quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

BILLY ELLIOT

A produção de 2000, dirigida por Stephen Daldry (As Horas, 2002) e .protagonizada por Jamie Bell, é delicada e tocante.
Esse memorável filme narra a trajetória de um garoto de 11 anos, Billy Elliot, morador de uma cidade no norte da Inglaterra, cujos habitantes têm como principal atividade a mineração. Billy treina boxe, por influência do pai, mas fica fascinado com o mundo mágico do balé. Ele mantém contato com a dança, através das aulas de balé clássico que são realizadas no mesmo local onde pratica o seu esporte. Billy é incentivado pela professora de dança, Mrs.Wilkinson, de discurso ácido, que descobre no garoto, um talento natural para a arte. Ele resolve trocar o boxe pelas sapatilhas e com isso tem que enfrentar a intolerância de seus familiares. Toda essa luta culmina com o teste de Billy para o Royal Ballet School de Londres.
O filme foi elaborado na era Thatcher (Margareth Thatcher – “A Dama de Ferro”), durante as greves dos mineiros, retratando o cotidiano desses trabalhadores. Trata-se dos conflitos de um jovem, na busca de sua individualidade e na perseverança em perseguir seus sonhos. Faz-se também uma abordagem sobre os preconceitos enfrentados pelos homens que escolhem essa arte lúdica como atividade, tocando sutilmente na questão da homossexualidade.
Jamie Bell (A Conquista da Honra, 2006), que também é bailarino, está estupendo enquanto os números de dança são impactantes, belíssimos. O elenco é ótimo, e é compostor por: Julie Walters (O Despertar de Rita, 1983 e todos da saga Harry Potter), Gary Lewis (Gangues de Nova York, 2002) muito bom como o pai intolerante e Jamie Draven, excelente como o irmão machão.
O filme Billy Elliot recebeu 3 indicações ao Oscar (melhor diretor, atriz coadjuvante e roteiro original), 2 indicações ao Globo de Ouro (melhor filme e atriz coadjuvante) e 1 indicação ao Cesar (melhor filme estrangeiro).

Referências consultadas:
http://www.terra.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u11596.shtml
http://www.webcine.com.br/notaspro/npbilly.htm

Agradeço a amiga Ivone Soares pela colaboração sobre esse primoroso filme.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

EXPONOR - Feira Internacional do Porto

Em Outubro de 1965, no Palácio de Cristal do Porto, a Associação Industrial Portuense (atual AEP) apresentou ao Mundo a 1ª Exposição Internacional de Alimentação Agrícola e Industrial, a qual contou com os grandes nomes de então (e de agora): Calém & Filhos, Cockburns, Smiths & CA, Fábrica de Chocolates Regina, Fábrica Triunfo, Fábrica de Conservas A Poveira, Ramirez & Cª, Sical – Sociedade Importadora de Cafés, Lda, Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas, entre muitas outras marcas conhecidas.
A segunda edição ocorreu no período de 14 a 20 de 1972. Posteriormente, tal evento passou a ter uma periodiciodade bianual.
Em 1987 a seção de Feiras da Associação Industrial Portuense foi transferida para as suas atuais instalações de Leça da Palmeira, passando a ser designada de EXPONOR. Em Março do referido ano, a 10ª Edição da Exposição Internacional de Alimentação é inaugurada já nas novas instalações.
Março de 1990 decorreu a 1ª edição da VINIPOR e da ENOTÉCNICA; no mês seguinte, a 13ª Exposição Internacional. Alimentação decorre sob a égide do nome de marca que se manteve até aos dias de hoje: ALIMENTAÇÃO.

Entre 7 a 10 de Maio de 2008, a EXPONOR - Feira Internacional do Porto torna-se o ponto de encontro dos Profissionais da Indústria de Alimentos.

ALIMENTAÇÃO
Exposição Internacional de Alimentação

GOURMET
Salão Internacional de Produtos Alimentares Seleccionados

ALITEC
Exposição de Equipamentos para a Indústria Alimentar

HOTELMAQ
Feira Internacional de Equipamentos, Produtos e Serviços Hotelaria, Restauração e Catering

EMBALAGEM
Salão Internacional de Embalagem e Packaging

VINIPOR
Salão de Vinhos

ENOTÉCNICA
Salão de Equipamentos para a Vinicultura e Enologia

Mais Informações:

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

FRASES

Nossa alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido, não na vitória propriamente dita.
Gandhi


Existem verdades que a gente só pode dizer depois de ter conquistado o direito de dizê-las.
Jean Cocteau


A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade como o óleo sobre a água.
Miguel de Cervantes


Nos olhos do jovem arde a chama. Nos do velho brilha a luz.
Victor Hugo


Nossos fracassos são, às vezes, mais frutíferos que os êxitos.
Henry Ford


Tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Fernando Pessoa


Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos.
Luis de Camões


Cometer injustiças é pior que sofrê-las.
Platão


Não é a nossa condição social, mas a qualidade da nossa alma que nos torna felizes.
Voltaire

Para ensinar há uma formalidade a cumprir: Saber.
Eça de Queiroz

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Aleitamento materno confere aos bebês resistência à asma

Amamentar os bebês faz com que eles desenvolvam defesas que os protegem das alergias às substâncias presentes no ar que causam a asma, segundo um estudo publicado hoje pela revista "Nature".
O trabalho indica que se a mãe transmite através do leite os alergênicos que respira do ar - e que causariam a asma alérgica -, o sistema imunológico do bebê cria tolerância a essas substâncias.
Pesquisadores franceses, liderados por Valerie Julia, fizeram testes em filhotes de ratos de laboratório aos quais a mãe transmitia, através do leite, os alergênicos que ela mesma respirava.
O resultado foi que os filhotes desenvolveram resistência a essa substância sem que a mãe transmitisse imunoglobulinas, mas os pequenos ratos desenvolveram as defesas necessárias: um antígeno específico.
Os cientistas acreditam que a descoberta pode ser o primeiro passo para desenvolver novas estratégias que permitam evitar o surgimento de alergias.
A asma afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo e se caracteriza pela obstrução das vias respiratórias quando se entra em contato com os alergênicos presentes no ar.
A disseminação da doença aumentou nas últimas décadas devido às mudanças sofridas pelo meio ambiente, principalmente a poluição atmosférica. EFE vmg/db

Fonte:
Aleitamento materno confere aos bebês resistência à asma. Disponível em:
http://br.noticias.yahoo.com/s/27012008/40/entretenimento-aleitamento-materno-confere-aos-bebes-resistencia-asma.html Acesso em: 28 jan 2008.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Brasileiro pretende viajar mais em 2008

30,5% dos brasileiros pretendem viajar nos próximos meses. É o que mostra a Sondagem de Expectativa do Consumidor, pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Embratur, anunciada no último dia 24, no Rio de Janeiro
Em janeiro, a intenção de viagem dos brasileiros alcançou o percentual de 30,5% para os próximos seis meses. Esse índice é 12,9% maior que o apresentado em janeiro de 2007, quando 27% dos brasileiros demonstraram desejo de viajar. A sondagem contempla, atualmente, três questões: a intenção de viajar, o destino (se dentro ou fora do País) e o meio de transporte.
Dos que apresentaram o desejo de viajar, 82,2% deverão visitar destinos turísticos nacionais, percentual 5,4% superior ao ano anterior, que foi de 78%. Os brasileiros que afirmaram ter intenção de viajar para o exterior equivalem ao percentual de janeiro de 2007, quando 15% dos pesquisados responderam que pretendiam fazer uma viagem internacional.
O meio de transporte usado preferencialmente será o automóvel (42%), que somado ao ônibus (12,4%), confirma o propósito de visitas a destinos nacionais. Contudo, a intenção de utilização do avião é expressiva, com 40,3%, o que significa um aumento de 10,4% percentuais em relação ao mesmo período de 2007, quando 36,5% dos brasileiros disseram ter intenção de utilizar o meio de transporte aéreo.
Segundo o diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur José Francisco Sales Lopes, a pesquisa de sondagem do consumidor vai complementar a estrutura de pesquisa qualitativa que já vem sendo implementada pelo Ministério do Turismo, por meio da Embratur, que desde janeiro de 2004 vem realizando o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo também em parceria com a FGV - onde são ouvidos os empresários do setor.
“Entendemos que a nossa pesquisa qualitativa ficará mais completa ouvindo o que deseja o consumidor”, afirmou José Francisco. Para os próximos meses, a Embratur já solicitou a inclusão de novos itens a serem pesquisados: para quais regiões do Brasil o turista pretende viajar, com quem e qual o meio de hospedagem.
Os resultados desta nova etapa, porém, só deverão começar a ser anunciados daqui a 12 meses, segundo Luiz Gustavo Barbosa, coordenador do Núcleo de Estudos Avançados em Turismo e Hotelaria da FGV. “É quando já teremos uma série histórica suficiente para fazermos a avaliação dos resultados”, afirmou.
Sobre a pesquisa
Os resultados da Sondagem de Expectativas do Consumidor realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgados mensalmente, estão baseados em amostras representativas da população com famílias de todas as faixas de renda, em sete regiões metropolitanas do País: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Além da intenção de viagem, são feitas perguntas relativas à situação econômica do país, situação econômico-financeira da família; orçamento doméstico; mercado de trabalho (grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor).

Fonte:
Ministério do Turismo. Brasileiro pretende viajar mais em 2008. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/ Acesso em: 27 jan 2008.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Biodiesil e Segurança Alimentar

Nas últimas décadas, o custo real dos alimentos tem sido decrescente. Isso foi possível pelos ganhos na produtividade decorrentes da incorporação de avanços técnicos. Segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção de grãos no Brasil cresceu 131%, desde 1990. Nesse mesmo período, a área plantada passou de 36,8 milhões para 43,9 milhões de hectares representando apenas 16,1% de aumento.
Biodiesel suscita uma importante discussão sobre a estreita relação entre energia e alimentos. No Brasil, a soja é a única oleaginosa que apresenta produção suficiente para atender de imediato à demanda de óleo para fins energéticos. É sabido que a cadeia produtiva da soja está intimamente relacionada com as cadeias de aves, suínos e bovinos. Com isso, existe uma preocupação do aumento dos preços dos alimentos. Estudos de economistas indicam que a cada 1% de alta nos preços reais dos alimentos básicos significa 16 milhões de pessoas a mais com fome.
Porém, é preciso levar em conta outros aspectos.
A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) afirmam que a América Latina e o Caribe têm grande capacidade de produção de alimentos e a disponibilidade não é o principal problema de segurança alimentar. Os fatores considerados mais relevantes são a pobreza e desigualdade. Logo, não se trata apenas de preços mais baixos dos alimentos, mas de melhor distribuição das riquezas entre a população de maneira a incrementar o seu poder aquisitivo de forma menos desigual.
Deve-se considerar também que os pobres estão mais no campo. Segundo a FAO, de cada quatro pessoas de baixa renda nos países em desenvolvimento, três vivem na zona rural e dependem da agricultura para sua subsistência. Em 2002, eram 2,1 bilhões de pessoas vivendo com menos de US$ 2 por dia e 880 milhões com menos de US$ 1 por dia. Sobre este aspecto o biodiesel pode contribuir positivamente. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério da Integração Nacional e das Cidades mostram em um estudo que, a cada 1% de participação da agricultura familiar no mercado de biodiesel, é possível gerar, aproximadamente, 45 mil empregos no campo, com uma renda anual de aproximadamente R$ 4.900,00 por emprego. Dessa forma, o Brasil pode assegurar sua participação no mercado de biocombustíveis e conciliar a oportunidade para gerar impactos sociais positivos contribuindo para geração de emprego e renda.
Alguns críticos da agroenergia também se preocupam com a diminuição das áreas plantadas com culturas alimentícias em função do incremento das áreas com culturas para fins energéticos. Supondo que a tecnologia produtiva seja a mesma, de fato será necessário ampliar a área plantada para atender às metas do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Conforme zoneamento da Embrapa, as áreas estimadas para suprir 5% do diesel (B5) com oleaginosas locais são de: 600 mil ha no Sul, 1.320 mil ha no Sudeste e 360 mil ha no Centro-Oeste, todas com soja. No Nordeste são 600 mil ha estimados para o plantio de mamona e no Norte 35 mil ha com dendê. O Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (NAE) afirma que existem aproximadamente 90 milhões de ha de terras agricultáveis no cerrado para a expansão de grãos e outros 70 milhões de ha disponíveis na Amazônia com cerca de 40% de alta aptidão para o dendê. A expansão da fronteira agrícola nacional não parece ser um entrave, mas deve ser avaliada com cautela.
Mas não é apenas pela terra que o a produção de biodiesel compete com as culturas alimentícias. Ela também compete por água e insumos agrícolas, como os fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa quase 60% do total de fertilizantes consumidos no país. De acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de adubos (Anda), de janeiro a outubro, as importações aumentaram 44% em relação ao ano de 2006. Enquanto, no mesmo período, o total de fertilizantes produzidos pelo país cresceu apenas 11%.
Como se pode notar, a discussão do trade-off entre alimento e energia não é simplesmente a substituição de uma finalidade pela outra. Ela envolve questões mais complexas como políticas públicas para melhorar a distribuição de renda, o uso de tecnologias que utilizem mais eficientemente os recursos como água, terra e nutrientes, e, também, não se trata apenas do consumo de alimento e energia, mas de produção de alimento e energia a fim de gerar renda para a parcela mais pobre da população.

Fonte:
KINPARA, D. I.; ROCHA, M. V. Biodiesil e Segurança Alimentar. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/ Acesso em: 24 jan 2008.