oculto

Há várias explicações sobre o surgimento da brincadeira de trocar presentes. Uma delas afirma que os antigos gregos costumavam presentear pessoas importantes em datas festivas. Os agradados eram escolhidos ao acaso. Dizem também que a brincadeira poderia ter sido inspirada num ritual nórdico. Ao acordarem, os nórdicos trocavam presentes e diziam: "Que você jamais esqueça dos deuses que estão sobre nós". A troca dos presentes servia para celebrar o pacto com os deuses.
Existe também uma versão mais moderna. O amigo secreto teria aparecido nas fábricas americanas. Os operários eram obrigados a participar de confraternização de fim de ano em que tinham que presentear os colegas. Como alguns funcionários não eram nada queridos (e ficavam sem presentes), os patrões acabaram tendo a idéia de criar uma brincadeira em que os presenteados fossem escolhidos por meio de sorteio.

Fonte:
DUARTE, M. Almanaque Saraiva: Entretenimento, Cultura, Conveniência & Você. Ano 2. n. 20, 2007.