quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Vinho rosé ganha prêmio de melhor do mundo

     A Adega de Vila Real ganhou o maior concurso de vinhos do Canadá, na categoria de rosés, com o prêmio Wine Align World Awards of Canada 2014.

     Um prêmio que mostra a importância desse tipo de vinho na conquisto de mercado. A cooperativa de Vila Real começou com uma produção de 5 mil garrafas de rosés em 2007 e, este ano, quer atingir 100 mil.

      Essa é também uma vitória das castas portuguesas, como a touriga nacional, tinta roriz e touriga franca, que nas zonas de maior altitude do Douro, em torno de Vila Real, conseguem produzir vinhos rosé frescos e aromáticos de nível internacional, impondo-se a vinhos de outros países, como França, Austrália e Espanha.

     Esse prêmio vem juntar-se a outras grandes distinções já alcançadas pela Adega de Vila Real nos últimos anos.

    A Adega de Vila Real foi fundada em 1955 e está inserida na Região Demarcada do Douro, a mais antiga do mundo, sendo também reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade.

Fonte:
Vinho rosé ganha prêmio de melhor do mundo. Disponível em: http://www.lux.iol.pt/nacionais/vinho-rose-premio-enologia/1574545-4996.html

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Normas Específicas de Uva Industrial no Brasil

Normas Específicas de Uva Industrial no Brasil
       

          As normas específicas brasileiras de Uva Industrial estão disponíveis no Comunicado CONAB/MOC N.º 006, DE 28/02/2014.

Bibliografia:
COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. Disponível em http: www.conab.gov.br/conabweb/download/moc/titulos/T63s2013-2014.pdf


quarta-feira, 9 de abril de 2014




Decreto no  8.198, de 20 de fevereiro de 2014.

Regulamenta a Lei no 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva e do vinho.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Decreto/D8198.htm

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

   
       Vinho é uma bebida tradicional que se constitui numa grande prevenção de diversas enfermidades humanas. Os nutrientes do vinho estão discriminados na tabela abaixo, conforme dados da União Brasileira Vitinicultura.




Bibliografia:

UNIÃO BRASILEIRA DE VITINICULTURA. Disponível em: 

quarta-feira, 31 de março de 2010

Algas contra obesidade

Estudo feito no Reino Unido reforça que algas marinhas têm elevado potencial de reduzir a absorção de gordura pelo organismo. Produto foi testado em pães
Algas marinhas podem se tornar uma importante alternativa contra a epidemia de obesidade. A conclusão é de uma pesquisa feita no Reino Unido e apresentada na reunião da American Chemical Society, em São Francisco, na semana passada.
O estudo verificou que as algas têm potencial de reduzir a quantidade de gordura pelo organismo em cerca de 75%. Os pesquisadores, da Universidade de Newcastle, adicionaram fibras obtidas das algas em pães, de modo a desenvolver alimentos que ajudem a perder peso ao serem consumidos.
O grupo liderado por Iain Brownlee e Jeff Pearson observou que o alginato, a fibra natural encontrada nas algas, diminui a absorção de gordura pelo organismo de modo muito mais eficiente do que a maioria dos tratamentos atuais contra obesidade.
Com o uso de um sistema digestivo artificial, os cientistas testaram a eficácia de mais de 60 tipos de fibras naturais ao medir a quantidade de gordura que era digerida e absorvida em cada caso. As algas apresentaram o melhor resultado.
Alginatos são comumente usados como espessantes ou estabilizantes em alguns tipos de alimentos. Segundo os pesquisadores, quando adicionados à massa de pães em testes cegos, os produtos resultantes foram considerados melhores do que o pão branco comum com relação à textura e gosto.
"Obesidade é um problema que não para de crescer e muitas pessoas acham difícil seguir uma dieta ou um programa de exercícios físicos com o objetivo de perder peso", disse Brownlee.
"Os alginatos têm um grande potencial para o uso no controle de peso e, quando adicionados aos alimentos, oferecem a vantagem adicional de ampliar a quantidade de fibra", apontou.
A próxima etapa da pesquisa será verificar, por meio de experimentos com voluntários, se os resultados observados no laboratório podem ser reproduzidos em circustâncias normais.
"Verificamos que o alginato reduz significativamente a digestão de gorduras. Isso sugere que, se pudermos adicionar essa fibra natural a produtos ingeridos diariamente - como pão, biscoitos ou iogurte -, até três quartos da gordura contida nessa refeição podem simplesmente passar pelo corpo sem serem absorvidos", disse Brownlee.
A pesquisa é parte de um projeto de três anos financiado pelo Biotechnology and Biological Sciences Research Council, do Reino Unido.

Fonte: Jornal da Ciência. Algas contra obesidade. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=69999 Acesso em 31 mar 2010.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Denominação de Origem Vale dos Vinhedos


Os dias 19 e 20 de novembro foram um novo marco para a vitivinicultura. Os primeiros vinhos que buscam a certificação de Denominação de Origem (DO) no Brasil foram avaliados no laboratório de análise sensorial da Embrapa Uva e Vinho.
Mais uma vez, as pioneiras são as vinícolas do Vale dos Vinhedos, representadas pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale).
Na primeira etapa, o grupo de sete degustadores oficiais e cinco convidados avaliaram 14 vinhos, sendo cinco vinhos para Denominação de Origem e nove para Indicação de Procedência. No segundo dia, avaliaram 11 vinhos tintos e dois base para espumante. Os vinhos avaliados oriundos de 9 vinícolas totalizarão 1.134.000 garrafas certificadas, destas 780 mil garrafas pleiteiam à Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (I.P.V.V.) e 354 mil, a Denominação de Origem (DO).
De acordo com o chefe de P&D da Embrapa Uva e Vinho e coordenador das degustações, pesquisador Mauro Zanus, esse é último ano em que serão analisados vinhos para Indicação de Procedência. Ainda, segundo Zanus, no próximo ano serão avaliados apenas vinhos candidatos à Denominação de Origem, os quais devem ter um grau de exigência maior. “Queremos que os vinhos aprovados para Denominação de Origem tenham um padrão qualitativo superior e uma maior tipicidade de cor e sabor atribuída pelas especificidades da região de produção (terroir)”, destacou Zanus.
Ademir Brandelli, presidente do Conselho Regulador da Aprovale e responsável pela condução dos trabalhos, comenta que das nove vinícolas participantes, quatro estão solicitando a I.P.V.V., outras quatro buscam a DO e uma está inscrita para a obtenção de selos nas duas categorias. "Já estamos trabalhando nas degustações para formalizar a DO que dará ao Vale dos Vinhedos o status de região de excelência na elaboração de vinhos de alta qualidade", destacou Brandelli. Além do resultado da avaliação sensorial, os vinhos são submetidos a análises físico-químicas laboratoriais para sua aprovação final.
Brandelli comenta ainda que as regras da DO ainda estão sendo finalizadas pelo Conselho Regulador, composto por representantes das vinícolas, da Embrapa Uva e Vinho e da Universidade de Caxias do Sul (UCS), entidades pioneiras no apoio técnico para a Aprovale desde os primeiros passos em buscada IP. Após esta validação, o processo ainda será remetido para avaliação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), responsável pela emissão da certificação.
Avaliadores: As degustações foram feitas por três técnicos da Embrapa Uva e Vinho (Mauro Zanus, Alberto Miele e Irineo DalL 'Agnol), um representante da Associação Brasileira de Enologia (Antonio Czarnobay) e três membros de vinícolas do Vale dos Vinhedos (João Valduga, Dario Crespi e Ademir Brandelli).

Fonte:
Embrapa Uva e Vinho. Denominação de Origem Vale dos Vinhedos. Disponível em: http://www.cnpuv.embrapa.br/ Acesso em 26 nov 2009.