sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos

Envenenamentos em crianças por produtos de limpeza e de higiene pessoal ou intoxicações medicamentosas em adultos são mais comuns do que se imagina. Dados do Ministério da Saúde – coletados em 2006 e compilados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz – mostram que, em 2006, foram registrados 107.958 casos de intoxicação humana em 30 dos 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica em atividade no país, com um total de 488 óbitos. Em 2005, o número de intoxicações foi de 84.456 em 28 dos 34 centros, com 456 óbitos.Dos quase 108 mil casos registrados em 2006, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos com 30,5% das ocorrências. Em seguida, vem a intoxicação por animais peçonhentos, sobretudo escorpiões (19,9%) e produtos sanitários de uso doméstico (11%).Para a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, uma das conclusões dessa pesquisa é que há cultura de exagero no consumo e uso de medicamentos, o que traz sérias conseqüências, como o acúmulo e o armazenamento excessivo e desnecessário de medicamentos em casa. “Acredito que todos podem fazer uma reflexão diante disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocorridas com crianças são acidentais e, portanto, poderiam ser evitadas”, observa.Os benzodiazepínicos (calmantes), antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações. O mais alarmante é que as vítimas são, em sua maioria, crianças menores de cinco anos (24,1%), seguidas dos adultos de 20 a 29 anos (18,9%) e dos adultos entre 30 e 39 (13,6%).O número de ingestão indevida de medicamentos e drogas de abuso por adultos deve-se, em sua maioria, às tentativas de suicídio. Do total de 23.089 casos de intoxicação atribuídos às tentativas de suicídio, 14.263 (61,8%) estão relacionados aos medicamentos, 2.642 (11,4%) aos raticidas e 2.515 aos agrotóxicos de uso agrícola (10,9%).Em relação à letalidade, os agrotóxicos de uso agrícola (3,03%) lideram as causas de morte, seguido de raticidas (1,28%), drogas de abuso (substâncias que modificam, aumentam, inibem ou reforçam as funções do organismo - 0,95%) e produtos veterinários (0,6%).
CUIDADOS - Para ajudar a evitar intoxicações de crianças com remédios ou produtos de limpeza, uma das precauções é a compra de produtos com trava de segurança, além de manter todos os produtos tóxicos em local seguro e trancado, fora do alcance das mãos e dos olhos dos pequenos, de modo a não despertar sua curiosidade. Outras constatações da pesquisa são a forte presença de quatro circunstâncias de intoxicação: o erro de administração (o paciente toma uma dose maior que a indicada, por exemplo), a prescrição médica inadequada, o uso terapêutico que causa uma reação adversa e a letra ilegível do médico. Essas diferentes razões também podem ser apontadas como propulsoras de vários tipos de intoxicação. “O farmacêutico não é especialista em caligrafia e, portanto, não tem que ‘traduzir’ a letra do médico. O paciente precisa ter consciência de que não deve sair da consulta com nenhum tipo de dúvida”, diz Rosany.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem alguns projetos em áreas como medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde e agrotóxicos, sobre os quais a agência faz constantemente avaliações toxicológicas. Dentro desse contexto, está o Farmácias Notificadoras – atualmente, há cerca de 2,8 mil em mais de 800 municípios – responsáveis por comunicar às autoridades sanitárias reclamações dos consumidores sobre reações adversas e queixas técnicas relacionadas aos medicamentos.
A Anvisa presta informações de urgência pelo Disque-Intoxicação (0800-722-6001), que funciona para todo o território nacional e fica 24h no ar. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 37 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat). A agência também disponibiliza em sua página da internet a cartilha Orientações para os Consumidores de Saneantes, com objetivo de orientar os cidadãos sobre como se prevenir dos produtos de limpeza clandestinos. Ela informa quais os cuidados que se deve ter ao comprar, usar e armazenar produtos de limpeza. São alvos do comércio não autorizado produtos como desinfetantes, raticidas, água sanitária, inseticidas, amaciantes e detergentes.“O papel principal da Anvisa é averiguar a reação adversa a medicamentos das doses consideradas terapêuticas. A intoxicação geralmente gira em torno de uma cultura de acesso fácil aos medicamentos, à sobra de produtos armazenados incorretamente em casa, enfim. No Brasil, há uma medicalização da doença e um acesso indiscriminado aos fármacos”, aponta Murilo Freitas, gerente de Farmacologia do Núcleo de Gestão do Sistema de Notificação e Investimentos em Vigilância Sanitária (NUVIG).
EXEMPLOS DE CONSCIENTIZAÇÃO “Não tome um remédio/Sem saber de onde ele vem/Sempre consulte o médico/Para ver se lhe faz bem./Ao médico devo ir/E o remédio devo tomar/E com a bula que vier,/Eu irei me informar”. Esses versos de Felipe Costa e Rodrigo Saboya, estudantes do 6º ano do colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, ilustram a décima edição da revista Brincando e Aprendendo, projeto que ensina de uma forma criativa e com linguagem acessível, como evitar intoxicações de um modo geral.A iniciativa chegou neste ano à sua décima edição. “A cada ano, nos reunimos com os professores e propomos trabalhos que são realizados paralelamente às atividades em classe, em diversas disciplinas. O resultado é compilado e resulta na revista”, explica Rosany. Essa é apenas uma das iniciativas do Ministério da Saúde, no sentido de educar os jovens. Na página da internet do Sinitox (www.fiocruz.br/sinitox), na Série Prevenindo Intoxicações é possível visualizar e imprimir folders explicativos, com informações sobre plantas e produtos potencialmente tóxicos e animais peçonhentos e venenosos, como escorpiões, aranhas e lagartas.
O QUE É O SINiTOX?
Constituído em 1971 pelo Ministério da Saúde, o Sinitox reúne informações sobre medicamentos e demais agentes tóxicos existentes em nosso meio. Em 1985, a Fiocruz passou a divulgar, anualmente, os casos de intoxicação e envenenamento humanos registrados pelos Centros de Controle de Intoxicações existentes em nosso país. Atualmente, são 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica, localizados em 20 dos 27 estados brasileiros. Por isso, os números não representam a totalidade nacional.De acordo com a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, o principal objetivo dos centros é coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento Brasil afora. Além disso, fornece informações sobre os diferentes tipos de intoxicação para os profissionais de saúde. “Entretanto, com o passar do tempo, muitos profissionais deixam de informar aos centros a ocorrência de intoxicações, pois já sabem como agir em determinadas circunstâncias. Por isso, a pesquisa deve ser interpretada como uma amostragem, uma sentinela para análise de dados”, pondera.
DICAS PARA EVITAR ENVENAMENTOS
- Mantenha sempre medicamentos e produtos tóxicos fora do alcance das crianças;
- Não utilize medicamentos sem orientação de um médico e leia a bula antes de consumi-lo;
- Não armazene restos de medicamentos e tenha atenção ao seu prazo de validade;
- Nunca deixe de ler o rótulo ou a bula antes de usar qualquer medicamento;
- Evite tomar remédio na frente de crianças;
- Não dê remédio no escuro para que não haja trocas perigosas;
- Não utilize remédios sem orientação médica e com prazo de validade vencido;
- Descarte remédios vencidos; não guarde restos de medicamentos;
- Mantenha os medicamentos nas embalagens originais;
- Cuidado com remédios de uso infantil e de adulto com embalagens muito parecidas; erros de identificação podem causar intoxicações graves e, às vezes, fatais;
- Pílulas coloridas, embalagens e garrafas bonitas, brilhantes e atraentes, odor e sabor adocicados despertam a atenção e a curiosidade natural das crianças; não estimule essa curiosidade; mantenha medicamentos e produtos domésticos trancados e fora do alcance dos pequenos.
Fonte: Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos. Disponível em: http://www.saude.gov.br/ Acesso em: 26 set 2008.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Health Protection 2008

O evento discutirá as pesquisas científicas mais recentes e sua aplicação prática nas principais àreas de proteção da saúde. Instituição: Health Protection AgencyLocal: Warwick University - UK.
Período: 15/09 a 17/09/2008
Informações: A conferência irá apresentar as mais recentes investigações científicas e os novos desenvolvimentos em matéria de proteção contra doenças infecciosas, riscos ambientais e de preparação para emergências sanitárias. O evento é importante para todos que trabalham em defesa da saúde. Para participar basta se inscrever no site do evento.
Email: hpaconference@hpa.org.uk
Link: http://www.healthprotectionconference.org.uk/

Fonte:
Health Protection 2008 Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/informe/evento.cfm?evento=9494&secao=436 Acesso em: 16 set 2008.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Gado orienta seu corpo de acordo com o campo magnético da Terra, diz estudo europeu

Os fazendeiros devem ser muito desligados, pois nenhum deles tinha percebido até hoje que bois e vacas, quando estão pastando ou descansando, tendem a alinhar seu corpo com o eixo norte-sul. E não estamos falando de orientação geográfica, e sim, magnética. Os bovinos, assim como corços e veados, percebem de alguma forma o campo magnético do planeta e usam-no como parâmetro para seu alinhamento em situações de ausência de estresse.Essa foi a conclusão de um estudo publicado esta semana no periódico norte-americano PNAS. O trabalho, realizado por pesquisadores alemães e tchecos, usou uma ferramenta pouco usual – o programa de visualização de imagens por satélite Google Earth.

Fonte:
Jornal da Ciência. Gado orienta seu corpo de acordo com o campo magnético da Terra. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/126775 Acesso em: 26 ago 2008.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Bactéria se mata em prol das mais fortes

Em colônia de salmonela, sacrifício de algumas delas gera inflamação Bactérias como a salmonela podem agir como terroristas e se suicidar para que suas companheiras atinjam um objetivo maior: provocar uma infecção o mais virulenta possível. Segundo um estudo publicado hoje na revista científica britânica Nature (http://www.nature.com), essa "cooperação autodestrutiva" pode aparecer em populações por causa do benefício que fornece aos sobreviventes.Enquanto estudavam uma infecção de salmonela induzida em camundongos, os pesquisadores, liderados por Michael Doebeli, da Universidade de British Columbia (Canadá), observaram que certas bactérias se rompiam e liberavam moléculas causadoras de um processo de inflamação. Segundo os cientistas, esse comportamento funciona como um "ponto de apoio" para as outras bactérias em seu processo de "colonização" do organismo.Com isso, as sobreviventes ganhavam fôlego para provocar doenças como a enterocolite por salmonela, uma inflamação do intestino que pode causar cólicas, diarréia, vômitos, mal-estar e febre.Filantropia?Os pesquisadores afirmam que todos os indivíduos da população de bactérias têm os genes para sua autodestruição "desinteressada". No entanto, apenas um grupo de células realiza o sacrifício.Eles montaram um modelo matemático para mostrar como tal comportamento pode evoluir entre microrganismos que causam doenças. Se todos carregam os genes, mas apenas uma parte leva o plano adiante, os dados genéticos permanecem na colônia. Por isso, os genes continuarão presentes pelo benefício que conferem aos sobreviventes."Entender por que tantos patógenos exibem essa variação é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficientes para seu controle", escrevem os autores na revista.

Fonte:
Jornal da Ciência. Bactéria se mata em prol das mais fortes. 21 agosto 2008. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=58129 Acesso em: 21 ago 2008.

Brasil desenvolve nanodroga, menos tóxica

Pesquisas apontam que, além de minimizar efeito adverso, há eficácia Alexandre Gonçalves escreve para “O Estado de SP”: o Brasil já desenvolve seus primeiros medicamentos com nanotecnologia, uma das abordagens promissoras para a criação de drogas menos tóxicas e mais eficazes. Há 15 anos surgiram os primeiros grupos de pesquisa no País. Agora, antibióticos, anestésicos e quimioterápicos já são testados. Os progressos na área serão discutidos, hoje e amanhã, durante a 23ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), em Águas de Lindóia (a 170 quilômetros de SP). Nas terapias nanotecnológicas, o princípio ativo - principal substância do remédio - fica envolvido por uma "pequena caixa" - o nanocarreador. É como se o medicamento fosse empacotado para ser entregue no órgão no momento adequado para aumentar as chances de cura.A nanotecnologia, ciência que procura manipular a matéria no nível dos átomos e moléculas, é fundamental para construir os nanocarreadores. Muitas vezes, eles têm um diâmetro inferior a cem nanômetros. Para se ter uma idéia, um nanômetro equivale a milionésima parte de um milímetro. Um cabelo humano tem 100 mil nanômetros de espessura.ResultadosPacientes com câncer de fígado e pulmão costumam utilizar um quimioterápico injetável chamado doxorubicina que, ao cair na corrente sanguínea, espalha-se para todo o corpo, prejudicando tecidos sadios. A equipe do pesquisador Anselmo Gomes de Oliveira, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara, colocou o remédio dentro de um nanocarreador construído com um nutriente muito consumido pelas células cancerosas. A maior parte do "alimento envenenado" foi digerida pelas células do tumor, causando sua destruição. A nova técnica diminuiu para um quinto a toxicidade.Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o pesquisador Sócrates Tabosa do Egito envolveu o antibiótico amoxicilina com uma nanoestrutura magnética. Depois aplicou uma corrente elétrica no estômago de cobaias infectadas com Helicobacter pylori, bactéria capaz de causar úlceras. O medicamento, administrado por via oral, "estacionou" no órgão e penetrou na sua mucosa, liberando o antibiótico.O professor Antonio Tedesco, da USP de Ribeirão Preto aprimorou uma terapia para câncer de pele com o uso da nanotecnologia. Uma pomada tópica, em contato com uma fonte de luz vermelha, causa a morte das células cancerosas - o tratamento resultante é mais eficaz no combate a cânceres de pele mais profundos. O primeiro remédio nanotecnológico desenvolvido no Brasil deverá chegar ao mercado no fim de 2009. Será um anestésico desenvolvido pela equipe da pesquisadora Sílvia Guterrez, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Fonte:
Jornal da Ciência. 21 de Agosto de 2008. Brasil desenvolve nanodroga, menos tóxica. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=58116 Acesso em 21 ago 2008.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Os avanços da defesa animal transformaram Brasil em potência exportadora de carne

Os avanços da defesa animal transformaram Brasil em potência exportadora de carne
Brasília. Há 74 anos foi criado o Serviço de Defesa Sanitária Animal (SDSA) no Brasil, pelo Decreto nº 25.548, durante o governo provisório de Getúlio Vargas. De lá pra cá, o aprimoramento e os sucessivos avanços na área de saúde animal permitiram ao País se inserir cada vez mais no comércio internacional de carnes. O Brasil hoje é uma potência nesse setor e a qualidade do seu rebanho se revela nos números de exportação de carne para mais de 140 países. Está entre os maiores produtores e exportadores mundiais de carnes bovina, de aves e suína.
Antes da criação do SDSA, surgiu o primeiro desafio para a defesa animal, quando, em 1921, a medicina veterinária brasileira conquistou expressiva vitória ao erradicar a peste bovina. A doença ingressou no País por São Paulo, com as importações de bovinos de origem indiana que, antes de chegarem ao Brasil, aportaram em Antuérpia (Bélgica). No ano anterior, foi diagnosticada naquele país a epizootia que logo se espalhou para outros países da Europa. O episódio ensejou a criação, em 1924, da Organização Mundial de Saúde Animal que à época se chamava Escritório Internacional de Epizootias (OIE). O acordo de criação da OIE foi ratificado pelo Brasil e outros 23 países.
O regulamento, anexo ao decreto de criação do SDSA, previa normas para importação e exportação de animais e produtos de origem animal. Trazia, ainda, as regras para inspeção em portos e postos de fronteiras, para o trânsito de animais e para a fiscalização de mercados e feiras de animais vivos, além das medidas preventivas para combater as doenças infecto-contagiosas. A lei também concedia, aos serviços veterinários, livre acesso às propriedades rurais, estabelecimentos de criação, depósitos, armazéns, estações de trem, aeroportos, portos, navios atracados ou não, alfândegas e quaisquer outros lugares onde estivessem animais e despojos a inspecionar.
Entre as principais ações de defesa animal desempenhada pelo SDSA, destacam-se o controle da peste suína clássica, iniciado nas décadas de 1940 e 1950, hoje erradicada na maior parte do território nacional, e a luta contra a peste suína africana, constatada pela primeira vez no Rio de Janeiro, em 1978, e erradicada do Brasil desde 1984. Vale ressaltar também a erradicação da doença de Newcastle, o controle da raiva em herbívoros e o combate à tuberculose e brucelose bovinas.
A erradicação da febre aftosa no Brasil é um dos principais desafios da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A doença foi constatada pela primeira vez no Brasil em 1895. Os últimos focos da doença ocorreram em 2006. Hoje, 18 unidades federativas são reconhecidas pela OIE como livre da febre aftosa. Apenas alguns estados das regiões Norte e Nordeste ainda são considerados de risco desconhecido.
Graças à intensificação das ações do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) nas regiões Norte e Nordeste, a SDA tem expectativa de erradicar a doença, em todo o território nacional, até o ano de 2010. Além do PNEFA, o Departamento de Saúde Animal da SDA desenvolve o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), o Programa Nacional de Saúde Suídea (PNSS), o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PNCEBT), o Programa Nacional de Sanidade dos Eqüideos (PNSE), o Programa Nacional de Sanidade dos Animais Aquáticos (PNSAA), entre outros, e ainda regulamenta e controla a movimentação de animais e de produtos de origem animal no Brasil.
Na conjuntura do comércio mundial de alimentos, a saúde animal se torna cada vez mais essencial para o acesso a novos mercados e a manutenção destes, além de garantir o abastecimento de produtos seguros no mercado interno.

Fonte:
Ministério da Agricultura. Os avanços da defesa animal transformaram Brasil em potência exportadora de carne. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em: 05 ago 2008.