domingo, 27 de janeiro de 2008

Brasileiro pretende viajar mais em 2008

30,5% dos brasileiros pretendem viajar nos próximos meses. É o que mostra a Sondagem de Expectativa do Consumidor, pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a Embratur, anunciada no último dia 24, no Rio de Janeiro
Em janeiro, a intenção de viagem dos brasileiros alcançou o percentual de 30,5% para os próximos seis meses. Esse índice é 12,9% maior que o apresentado em janeiro de 2007, quando 27% dos brasileiros demonstraram desejo de viajar. A sondagem contempla, atualmente, três questões: a intenção de viajar, o destino (se dentro ou fora do País) e o meio de transporte.
Dos que apresentaram o desejo de viajar, 82,2% deverão visitar destinos turísticos nacionais, percentual 5,4% superior ao ano anterior, que foi de 78%. Os brasileiros que afirmaram ter intenção de viajar para o exterior equivalem ao percentual de janeiro de 2007, quando 15% dos pesquisados responderam que pretendiam fazer uma viagem internacional.
O meio de transporte usado preferencialmente será o automóvel (42%), que somado ao ônibus (12,4%), confirma o propósito de visitas a destinos nacionais. Contudo, a intenção de utilização do avião é expressiva, com 40,3%, o que significa um aumento de 10,4% percentuais em relação ao mesmo período de 2007, quando 36,5% dos brasileiros disseram ter intenção de utilizar o meio de transporte aéreo.
Segundo o diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur José Francisco Sales Lopes, a pesquisa de sondagem do consumidor vai complementar a estrutura de pesquisa qualitativa que já vem sendo implementada pelo Ministério do Turismo, por meio da Embratur, que desde janeiro de 2004 vem realizando o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo também em parceria com a FGV - onde são ouvidos os empresários do setor.
“Entendemos que a nossa pesquisa qualitativa ficará mais completa ouvindo o que deseja o consumidor”, afirmou José Francisco. Para os próximos meses, a Embratur já solicitou a inclusão de novos itens a serem pesquisados: para quais regiões do Brasil o turista pretende viajar, com quem e qual o meio de hospedagem.
Os resultados desta nova etapa, porém, só deverão começar a ser anunciados daqui a 12 meses, segundo Luiz Gustavo Barbosa, coordenador do Núcleo de Estudos Avançados em Turismo e Hotelaria da FGV. “É quando já teremos uma série histórica suficiente para fazermos a avaliação dos resultados”, afirmou.
Sobre a pesquisa
Os resultados da Sondagem de Expectativas do Consumidor realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgados mensalmente, estão baseados em amostras representativas da população com famílias de todas as faixas de renda, em sete regiões metropolitanas do País: Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Porto Alegre, Salvador e Recife.
Além da intenção de viagem, são feitas perguntas relativas à situação econômica do país, situação econômico-financeira da família; orçamento doméstico; mercado de trabalho (grau de dificuldade de encontrar trabalho e intenções de compras de bens de alto valor).

Fonte:
Ministério do Turismo. Brasileiro pretende viajar mais em 2008. Disponível em: http://www.turismo.gov.br/ Acesso em: 27 jan 2008.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Biodiesil e Segurança Alimentar

Nas últimas décadas, o custo real dos alimentos tem sido decrescente. Isso foi possível pelos ganhos na produtividade decorrentes da incorporação de avanços técnicos. Segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção de grãos no Brasil cresceu 131%, desde 1990. Nesse mesmo período, a área plantada passou de 36,8 milhões para 43,9 milhões de hectares representando apenas 16,1% de aumento.
Biodiesel suscita uma importante discussão sobre a estreita relação entre energia e alimentos. No Brasil, a soja é a única oleaginosa que apresenta produção suficiente para atender de imediato à demanda de óleo para fins energéticos. É sabido que a cadeia produtiva da soja está intimamente relacionada com as cadeias de aves, suínos e bovinos. Com isso, existe uma preocupação do aumento dos preços dos alimentos. Estudos de economistas indicam que a cada 1% de alta nos preços reais dos alimentos básicos significa 16 milhões de pessoas a mais com fome.
Porém, é preciso levar em conta outros aspectos.
A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) afirmam que a América Latina e o Caribe têm grande capacidade de produção de alimentos e a disponibilidade não é o principal problema de segurança alimentar. Os fatores considerados mais relevantes são a pobreza e desigualdade. Logo, não se trata apenas de preços mais baixos dos alimentos, mas de melhor distribuição das riquezas entre a população de maneira a incrementar o seu poder aquisitivo de forma menos desigual.
Deve-se considerar também que os pobres estão mais no campo. Segundo a FAO, de cada quatro pessoas de baixa renda nos países em desenvolvimento, três vivem na zona rural e dependem da agricultura para sua subsistência. Em 2002, eram 2,1 bilhões de pessoas vivendo com menos de US$ 2 por dia e 880 milhões com menos de US$ 1 por dia. Sobre este aspecto o biodiesel pode contribuir positivamente. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério da Integração Nacional e das Cidades mostram em um estudo que, a cada 1% de participação da agricultura familiar no mercado de biodiesel, é possível gerar, aproximadamente, 45 mil empregos no campo, com uma renda anual de aproximadamente R$ 4.900,00 por emprego. Dessa forma, o Brasil pode assegurar sua participação no mercado de biocombustíveis e conciliar a oportunidade para gerar impactos sociais positivos contribuindo para geração de emprego e renda.
Alguns críticos da agroenergia também se preocupam com a diminuição das áreas plantadas com culturas alimentícias em função do incremento das áreas com culturas para fins energéticos. Supondo que a tecnologia produtiva seja a mesma, de fato será necessário ampliar a área plantada para atender às metas do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Conforme zoneamento da Embrapa, as áreas estimadas para suprir 5% do diesel (B5) com oleaginosas locais são de: 600 mil ha no Sul, 1.320 mil ha no Sudeste e 360 mil ha no Centro-Oeste, todas com soja. No Nordeste são 600 mil ha estimados para o plantio de mamona e no Norte 35 mil ha com dendê. O Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (NAE) afirma que existem aproximadamente 90 milhões de ha de terras agricultáveis no cerrado para a expansão de grãos e outros 70 milhões de ha disponíveis na Amazônia com cerca de 40% de alta aptidão para o dendê. A expansão da fronteira agrícola nacional não parece ser um entrave, mas deve ser avaliada com cautela.
Mas não é apenas pela terra que o a produção de biodiesel compete com as culturas alimentícias. Ela também compete por água e insumos agrícolas, como os fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa quase 60% do total de fertilizantes consumidos no país. De acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de adubos (Anda), de janeiro a outubro, as importações aumentaram 44% em relação ao ano de 2006. Enquanto, no mesmo período, o total de fertilizantes produzidos pelo país cresceu apenas 11%.
Como se pode notar, a discussão do trade-off entre alimento e energia não é simplesmente a substituição de uma finalidade pela outra. Ela envolve questões mais complexas como políticas públicas para melhorar a distribuição de renda, o uso de tecnologias que utilizem mais eficientemente os recursos como água, terra e nutrientes, e, também, não se trata apenas do consumo de alimento e energia, mas de produção de alimento e energia a fim de gerar renda para a parcela mais pobre da população.

Fonte:
KINPARA, D. I.; ROCHA, M. V. Biodiesil e Segurança Alimentar. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/ Acesso em: 24 jan 2008.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Ação contra dengue em pontos turísticos

A Secretaria Municipal de Saúde realiza diversas atividades educativas e preventivas contra a dengue em pontos turísticos e de grande circulação de pessoas na Cidade. Ainda esta semana as equipes irão à estação de trem do Corcovado, a comunidades e no Parque da Vizinhança de Ramos.Os agentes de saúde já estiveram no Pão de Açúcar e nas estações e nas barcas Rio-Niterói. Neste último local, houve distribuição de material educativo e foi montado na estação da Praça Quinze um estande com laboratório simplificado, que mostra o ciclo evolutivo do mosquito. E durante as viagens os passageiros assistiram a paródias de marchinhas de Carnaval e simulações de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Fonte:
Prefeitura Rio Digital. Ação contra dengue em pontos turísticos. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em: 24 jan 2008.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

CORANTE À BASE DE AÇAÍ IDENTIFICA PLACA DENTAL E PREVINE CÁRIE

Um corante natural, produto à base de açaí, para identificar a placa dental de forma mais saudável e eficaz, será apresentado no 26º Congresso Internacional de Odontologia, em São Paulo, entre os dias 25 e 29 de janeiro. A tecnologia foi desenvolvida pela unidade Amazônia Oriental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
O produto pode prevenir a cárie e controlar doenças bucais, pela identificação da placa dental no início; não tem contra-indicação, tem baixo custo e é mais eficaz do que os similares sintéticos.
De acordo o coordenador de Gestão da Inovação da Assessoria de Inovação Tecnológica da Embrapa, Arnoldo Medeiros, além de mostrar as vantagens e os diferenciais do produto, o congresso ensejará negociações com grandes indústrias químicas de produtos odontológicos. “O produto já está patenteado pela Embrapa nos Estados Unidos e, no Brasil, encontra-se em análise pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o que nos permite licenciá-lo para grandes indústrias do ramo no Brasil e no exterior”, afirmou.

Fonte:
Ministério da Agricultura. Corante à base de açaí identifica placa dental e previne cárie. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em 23 jan 2008.

Embrapa Impulsiona Mercado dos Cogumelos Comestíveis

A técnica chinesa conhecida como Jun-Cao foi adaptada para o Brasil pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, pelas vantagens que proporciona ao cultivo de cogumelos comestíveis, tornando-o mais barato e ambientalmente mais saudável, já que substitui os meios de cultivo tradicionais (troncos de árvore ou serragem) pelo uso de substrato de capim, junto com outros nutrientes. O objetivo da Embrapa é ampliar o consumo desses fungos pela população brasileira, especialmente pelo seu alto teor nutritivo com quantidade de proteínas quase equivalente a da carne e acima de alguns vegetais e frutas, ricos em vitaminas e carboidratos, e com baixo teor de gordura. Quem quiser conhecer melhor o trabalho da Embrapa e as vantagens dos cogumelos na alimentação pode visitar a 91ª Edição da Feira Botânica do Shopping CasaPark nos dias 25, 26 e 27 de janeiro.
O consumo de cogumelos no Brasil – cerca de 30 gramas por habitante - ainda é muito baixo quando comparado com outros países, como por exemplo, a França onde o consumo chega a 2 kg por habitante, a Itália, onde se consome cerca de 1,3 kg, e a Alemanha, na qual o consumo alcança 4 kg. E, por isso, um dos objetivos da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é divulgar os benefícios desses fungos para a alimentação. “É importante que a população conheça as vantagens nutricionais desses alimentos para a nutrição e a saúde e passem a incluí-los em sua dieta alimentar”, alerta a pesquisadora Arailde Urben.
Incubação de empresas: ciência aliada ao mercadoAlém de cursos, que são promovidos todos os anos para produtores de todo o Brasil, a tecnologia Jun-Cao para cultivo de cogumelos comestíveis já está sendo incubada por duas empresas no Distrito Federal, a partir de uma parceria com a incubadora Casulo do UNiCEUB - Centro Universitário de Brasília. A empresa Cultivis Ltda. foi a primeira a ser incubada com tecnologia da embrapa e tem como base a comercialização de cogumelos das espécies shiitake e shimeji in natura e, mais recentemente, a empresa Blazei Brazil Ltda., que trabalha somente com a espécie Agaricus blazei para comercialização de produtos derivados de cogumelos, como farinhas e biscoitos.
A Embrapa tem investido na incubação de empresas com o objetivo de disponibilizar tecnologias geradas na área de agropecuária para empresas de base tecnológica que queiram se instalar em incubadoras parceiras do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária (PROETA).
Esse programa é parcialmente financiado pelo Banco interamericano de Desenvolvimento (BID) e destina-se a estimular a utilização de tecnologias da Embrapa, por meio da incubação de empresas em incubadoras já existentes.
O público-alvo é composto de empreendedores com potencial para absorver conhecimento científico ou tecnológico e que queiram desenvolver empresas inovadoras ligadas às cadeias produtivas do agronegócio.
O programa está sendo desenvolvido em cinco unidades da Empresa: Embrapa Instrumentação Agropecuária, em São Carlos (SP), Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE) e no Distrito Federal, onde atuam em conjunto a Embrapa Recursos Genéticos e biotecnologia, a Embrapa Cerrados e a Embrapa Hortaliças.
No Distrito Federal, a Embrapa firmou acordos com as incubadoras da Universidade de Brasília (UnB), do Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e da Universidade Católica de Brasília (UCB) e tem hoje 18 tecnologias à disposição da população.
Segundo o Chefe Geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Manuel Cabral, o objetivo é buscar parcerias com incubadoras em várias regiões do país. “As incubadoras de empresas são instrumentos de estímulo à inovação tecnológica, além de contribuírem para a geração de emprego e renda e, por isso, vêm crescendo rapidamente no Brasil e no mundo, especialmente nos Estados Unidos e na Europa Ocidental”.
De acordo com dados da ANPROTEC (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas), o Brasil ocupa posição de destaque ranking mundial de incubação de empresas, tanto pelo número de incubadoras e empresas incubadas, quanto pelas taxas anuais de crescimento, sendo líder da América Latina e do hemisfério sul.

Fonte:
Embrapa impulsiona mercado dos cogumelos comestíveis. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/noticia/ler/?idNoticia=10510 Acesso em: 22 jan 2008.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

VENDA DE BEBIDAS ALCÓOLICAS

A partir do dia 1º de fevereiro será proibida a venda de bebidas alcoólicas nas rodovias federais. A determinação consta de medida provisória (MP) assinada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a MP, fica proibida a comercialização de qualquer bebida que contenha álcool em sua composição com grau de concentração igual ou acima de 0,5º. O descumprimento da norma implicará multa de R$ 1.500,00 ao comerciante.
Em caso de reincidência, o valor da multa será dobrado e o acesso ao estabelecimento pela rodovia suspenso por um período de dois anos. Os estabelecimentos comerciais situados às margens das rodovias federais deverão fixar avisos indicando a proibição em locais de ampla visibilidade. Caso contrário, estarão sujeitos a multas de R$ 300,00. Os comerciantes têm até o dia 31 de janeiro para se adequar à nova legislação, cuja fiscalização caberá à Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Segundo o Ministério da Justiça, o ministro Tarso Genro disse que a MP representa um avanço importante no combate à violência no trânsito e à mortalidade nas estradas. "Trabalhos do Centro de Estudos de Prevenção e Reabilitação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) destacam que mais de 88% das vítimas mortais dos acidentes de trânsito apresentavam álcool no sangue", informou a nota do ministério.
De acordo com o Ministério da Justiça, a PRF reforçará a fiscalização nas estradas já na Operação Carnaval, que será lançada pelo ministro Tarso Genro no dia 31 de janeiro, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

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