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sexta-feira, 14 de março de 2008

Inauguração do Laboratório de Antropometria

O Laboratório de Antropometria é uma iniciativa do Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição da Região Sudeste/ENSP/Fiocruz e do Centro de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh), em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro/Área Técnica de Alimentação e Nutrição (SES/Atan) e que pretende atuar na formação de profissionais de saúde, subsidiando seu treinamento em serviço e auxiliando em trabalhos de pesquisa da área.A inauguração acontecerá no dia 17 de março, às 13h, na sala 32 (auditório) do prédio do Cesteh. A programação incluirá a apresentação da palestra “Histórico e aplicação da antropometria na epidemiologia e na clínica” ministrada pelo prof. Luis Antônio dos Anjos.

Fonte:
Eventos ENSP. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/informe/materia.cfm?matid=8987 Acesso em 14 mar 2008.

segunda-feira, 3 de março de 2008

ONU detecta expansão da "supertuberculose"

La Organización Mundial de la Salud (OMS afirmó hoy que la tuberculosis resistente a las drogas ha alcanzado sus niveles más altos de la historia.
En un informe que analiza los datos obtenidos mediante encuestas en 81 países, la OMS concluyó, además, que en 45 de esas naciones se han dado casos de resistencia extrema, prácticamente incurable, que es la que no responde a la medicación de segunda línea.La situación es peor aún para los pacientes de tuberculosis que tienen VIH. El doble de ellos tiene la versión resistente comparado con los que no portan el virus.El estudio indica que de los nueve millones de casos nuevos cada año, el 5 por ciento, es decir medio millón de personas, padece de la versión resistente de la enfermedad. El índice más alto lo registra Baku, la capital de Azerbaijan, donde cerca del 25 por ciento de todos los casos son resistentes a múltiples drogas. Este es la primera investigación que incluye un análisis de los casos de resistencia extrema, aunque los autores del informe aclaran que muy pocos países poseen la capacidad de diagnosticarla y por lo tanto los datos son limitados.La OMS calculó que se necesitan 4.800 millones de dólares para controlar la tuberculosis en los países de ingresos bajos y medios durante este año, de los cuales mil millones deben dedicarse a las manifestaciones resistentes de la enfermedad.El doctor Ernesto Jaramillo, quien encabeza el programa contra la Tuberculosis en la Organización, subrayó la necesidad de que la sociedad entera se movilice contra este mal.“Estamos frente a una amenaza que no es teórica sino real, estamos frente a la amenaza de una enfermedad mortal, y que es transmisible por el aire, que puede afectar a cualquier persona pero indudablemente los más afectados son los de más bajos ingresos. El mundo dispone de la tecnología para hacer un diagnóstico y un tratamiento, añadió el doctor Jaramillo, sólo se requiere una movilización social para exigir que esas herramientas se apliquen.
Fonte:
Centro de Notícias da ONU. Altos índices de tuberculosis resistente a las drogas. Disponível em: http://www.un.org/spanish/News/fullstorynews.asp?newsID=11749&criteria1=&criteria2= Acesso em 2 março 2008.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Morte de um consumidor no Chile por intoxicação por moluscos bivalves

Como uma das integrantes do GI-PESCADO, estou postando uma notícia importante e gentilmente disponibilizada pelos colegas da ANVISA (Programa de moluscos-PNCMB) para ser divulgado ao setor e a nossa sociedade. Refere-se a notícia da morte de um consumidor no Chile por intoxicação por moluscos bivalves.

"Tal fato, evidencia a fragilidade deste segmento produtivo, aumenta mais ainda a responsabilidade de todos envolvidos nesta cadeia produtiva e demonstra que necessitamos estarmos unidos nesta luta e, em alerta constante para assegurar a qualidade deste nobre alimento."
Sem mais
Rui Donizete Teixeira
Secretario do CNCMB Brasília - DF.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Os benefícios do café nosso de cada dia

Bebida controversa e ao mesmo tempo unanimidade nacional, o café volta à pauta do dia. O cientista Tomas De Paulis, da norte-americana Vanderbilt University Institut for Coffee Studies acaba de realizar 19 mil testes com a bebida. O resultado das pesquisas mostra que o efeito benéfico é maior do que se pensa. De Paulis diz que crianças que tomam café com leite uma vez ao dia têm menos chance de desenvolver depressão do que aquelas que não consomem a bebida.
Mas as novidades não param aí. "Quem já não ouviu falar que o consumo de café interfere na absorção do cálcio e pode acelerar a osteoporose? Ou que o café está associado a males do estômago, à agitação e pode causar dependência? O fato é que o café, que já foi símbolo da economia do Brasil, também pode trazer benefícios à saúde", diz Fábio Ravaglia, presidente do Instituto de Ortopedia e Saúde e membro do corpo clínico externo do Hospital Albert Einstein e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Tanto De Paulis quanto Ravaglia fazem parte de um grupo entusiasta de pesquisadores que têm revelado os efeitos positivos do café. Dizem que a bebida reduz o colesterol, auxilia no combate a doenças coronarianas, proporciona efeitos antidepressivos, reduz o risco do Mal de Parkinson, protege contra diabetes do tipo 2, desenvolve ação antioxidante e auxilia em processos de emagrecimento e na prevenção de alguns tipos de câncer (cólon e reto).
"Há estudos recentes, inclusive, que indicam que substâncias presentes no café podem prevenir demências e Alzheimer e que o consumo moderado e regular inibe o alcoolismo e a depressão", afirma Ravaglia. Ele observa que, no Brasil, a Fundação Zerbini assinou, em 2006, um protocolo com a Associação Brasileira da Indústria do Café para a criação da Unidade de Pesquisa Café-Coração do Incor, que até hoje tem conduzido pesquisas sobre a bebida.
Entre as novidades das pesquisas foi apontado que o cafezinho está associado a um menor risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2, pois o café contém anti-oxidantes que ajudam a controlar o dano causado às células que contribuem para o de-senvolvimento da doença. "Pessoas que bebem de quatro a seis xícaras de café por dia têm 28% menos chances de desenvolver a doença, enquanto as que consomem uma ou duas xícaras têm maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2", diz Ravaglia.
Ele diz que o Kaiser Permanente, instituto localizado na Califórnia, apontou, ainda, que o café ajuda a prevenir a cirrose alcoólica, doença crônica do fígado causada pelo alcoolismo. O estudo reuniu informações de 125.580 pacientes sobre o consumo de café, álcool e chá, e as comparou com registros de casos de cirrose nesses pacientes, o que demostrou que quanto maior a quantidade de café ingerido, menores as probabilidades de desenvolvimento da doença.
"A revista médica norte-americana Neurology indicou que a cafeína pode, ainda, retardar a deterioração mental em idosas. O efeito foi observado em mulheres com mais de 65 anos que consumiam mais de três xícaras de café por dia. A substância não teve o mesmo resultado nos homens. Os efeitos benéficos da bebida sobre a memória de portadores de doenças degenerativas ocorre porque a cafeína age no sistema nervoso central como um estímulo", diz o ortopedista.
Além disso, pesquisadores do Centro de Transtornos Motores, ligado ao Centro Médico da Duke University da Carolina do Norte (EUA), afirmaram que membros de famílias afetadas pelo Mal de Parkinson que fumam e bebem café em grandes quantidades têm menos probabilidades de desenvolver a doença, apesar de correrem outros riscos ao adotar esses hábitos.
Estudos mostram que o risco cardiovascular pode diminuir com o consumo de café. Após acompanhar, por 15 anos, mais de 27 mil mulheres com idades entre 55 e 69 anos, pesquisadores noruegueses descobriram que as mulheres que bebiam de uma a três xícaras de café ao dia reduziam o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares em 24% em relação àquelas que não bebiam café.
No entanto, à medida que a quantidade de ingestão do café aumentava, o benefício decrescia. Com mais de seis xícaras ao dia, o risco não era reduzido de forma significativa. Ainda sim, depois de um filtro de controle por idade, consumo de cigarros e de álcool, as mulheres que bebiam de uma a cinco xícaras ao dia reduziram o risco de morte por qualquer uma das causas em 19%.
"No momento, colocado na balança, o impacto positivo do café parece superar os eventuais impactos negativos, o que nos anima a continuar saboreando a bebida", diz Ravaglia. Mas ele avisa que o número máximo deve ser de seis xícaras por dia, para não ocorrer saturação de cafeína. "E o café feito em casa deve ser ingerido até 15 minutos depois de coado, senão a bebida oxida."

Fonte:
STAUT, A. Gazeta Mercantil. Disponível em: http://www.gazetamercantil.com.br/integraNoticia.aspx?Param=19%2C0%2C1495857%2CUIOU Acesso em: 11 jan 2008.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Aleitamento materno confere aos bebês resistência à asma

Amamentar os bebês faz com que eles desenvolvam defesas que os protegem das alergias às substâncias presentes no ar que causam a asma, segundo um estudo publicado hoje pela revista "Nature".
O trabalho indica que se a mãe transmite através do leite os alergênicos que respira do ar - e que causariam a asma alérgica -, o sistema imunológico do bebê cria tolerância a essas substâncias.
Pesquisadores franceses, liderados por Valerie Julia, fizeram testes em filhotes de ratos de laboratório aos quais a mãe transmitia, através do leite, os alergênicos que ela mesma respirava.
O resultado foi que os filhotes desenvolveram resistência a essa substância sem que a mãe transmitisse imunoglobulinas, mas os pequenos ratos desenvolveram as defesas necessárias: um antígeno específico.
Os cientistas acreditam que a descoberta pode ser o primeiro passo para desenvolver novas estratégias que permitam evitar o surgimento de alergias.
A asma afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo e se caracteriza pela obstrução das vias respiratórias quando se entra em contato com os alergênicos presentes no ar.
A disseminação da doença aumentou nas últimas décadas devido às mudanças sofridas pelo meio ambiente, principalmente a poluição atmosférica. EFE vmg/db

Fonte:
Aleitamento materno confere aos bebês resistência à asma. Disponível em:
http://br.noticias.yahoo.com/s/27012008/40/entretenimento-aleitamento-materno-confere-aos-bebes-resistencia-asma.html Acesso em: 28 jan 2008.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Ação contra dengue em pontos turísticos

A Secretaria Municipal de Saúde realiza diversas atividades educativas e preventivas contra a dengue em pontos turísticos e de grande circulação de pessoas na Cidade. Ainda esta semana as equipes irão à estação de trem do Corcovado, a comunidades e no Parque da Vizinhança de Ramos.Os agentes de saúde já estiveram no Pão de Açúcar e nas estações e nas barcas Rio-Niterói. Neste último local, houve distribuição de material educativo e foi montado na estação da Praça Quinze um estande com laboratório simplificado, que mostra o ciclo evolutivo do mosquito. E durante as viagens os passageiros assistiram a paródias de marchinhas de Carnaval e simulações de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Fonte:
Prefeitura Rio Digital. Ação contra dengue em pontos turísticos. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em: 24 jan 2008.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

CORANTE À BASE DE AÇAÍ IDENTIFICA PLACA DENTAL E PREVINE CÁRIE

Um corante natural, produto à base de açaí, para identificar a placa dental de forma mais saudável e eficaz, será apresentado no 26º Congresso Internacional de Odontologia, em São Paulo, entre os dias 25 e 29 de janeiro. A tecnologia foi desenvolvida pela unidade Amazônia Oriental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
O produto pode prevenir a cárie e controlar doenças bucais, pela identificação da placa dental no início; não tem contra-indicação, tem baixo custo e é mais eficaz do que os similares sintéticos.
De acordo o coordenador de Gestão da Inovação da Assessoria de Inovação Tecnológica da Embrapa, Arnoldo Medeiros, além de mostrar as vantagens e os diferenciais do produto, o congresso ensejará negociações com grandes indústrias químicas de produtos odontológicos. “O produto já está patenteado pela Embrapa nos Estados Unidos e, no Brasil, encontra-se em análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o que nos permite licenciá-lo para grandes indústrias do ramo no Brasil e no exterior”, afirmou.

Fonte:
Ministério da Agricultura. Corante à base de açaí identifica placa dental e previne cárie. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em 23 jan 2008.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Cristóvão Colombo seria origem da propagação da sífilis

PARIS - Cristóvão Colombo seria a origem da propagação da sífilis, porque teria trazido para o Novo Mundo uma bactéria comensal que sofreu uma mutação em bactéria portadora dessa doença na Europa, segundo uma análise divulgada pela revista eletrônica americana PLoS.
Uma equipe conduzida por Kristin Harper, da Universidade de Atlanta, estudou 26 cepas de treponemas (bactérias) geograficamente dispersas, utilizando pela primeira vez a genética molecular para encontrar a origem da sífilis, chamada também de avariose ou Mal Napolitano.
Ela constatou que as cepas de treponemas mais próximas das cepas da sífilis (Treponema pallidum, subespécie pallidum), surgida pela primeira vez na Europa em 1495, foram encontradas na América do Sul e eram chamadas de yaws (T. pallidum, subespécie pertenue).
A yaws, uma doença mais comum nas áreas mais remotas da África, da Ásia e da América do Sul, existia também nas regiões tropicais do Velho Mundo, mas com uma forma geneticamente distinta.
Atualmente mais de meio milhão de pessoas sofrem desta treponematose não-venérea, cuja maioria das vítimas são crianças, e que afeta as regiões tropicais e subtropicais quentes e úmidas. Essa infecção é transmitida pela pele ou pela boca.
Para explicar a mutação de um treponema para outro, os pesquisadores consideram que a subespécie que origina a yaws, habituada ao clima úmido, teve que se adaptar aos climas temperados europeus se transmutando na subespécie que origina a sífilis.
"Na família genética do T. pallidum, a conversão genética é um mecanismo de evolução importante", ressaltam os autores do estudo.
Em sua obra satírica "Cândido", Voltaire afirmou que Colombo havia "contraído, em uma ilha da América, esta doença que envenena a fonte da procriação, que freqüentemente impede a própria procriação". De fato, Colombo e sua tripulação teriam contraído a yaws.
O biólogo George Armelagos, co-autor da pesquisa, ressalta que a sífilis "é um dos primeiros exemplos notáveis da globalização, que constitui um fator importante do desenvolvimento das doenças". ´

Fonte:
Ciência e Saúde. Cristóvão Colombo seria origem da propagação da sífilis. Disponível em: http://br.noticias.yahoo.com/s/afp/080115/saude/sa__de_s__filis Acesso em: 15 jan 2008.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Ministério do Turismo Reitera Cuidados Necessários contra Febre Amarela

O Ministério do Turismo, em atenção às suspeitas de febre amarela registradas em alguns pontos turísticos do Brasil, reitera as recomendações divulgadas pelo Ministério da Saúde. Como a população de residência das áreas de risco tem tido alta taxa de vacinação contra a febre amarela, a maior possibilidade de transmissão ocorre para indivíduos que não residem nestas áreas, incluindo os visitantes estrangeiros, principalmente os que visitam áreas de matas. Por isso, a vacinação contra a febre amarela silvestre deve ser feita pelos turistas brasileiros e pelos visitantes estrangeiros com destino ao Brasil. De acordo com nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, a vacinação deve ser feita, principalmente, por turistas que viajarem para todos os estados e municípios das regiões Norte e Centro-Oeste, para todos os municípios do Maranhão e de Minas Gerais, para os municípios localizados ao sul do Piauí, oeste e sul da Bahia, norte do Espírito Santo, noroeste de São Paulo e oeste dos estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Para se vacinar, os turistas devem procurar os postos de saúde ou os postos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nos aeroportos, com antecedência mínima de dez dias da data da partida. A mesma nota do Ministério da Saúde afirma que quase todo o litoral brasileiro é considerado sem risco de contração da doença. Essa área vai do Rio Grande do Sul ao Piauí, com exceção do norte do Espírito Santo e do sul da Bahia. As autoridades sanitárias do país recomendam a vacinação contra a febre amarela para todos os viajantes internacionais. A vacina é contra-indicada em crianças com menos de seis meses de idade, para pessoas com o sistema imunológico comprometido por doença (neoplasia, AIDS ou infecção pelo HIV) ou pelo uso de drogas imunossupressoras, radioterapia e para pessoas com história de reação anafilática relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Gestação em qualquer fase constitui contra-indicação relativa, devendo ser avaliado cada caso. São condições de adiamento da vacinação doenças agudas febris moderadas ou graves até a resolução do quadro. Para indivíduos soropositivos para HIV e que se desloquem para áreas de risco de transmissão de febre amarela deve ser indicada a vacinação levando-se em conta a contagem de CD4 e carga viral.

Fonte:
Ministério do Turismo. Ministério do Turismo Reitera Cuidados Necessários contra Febre Amarela. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/ Acesso em 10 jan 2007.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Febre Amarela: Perguntas e Respostas!

Com relação à vacina, há contra-indicações?
Sim, existem algumas contra-indicações. A vacina é contra-indicada para crianças com menos de seis meses de idade e pessoas com alergia a ovo, seus derivados ou outras substâncias presentes no imunobiológico. Gestantes constituem contra-indicação relativa, a ser analisada por um médico para cada caso na vigência de surtos.A vacina também é contra-indicada para as pessoas portadoras de imunodepressão transitória ou permanente. Nesses casos, a imunodepressão pode ser provocada por doenças como câncer e infecção pelo HIV ou pelo tratamento com drogas imunossupressoras e radioterapia. Em caso de dúvida, procure os postos de saúde no seu município. E atenção: há também situações em que cidadão deve avaliar junto ao profissional de saúde o adiamento da vacinação. Essa recomendação vale para pessoas com doenças agudas febris moderadas ou graves até a resolução do quadro. Com relação aos indivíduos soropositivos para HIV e que se desloquem para áreas de risco de transmissão de febre amarela, há indicação da vacinação levando-se em conta a contagem de CD4 e carga viral. Ou seja, é necessário avaliar o quadro junto a um médico.

Por que está se falando tanto sobre Febre Amarela?
Atualmente, o vírus da febre amarela circula apenas nas áreas de matas. Não há registro de casos urbanos desde 1942. Por uma ação preventiva, o Ministério da Saúde acompanha todas as mortes registradas de macacos, que são os hospedeiros dos vírus. No final de dezembro, registrou-se morte de macacos próximos de cidades do Distrito Federal e de Goiás. As autoridades, antes dos resultados de exames laboratoriais, chamaram a população para se vacinar, com o objetivo de proteger a população antecipadamente.

Onde a febre amarela está ativa? Quais as áreas de risco?
A febre amarela circula em áreas de mata, floresta ou cerrado da região Norte e Centro-Oeste, Maranhão e Minas Gerais. Essas são áreas consideradas de risco. Além delas, há as regiões de transição (oeste dos estados do Piauí, São Paulo, Paraná e Santa Catarina) e a de potencial risco (sul dos estados da Bahia e do Espírito Santo).

O alerta do Ministério da Saúde é para quais regiões?
O alerta é para as regiões de Goiás e do Distrito Federal. A medida foi tomada depois que macacos morreram próximos às áreas urbanas. A ação é preventiva, para proteger a população. A rede pública está chamando a população a se vacinar.

Como posso me prevenir contra a doença?
A rede pública de saúde possui uma vacina totalmente eficaz contra a doença. Ela é produzida pelo Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz. A produção brasileira é referencia mundial.

Todos devem tomar a vacina?
A vacina já faz parte do calendário de vacinação básica dos estados onde há risco de contágio e está disponível também no restante do país. A imunização pode ser aplicada a partir dos seis meses de vida. A recomendação de vacinação é para quem vai viajar para as áreas de risco ou quem não tenha se vacinado nos últimos 10 anos e mora nessas localidades.

Eu já tomei a vacina. Preciso revacinar?
A vacina protege a pessoa por dez anos. Ou seja, se você tomou a vacina depois de 1999, não é preciso revacinar. A vacina é totalmente eficaz durante os dez anos.

Se eu não moro na área de risco, preciso me vacinar?
A vacina está disponível nos postos de vacinação de seu Estado. A recomendação é que, se você pretende ir para uma área de risco, vá a um posto de saúde dez dias antes.

Se eu moro na área de risco, mas na região urbana, preciso me vacinar?
Consulte a sua caderneta de vacinação. Se você tomou a vacina há mais de 10 anos, faça o reforço. Se tomou depois de 1999, fique tranqüilo, você está imunizado.

Ao sair do posto de vacinação, já estou imunizado?
Não. O efeito de proteção começa a contar a partir do décimo dia após a vacinação. Ou seja, quem pretende viajar para as áreas de risco deve ir a um posto de saúde dez dias antes. A febre amarela estava erradicada nas áreas urbanas desde 1942.

Como está a situação atual?
Ela continua erradicada nas áreas urbanas. A febre amarela no Brasil tem sido exclusivamente silvestre. Entre 1996 e 2007, o país registrou 349 casos de febre amarela. Todos aconteceram em pessoas que entraram nas matas e não tinham tomado a vacina contra a doença.

Há o risco de a doença se espalhar para grandes centros urbanos como Rio e São Paulo?
Existe uma grande barreira sanitária montada pelo Ministério da Saúde, estados e municípios contra a urbanização da febre amarela. A vacinação é uma mostra deste esforço. Em regiões de risco, a medida atinge mais de 90% da população. Outra mostra é o monitoramento das mortes de macacos. Uma ação sentinela para o risco de infecção de humanos. Isso significa que o Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias tem uma série de instrumentos que evitam o surgimento da doença em áreas urbanas.

Quais os sintomas da doença?
A doença é caracterizada pela febre alta, dor de cabeça, vômito e insuficiência dos rins e do fígado.

Fonte:
Ministério da Saúde. Perguntas e Respostas sobre Febre Amarela. 09 jan 2008. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=41077 Acesso em 09 jan 2008.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Brasil reduz em 15% os casos de malária

O Brasil obteve uma vitória importante contra a malária em 2007. Grave problema de saúde nos estados da Amazônia Legal (AM, AP, PA, RR, RO, AC, TO, MA, MT), os casos da doença caíram 15% no Brasil, entre janeiro e outubro de 2007 em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2007 foram 394.135 notificações da doença, contra 467.152 em 2006. O estado com queda mais expressiva foi o Acre, que passou de 79.5151 casos no ano passado para 41.509 este ano, ou -46,5%. Em seguida vem o Maranhão, que reduziu de 8.666 casos da doença para 6.051, representando redução de 30,2%. Outro dado relevante é o de que as internações foram reduzidas de cerca de 25 mil, em 1999 para menos de 10 mil, no ano passado. Além disso, a taxa de letalidade caiu de 0,035 por 10 mil habitantes para 0,015. Essa situação é resultado de uma série de medidas adotadas, inclusive a expansão em 170% da rede de laboratórios para diagnóstico de malária, entre 1999 a 2006. Nesse período, essa rede ganhou 2 mil novas unidades, passando de 1.182 em 1999 para 3.185 em 2006, o que contribuiu decisivamente para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno de pacientes. Os dados foram apresentados ontem, em Brasília, pelo secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, durante a 10ª Assembléia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).

Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/saude/ Acesso em 13 dez 2007.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Saúde recomenda vacina contra febre amarela para ecoturistas

Com a chegada das férias, muitos turistas escolhem como destino locais para a prática do ecoturismo, encontrados em abundância em todo o território nacional. Em boa parte do Brasil, esses locais se encontram em áreas de risco para a febre amarela silvestre, o que exige cuidados dos viajantes. Para uma viagem tranqüila, o Ministério da Saúde recomenda aos turistas a vacinação contra a doença 10 dias antes de chegar ao local escolhido. Essa antecedência é essencial pois é o tempo necessário para o organismo humano, criar proteção contra a doença. A vacina contra a febre amarela é segura, tem validade de 10 anos e está disponível nos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2007, houve a notificação de seis casos de febre amarela no país, sendo dois casos no estado do Amazonas, dois em Goiás, um em Roraima e outro no Pará. Das pessoas que contraíram a doença, cinco pessoas morreram.
Áreas de risco
No Brasil, as áreas de risco para a doença estão nas regiões Norte e Centro-Oeste, no estado do Maranhão e no oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.Nessas regiões, a vacinação é feita de forma rotineira. A vacina contra a febre amarela integra o calendário de vacinação brasileiro e deve ser tomada, segundo as recomendações, a partir dos nove meses de vida nos locais de risco, chamados de áreas endêmicas, de transição ou risco potencial. Nas áreas onde não há circulação do vírus amarílico, identificadas como áreas indenes, a vacina é indicada para viajantes que se deslocam para áreas de risco.
A Doença
A febre amarela é uma doença infecciosa, causada pelo vírus amarílico, que ataca o fígado e outros órgãos, podendo levar à morte. A transmissão ocorre, principalmente, em regiões de matas. No passado, também havia a ocorrência da febre amarela urbana, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Desde 1942 não há casos de febre amarela urbana no Brasil. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente esses primatas. Esses mosquitos vivem também nas vegetações à beira dos rios e picam o homem quando ele entra na mata. Caso o indivíduo não esteja vacinado, ele corre o risco de contrair a doença. A maior incidência da doença acontece nos meses de janeiro a abril, período das chuvas. Nessa época, há um aumento da quantidade do mosquito transmissor e, por coincidir com a época de férias, muitos ecoturistas não vacinados se deslocam para regiões de risco. As atividades agrícolas realizadas no período também podem levar um número maior de pessoas às áreas com risco de transmissão.Portanto, se você vai viajar para alguma das áreas onde pode haver transmissão de febre amarela, tome a vacina em um posto de saúde e viaje tranqüilo. Visite o link para a febre amarela no Glossário de Doenças: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=26916

Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: http://www.saude.gov.br/