quarta-feira, 31 de março de 2010

Algas contra obesidade

Estudo feito no Reino Unido reforça que algas marinhas têm elevado potencial de reduzir a absorção de gordura pelo organismo. Produto foi testado em pães
Algas marinhas podem se tornar uma importante alternativa contra a epidemia de obesidade. A conclusão é de uma pesquisa feita no Reino Unido e apresentada na reunião da American Chemical Society, em São Francisco, na semana passada.
O estudo verificou que as algas têm potencial de reduzir a quantidade de gordura pelo organismo em cerca de 75%. Os pesquisadores, da Universidade de Newcastle, adicionaram fibras obtidas das algas em pães, de modo a desenvolver alimentos que ajudem a perder peso ao serem consumidos.
O grupo liderado por Iain Brownlee e Jeff Pearson observou que o alginato, a fibra natural encontrada nas algas, diminui a absorção de gordura pelo organismo de modo muito mais eficiente do que a maioria dos tratamentos atuais contra obesidade.
Com o uso de um sistema digestivo artificial, os cientistas testaram a eficácia de mais de 60 tipos de fibras naturais ao medir a quantidade de gordura que era digerida e absorvida em cada caso. As algas apresentaram o melhor resultado.
Alginatos são comumente usados como espessantes ou estabilizantes em alguns tipos de alimentos. Segundo os pesquisadores, quando adicionados à massa de pães em testes cegos, os produtos resultantes foram considerados melhores do que o pão branco comum com relação à textura e gosto.
"Obesidade é um problema que não para de crescer e muitas pessoas acham difícil seguir uma dieta ou um programa de exercícios físicos com o objetivo de perder peso", disse Brownlee.
"Os alginatos têm um grande potencial para o uso no controle de peso e, quando adicionados aos alimentos, oferecem a vantagem adicional de ampliar a quantidade de fibra", apontou.
A próxima etapa da pesquisa será verificar, por meio de experimentos com voluntários, se os resultados observados no laboratório podem ser reproduzidos em circustâncias normais.
"Verificamos que o alginato reduz significativamente a digestão de gorduras. Isso sugere que, se pudermos adicionar essa fibra natural a produtos ingeridos diariamente - como pão, biscoitos ou iogurte -, até três quartos da gordura contida nessa refeição podem simplesmente passar pelo corpo sem serem absorvidos", disse Brownlee.
A pesquisa é parte de um projeto de três anos financiado pelo Biotechnology and Biological Sciences Research Council, do Reino Unido.

Fonte: Jornal da Ciência. Algas contra obesidade. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=69999 Acesso em 31 mar 2010.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Denominação de Origem Vale dos Vinhedos


Os dias 19 e 20 de novembro foram um novo marco para a vitivinicultura. Os primeiros vinhos que buscam a certificação de Denominação de Origem (DO) no Brasil foram avaliados no laboratório de análise sensorial da Embrapa Uva e Vinho.
Mais uma vez, as pioneiras são as vinícolas do Vale dos Vinhedos, representadas pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale).
Na primeira etapa, o grupo de sete degustadores oficiais e cinco convidados avaliaram 14 vinhos, sendo cinco vinhos para Denominação de Origem e nove para Indicação de Procedência. No segundo dia, avaliaram 11 vinhos tintos e dois base para espumante. Os vinhos avaliados oriundos de 9 vinícolas totalizarão 1.134.000 garrafas certificadas, destas 780 mil garrafas pleiteiam à Indicação de Procedência Vale dos Vinhedos (I.P.V.V.) e 354 mil, a Denominação de Origem (DO).
De acordo com o chefe de P&D da Embrapa Uva e Vinho e coordenador das degustações, pesquisador Mauro Zanus, esse é último ano em que serão analisados vinhos para Indicação de Procedência. Ainda, segundo Zanus, no próximo ano serão avaliados apenas vinhos candidatos à Denominação de Origem, os quais devem ter um grau de exigência maior. “Queremos que os vinhos aprovados para Denominação de Origem tenham um padrão qualitativo superior e uma maior tipicidade de cor e sabor atribuída pelas especificidades da região de produção (terroir)”, destacou Zanus.
Ademir Brandelli, presidente do Conselho Regulador da Aprovale e responsável pela condução dos trabalhos, comenta que das nove vinícolas participantes, quatro estão solicitando a I.P.V.V., outras quatro buscam a DO e uma está inscrita para a obtenção de selos nas duas categorias. "Já estamos trabalhando nas degustações para formalizar a DO que dará ao Vale dos Vinhedos o status de região de excelência na elaboração de vinhos de alta qualidade", destacou Brandelli. Além do resultado da avaliação sensorial, os vinhos são submetidos a análises físico-químicas laboratoriais para sua aprovação final.
Brandelli comenta ainda que as regras da DO ainda estão sendo finalizadas pelo Conselho Regulador, composto por representantes das vinícolas, da Embrapa Uva e Vinho e da Universidade de Caxias do Sul (UCS), entidades pioneiras no apoio técnico para a Aprovale desde os primeiros passos em buscada IP. Após esta validação, o processo ainda será remetido para avaliação do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), responsável pela emissão da certificação.
Avaliadores: As degustações foram feitas por três técnicos da Embrapa Uva e Vinho (Mauro Zanus, Alberto Miele e Irineo DalL 'Agnol), um representante da Associação Brasileira de Enologia (Antonio Czarnobay) e três membros de vinícolas do Vale dos Vinhedos (João Valduga, Dario Crespi e Ademir Brandelli).

Fonte:
Embrapa Uva e Vinho. Denominação de Origem Vale dos Vinhedos. Disponível em: http://www.cnpuv.embrapa.br/ Acesso em 26 nov 2009.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Bionanotecnologia contra febre aftosa


Utilizando biossensores compostos por proteínas e nanopartículas, grupo da USP, em São Carlos, desenvolve tecnologia para monitorar vacinação de bovinos contra febre aftosa
Utilizando biossensores compostos por proteínas e nanopartículas, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um método inovador para detectar, em bovinos, o anticorpo da febre aftosa em animais.
O detector está sendo desenvolvido no Laboratório de Nanomedicina e Nanotoxicidade do Grupo de Biofísica do IFSC, coordenado pelo professor Valtencir Zucolotto. O projeto teve participação de Sérgio Mascarenhas e Gustavo Frigieri, do Instituto de Estudos Avançados do IFSC, e Bonald Figueiredo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
De acordo com Zucolotto, as atividades do laboratório estão focadas no projeto "Estudo da interação entre materiais nanoestruturados e sistemas biológicos: aplicações ao estudo de nanotoxicidade e desenvolvimento de sensores para diagnóstico", financiado pela Fapesp na modalidade Auxílio à Pesquisa.
O projeto específico de desenvolvimento do detector é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo Zucolotto, a principal utilidade do biossensor, que utiliza conceitos de nanobiotecnologia, será o monitoramento da vacinação do gado contra a febre aftosa. Atualmente, segundo ele, o controle é feito apenas pela apresentação da nota fiscal da compra da vacina.
"A contaminação pode ser detectada clinicamente sem muita dificuldade, pelas feridas na boca e nos pés dos animais. Mas precisávamos de um método prático e eficiente para detectar a vacinação. O biossensor é capaz de fazer isso, porque detecta a presença de anticorpos da febre aftosa", disse Zucolotto à Agência Fapesp.
O pesquisador afirma que, além da apresentação da nota fiscal da compra da vacina, o outro método atualmente disponível para a detecção da vacinação é o uso de imunoensaios Elisa. Mas o inconveniente dessa alternativa é o maior custo e a necessidade de laboratórios especializados.
"Com o detector que estamos desenvolvendo, o pecuarista ou a vigilância sanitária podem verificar a vacinação em campo. Nenhum teste atualmente pode ser feito com essa praticidade. O leitor de Elisa é inviável para pequenos produtores. E a apresentação das notas fiscais é evidentemente um método ineficaz de controle", disse.
O novo método, segundo ele, pode ser utilizado por qualquer pessoa com formação técnica, diretamente no campo. "Os testes atuais custam em média R$ 20 mil. O nosso kit de detecção deverá ter o preço na escala de centenas de reais, apenas", declarou.
Segundo ele, a tecnologia do biossensor já foi completamente desenvolvida e teve sua eficácia testada no primeiro ano do projeto. Nos próximos dois anos o grupo trabalhará no desenvolvimento do produto. Um piloto do equipamento já deverá estar disponível dentro de um ano.
"Quando o kit estiver desenvolvido, um zootécnico poderá fazer o teste simplesmente gotejando o sangue do animal sobre lâminas que farão parte do equipamento. A resposta é dada a partir de diferenças na corrente elétrica, por meio de um circuito acoplado ao detector. Isso é possível com o uso de nanopartículas", afirmou.
Zucolotto afirma que a meta do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), do Ministério da Agricultura, é eliminar a febre aftosa do continente sul-americano até 2010. A vacinação contra febre aftosa ocorre duas vezes por ano. A expectativa é que aproximadamente 400 milhões de doses sejam dadas a um rebanho bovino composto por 150 milhões de cabeças de gado.
Desde 2005 o país não registra nenhum caso de febre aftosa. "O último atingiu os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná e causou um embargo internacional ao produto. É preciso um monitoramento contínuo da vacinação, pois a doença pode fugir do controle rapidamente", disse.

Fonte:
Jornal da Ciência. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=66574 Acesso em 09 nov 2009.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pesca na Amazônia pode reduzir desmatamento

Representantes de governos, legistaldores e especialistas participaram nesta quarta-feira do simpósio Amazônia, na Câmara dos Deputados. O ministro da Aquicultura e Pesca, Altemir Gregolin, informou durante o 3º Simpósio Amazônia, realizado nesta quarta-feira (7), que está discutindo no âmbito do ministério uma forma de incentivar a piscicultura na Amazônia, no lugar da criação de gado, para reduzir o desmatamento.
Ele afirma que a criação de peixes é mais rentável do que a de gado, e que há ainda um mercado inexplorado: em 2008, 16% do pescado consumido no Brasil foram importados.
Gregolin destacou que no Brasil existem 750 mil pescadores artesanais e que grande parte está na Amazônia. "A atividade não necessita de grandes extensões de terra e é forte em geração de emprego e renda", afirmou.
O ministro observou que a criação de gado na Amazônia é associada a 75% do desflorestamento. O professor da universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Carlos Eduardo Frickmann Young salientou que um boi na Amazônia significa menos 1,5 hectare de floresta. "Evitar um boi a mais na região equivale a reduzir a emissão anual de mais de 200 carros", disse.
Na opinião do professor da Universidade de Brasília (UnB) Donald Sawyer, as atividades econômicas florestais e não florestais na Amazônia deveriam ser subsidiadas pelo governo. Além disso, para ele, as atividades com maior sustentabilidade deveriam ser intensificadas.
Já o representante da Embrapa/Pará, Alfredo Homma, observou que o Brasil precisa reflorestar mais. Enquanto o País tem 5,5 milhões de hectares reflorestados, o Japão tem 11 milhões. Ele sugeriu a redução dos 51 milhões de hectares de pastagem na região.
O diretor-geral da Fundação Amazonas Sustentável, Virgílio Viana, afirmou que 20% das emissões de gases do efeito estufa (GEE) são do segmento florestal. Em sua opinião, o desafio é reduzir o desmatamento e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida da população que vive na região. Viana defendeu a remuneração dos créditos de carbono pelo estoque de floresta e pelo não-desmatamento.
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, defendeu a criação de incentivos econômicos como forma de alavancar o desenvolvimento sustentável em seu estado.
Cassol sugeriu a retenção no estado de parte do ICMS resultante da geração de energia elétrica pelas futuras usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, a isenção do PIS/Cofins para a instalação de indústria de calçados na região e ainda a compensação ambiental para os produtores que preservam. O governador disse que essas medidas servirão para gerar empregos e dar cidadania à população de Rondônia, prevenindo o desmatamento, uma vez que a população terá outros meios de vida. "Não podemos concordar com soluções que saem aqui de Brasília, porque a realidade lá é diferente", disse, lembrando que o estado tem reduzido o desmatamento.
Assim como Cassol, o professor aposentado da Universidade Federal do Pará (UFPA) e especialista em planejamento regional Armando Mendes afirmou que o País deve refletir sobre a Amazônia considerando todos os aspectos de uma região que não é homogênea e é povoada por 25 milhões de pessoas.
A região, disse, não deve ser vista apenas como um espaço natural, mas como habitat de uma população que precisa se valer dos recursos naturais para preservar suas vidas.
Também para o presidente da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, deputado Silas Câmara (PSC-AM), os interesses dessa população devem ser levados em consideração antes de tudo, ainda que a região seja considerada estratégica para o País e para o mundo.
No simpósio, Armando Mendes também criticou a elaboração de projetos que, segundo ele, são apenas desenvolvidos na região Amazônica, para beneficiar outros estados. Seria o caso da construção de Jirau e Santo Antônio, que beneficiaria principalmente outros estados, empregando apenas temporariamente a população do estado.
"Esses projetos estão na Amazônia por uma fatalidade geográfica, porque as fontes de energia elétrica estão lá. Não são projetos com o objetivo final de melhorar a Amazônia, mas de sustentar o crescimento da capacidade econômica do País. Deixam alguns empregos diretos, um mínimo de royalties e criam uma enorme responsabilidade para os estados de atender às demandas por saúde e educação criadas pelo adensamento geográfico", criticou o professor.
Por esse motivo, Ivo Cassol sugeriu incentivos econômicos voltados especificamente para a região. No caso da indústria de calçados, sua ideia seria tratar o couro das 12 milhões de cabeças de gado do estado na própria região, empregando a população local. Esse projeto, no entanto, esbarraria na falta de incentivos.
"Que indústria vai se instalar na Amazônia se não tiver compensação? Se queremos pensar na Amazônia e na preservação, temos que pensar hoje", disse Cassol.
No evento, o subsecretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Alberto Lourenço, destacou o esforço do governo Lula para combater o desmatamento na Amazônia. Entre esses esforços, estão a aprovação da Lei de Gestão de Florestas Públicas (11.284/06) e da Medida Provisória 458/09, que promoveu a regularização fundiária das terras públicas federais ocupadas na região. A MP foi transformada na Lei 11.952/09.
Lourenço reconheceu que o modelo econômico vigente hoje na Amazônia é resultado de uma política da década de 60, quando o governo federal tomou a decisão de ocupar a Amazônia como estratégia de defesa do território nacional.
"Abriram-se estradas e atraíram-se excedentes populacionais de outras regiões. A partir do eixo rodoviário, foi se formando um modelo econômico dos agentes privados, caracterizado pela pecuária extensiva de baixa produtividade e pela indústria madeireira", lembrou o subsecretário.
O 3º Simpósio Amazônia, cujo tema neste ano é "Desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas", realizou-se nesta quarta-feira no auditório Nereu Ramos, sob coordenação das comissões da Amazônia e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Confederação Nacional do Comércio e do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB.

Fonte:
Jornal da Ciência. Pesca na Amazônia pode reduzir desmatamento. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=66541 Acesso em: 09 out 2009.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aumenta em 75% o número de doutores no serviço público

São quase 37 mil servidores com título de doutor, dos quais 10 mil são professores em universidades federais.
A Secretaria de Gestão (Seges) do Ministério do Planejamento fez um levantamento sobre a força de trabalho da administração pública federal desde 2003 e concluiu que aumentou em 75,4% no número de servidores do Poder Executivo com doutorado, livre-docência, PhD ou pós-doutorado, que passaram de 21 mil para 36,9 mil em maio de 2009, sendo que 10 mil do total são professores nas universidades federais.
O aumento na quantidade de doutores, segundo o estudo, reflete principalmente o empenho do governo federal em melhorar a qualidade do ensino e a quantidade de vagas nas universidades federais, que dobrou desde 2003, passando 113 mil para 227 mil este ano. Além disso, foram implantadas 12 novas universidades federais o que elevou o número de instituições do gênero para 55 espalhadas por todas as regiões do país.
O estudo aponta ainda um aumento de 26% no número de servidores civis ativos com curso superior no Poder Executivo federal. Em maio de 2009, segundo o estudo, o governo federal tinha 244 mil servidores com curso superior ou 44% do total de servidores.
Segundo o estudo da Seges, o aumento de servidores de nível superior se justifica por uma política deliberada e consistente de dimensionamento, seleção e recrutamento da força de trabalho na administração pública com reforço para servidores com formação escolar superior.
O recrutamento por meio de concurso público autorizado pelo Ministério do Planejamento através da Secretaria de gestão permitiu o aumento líquido de 57 mil servidores na administração pública federal no período de 2003 a 2008. Eles passaram de 485 mil janeiro de 2003 para 543 mil em maio de 2009, o que representa um aumento líquido (ingressos menos aposentadorias e demais exclusões) de 57.102 servidores.
O aumento mais expressivo de servidores com nível superior foi na Educação que passou de 88 mil servidores em 2003 para 112 mil em 2009, em decorrência da política de expansão e aprimoramento das universidades federais.
Na Fazenda houve um incremento de servidores na área de fiscalização, principalmente auditores, e o número de servidores com nível superior passou de 17 mil em 2003 para 24 mil em 2009.
Segundo o estudo da Secretaria de Gestão, com base nos dados do Boletim Estatístico de Pessoal, elaborado pela Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, um dos resultados da recomposição de quadros na administração pública federal foi que a quantidade de servidores com primeiro grau completo caiu 14% de janeiro de 2003 a maio de 2009 e o de analfabetos retrocedeu 71%, para 131 servidores.

Fonte:
Jornal da Ciência. Aumenta em 75% o número de doutores no serviço público. Acesso 06 out 2009. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=66445

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Anvisa lança 0800 para facilitar acesso da sociedade

A população ganhou acesso a um novo canal de comunicação direto e gratuito com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. No dia último dia 16,  a Anvisa inaugurou a sua central de atendimento telefônico e eletrônico.
Pelo número 0800 642 9782, qualquer cidadão poderá realizar denúncias, obter informações sobre produtos sujeitos a vigilância sanitária (cosméticos, alimentos, medicamentos etc.), orientações aos viajantes e conferir o andamento de processos.
O serviço ficará disponível de segunda à sexta, das 7h30 às 19h30, totalizando uma capacidade de atendimento diário de 456 horas.
As respostas da área técnica serão encaminhadas à Central, que fará o contato com o usuário por e-mail ou telefone. Os usuários do serviço poderão acompanhar o andamento do atendimento por meio de um número de protocolo que será fornecido ao final de todas as ligações. O serviço é aberto aos cidadãos, empresas e órgãos de vigilância sanitária.
Além do serviço 0800, a população também poderá se comunicar com a Anvisa por meio de um serviço de Fale Conosco, que ficará disponível no site da Agência.

Fonte:
Informe ENSP. Anvisa lança 0800 para facilitar acesso da sociedade. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?origem=1&matid=18343 Acesso em: 28 set 2009.