quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Mercado Borbulhante

O consumo de espumantes finos (feitos com uva européia) disparou no Brasil. E a expansão é proveciente dos rótulos nacionais. De cada três garrafas vendidas hoje, apenas uma é importada.
- Nunca tinha visto queda na importação. Este ano ano caiu 26%. É sinal de reconhecimento da qualidade do espumante nacional. - diz Angelo Salton Neto, presidente da vinícola de mesmo nome.
A produção nacional cresceu 15% este ano. A procura é maior entre os rótulos de R$19,00 a R$29,00.
Para atender à demanda, a Salton reforçou a capacidade instalada com seis tanques de 60 mil litros. A produção subiu 20% e Angelo projeta fechar 2007 com 45% do mercado de espumantes, contra 35% no ano passado. Para 2008, já há outros quatro tanques encomendados. O setor aposta no aumento do consumo ao longo do ano.
- Há três anos, o período de festas respondia por 80% das vendas. Atualmente esse valor está entre 35% a 40% - diz o diretor de vendas da Miolo, Márcio Bonilha.
A Miolo projeta alta de 30 a 40% no faturamento com a bebida. No início do mês, a vinícola já tinha vendido toda a produção de 360 mil garrafas de sua dupla de espumantes, terranova e Demi-séc.

Fonte: Negócios & Cia. Jornal O Globo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Produção da aqüicultura pode chegar a 757 mil toneladas em quatro anos

O Desafio é crescer no Brasil. Estima-se que a produção da atividade pode chegar a 757 mil toneladas de produção em 2011, caso as potencialidades do país sejam aproveitadas nos próximos anos. A aqüicultura é a produção em cativeiro de peixes, moluscos, crustáceos, algas, ostras e outros organismos aquáticos.
O estudo, realizado pela Universidade Federal do Paraná, foi lançado hoje (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap), em parceria com Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Para os pesquisadores, o Brasil tem condições de aumentar a produção aqüícola, ainda tímida em comparação à mundial. De acordo com o estudo, em 2004, o Brasil produziu 270 mil toneladas de pescado em cativeiro, enquanto a atual produção no mundo é de quase 150 milhões de toneladas.
Eles apontam como potencialidades brasileiras o fato de o país ter 7.367 quilômetros de costa, 3,5 milhões de hectares de água represada em reservatórios de hidrelétricas e clima tropical, além de deter 13,8% da água doce mundial, dispor de água doce na maior parte das regiões e ser auto-suficiente na produção de grãos.
A disponibilidade de mão-de-obra e demanda de mercado são outros pontos positivos. Conforme o estudo, o brasileiro consome de seis a sete quilos de pescado por ano, o que gera demanda de 1,1 milhão de toneladas anuais, sendo que a produção atual é de 270 mil toneladas.
Segundo o estudo, a demanda de mercado no país já é cerca de quatro vezes maior que a produção aqüícola. "Obviamente, a aqüicultura não tem e nunca terá condições de suprir toda essa demanda, pois muitas espécies requeridas pelo mercado não apresentam características técnicas ou biológicas necessárias para serem cultivadas comercialmente", diz o estudo. Mesmo assim, acrescenta a publicação, grande parte da demanda interna poderá ser suprida pela aqüicultura, mesmo sem necessidade de abertura de novos mercados. "Para isso, é necessário que se tenha produção em escala e a preços competitivos.”
No entanto, o trabalho cita vários gargalos que impedem o desenvolvimento do setor, como falta de beneficiamento do pescado, burocracia no acesso a linhas de crédito e ausência de políticas públicas adequadas.
Em um cenário pessimista, os pesquisadores estimam que a produção fique em 323 mil toneladas em 2011. “A determinação de qual das curvas, otimista ou pessimista, se tornará realidade e dependerá fundamentalmente das ações a serem adotadas pelo governo brasileiro”, alerta o estudo.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cachaça Paraty recebe Selo de Indicação de Procedência


Os produtores da Cachaça Paraty conquistaram o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência. Os selos da safra 2007 serão entregues às 19 horas deste sábado (15), em Paraty (RJ). O registro é concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), em convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Paraty produz a bebida desde a época do Brasil colônia e é a primeira da cidade do País a receber Indicação de Procedência. A conquista é resultado de trabalho de dez anos desenvolvido pelo Mapa, com o objetivo de melhorar a qualidade da cachaça nas diversas regiões do País. Com a criação do Programa de Adequação e Substituição das Dornas, a Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro (SAF/RJ) e o Sebrae e local firmaram parceria para promover a troca e melhoramento dos equipamentos e capacitar produtores e proprietários de alambiques. O Sebrae contratou a Fundação Bio Rio, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), para prestar consultoria às indústrias da cachaça na cidade. Também participaram do processo técnicos da Embrapa Tecnologia de Alimentos, da prefeitura municipal e da Emater local.

Segundo historiadores, o produto começou a ser alambicado em Paraty a partir de 1600. Por suas terras, águas, lenhas e pelos segredos da alambicagem, o município se transformou no mais importante pólo produtor de pinga no Brasil Colônia. Cachaça do Brasil - A produção nacional da cachaça é de 1,3 bilhão de litros/ano. Deste volume, 10% têm origem artesanal, de 25 mil produtores. A cachaça é a segunda bebida mais consumida no País, depois da cerveja. O Estado de São Paulo é o maior produtor de cachaça industrial e Minas Gerais, o quarto produtor nacional e o maior produtor em quantidade de cachaças artesanais. As exportações de cachaça brasileira têm crescido em média 10% ao ano. Em 2006, 12,1 milhões de litros foram exportados. A expectativa dos produtores é de crescimento acelerado das exportações, que poderão chegar a 42 milhões de litros em 2010. Atualmente, 0,8% da produção total é exportada.


Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Levantamento prevê aumento na produção de carne suína em 2008

Brasília (17.12.07) - A produção de carne suína industrial no Brasil deve crescer 4,5% em 2008, passando de 2.651 mil toneladas em 2007, para 2.769 mil toneladas. O levantamento foi efetuado com a metodologia de previsão e acompanhamento sobre suinocultura brasileira do Sistemático da Produção de Abate de Suínos (LSPS), através de monitoramento do alojamento de matrizes, sua produtividade e o peso médio das carcaças. O LSPS é resultado de parceria, firmada em 2005, pela unidade de Suínos e Aves, da Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação Brasileira de Indústrias Processadoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs). A coleta de dados é realizada sempre nos meses de março, junho e outubro de cada ano e abrange os oito estados maiores produtores de suínos (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). “O levantamento leva em consideração também as peculiaridades regionais, a organização da cadeia produtiva e a intensidade tecnológica do suinocultor”, explica o pesquisador Marcelo Miele, da Embrapa Suínos e Aves. De acordo com Miele, os dados são obtidos por meio de reuniões com associações estaduais de suinocultores, sindicatos estaduais das agroindústrias, cooperativas, órgãos públicos, universidades e outros segmentos da cadeia produtiva, como empresas de genética animal e produtos veterinários. “Essas reuniões servem para revisar os números referentes à situação atual do mercado e para estimar o comportamento da produção de suínos para o próximo ano”, completou.

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: www.agricultura.gov.br

domingo, 16 de dezembro de 2007

Fenômeno de Luz Gout de Lumière


O fenômeno gosto de luz gout de lumière foi identificado pela primeira vez, em Bento Gonçalvez, no Brasil, nas décadas de 60 e 70, no controle de qualidade relacionado à etapa de estabilização dos vinhos espumantes. Tal fato foi verificado em amostras de ensaio e de observação da estabilização dos vinhos com gás carbônico pelo procedimento Charmat. Esse fenômeno se formava em garrafas de espumante de cor branca, uma semana após as amostras terem sido expostas à luz solar indireta, e os raios solares terem atravessado o vidro simples. A intensidade do referido fenômeno estava diretamente relacionada às horas de permanência do vinho à luz. E igualmente, o gosto de luz se tornava mais intenso quando o vinho continha teores de sacarose, nos vinhos espumantes na designação meio-doce.
Em 1980, os autores franceses expuseram a hipótese do fenômeno de luz, mencionando que uma exposição muito prolongada de certa fontes luminosas provocaria modificação do poder filtrante da garrafa e uma mudança nas técnicas vitivinícolas.
De acordo com Splendor (2003), a composição do vidro aumenta a intensidade do fenômeno. Há o aparecimento do processo de redução catalizado pela luz e de sulfurosos pela oxidação dos mercaptanos.
Pode-se concluir que a exigência prévia de ensaios de controle acerca da vidraria, transporte e acondicionamento das embalagens se constituem num relevante conjunto, o qual é condição sine qua non para a manutenção da qualidade do vinho.


Referência bibliográfica:
SPLENDOR, F. Vinhos: degustação e serviço, saúde, enoturismo. Rio de Janeiro: Educs. 2003. 387 p.



sábado, 15 de dezembro de 2007

Cabo Branco em João Pessoa




A maior atração de João Pessoa é o Cabo Branco. Esse maravilhoso lugar tem um paredão de 40 metros de pedra calcária, já foi considerado o ponto mais oriental (leste) da América tendo perdido este título para Ponta Seixas (3 km mais ao sul). A erosão marinha foi responsável pelo desgaste do Cabo Branco, e tal fenômeno foi em decorrência da deposição de sedimentos na Ponta Seixas. O Farol do Cabo Branco está situado na Ponta de Seixas, extremo oriental do continente americano, com longitude de 34º 47' 38".
De seu mirante, o turista poderá desfrutar da beleza do Oceano Atlântico, litoral paraibano e suas maravilhosas praias.
Do outro lado desse magnífico pontal, encontramos a Praia do Cabo Branco. Tal lugar se constitui numa linda e longa enseada que se encaminha para a parte mais movimentada de João Pessoa.
Vale a pena conhecer esse lugar maravilhoso!