domingo, 30 de dezembro de 2007

Credenciamento

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) descredenciou 39 cursos de pós-graduação do país. Entre as surpresas constam um programa da Universidade de São Paulo (USP), um da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e um da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), apontadas como entre as melhores instituições de ensino superior brasileiras.

A lista dos piores tem 19 cursos de São Paulo e Rio de Janeiro, e 8 do Nordeste. 7 deles são de universidades particulares.

Fonte:
FIGUEIREDO, M. Ponto de Encontro. Folha Dirigida.

sábado, 29 de dezembro de 2007

As Noites de Cabíria (1957)

“As Noites de Cabíria” é um clássico do diretor italiano Federico Fellini que foi premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro. O filme narra a história da prostituta Cabíria, protagonizada pela excepcional Giulietta Masina (La strada, 1954), romântica e ingênua que tem o sonho de encontrar o verdadeiro amor mas sofre constantes desilusões. Cabíria é uma personagem envolvente, cuja perseverança faz com que surja das cinzas, qual a “Fênix”, após cada queda. A história é emocionante, nos levando do riso às lágrimas de uma maneira arrebatadora. Fantástico.
Giulietta Masina (1921-1994), esposa do cineasta Federico Fellini (1920-1993) foi premiada, por esse filme, como melhor atriz no Festival de Cannes.
Fellini foi eternizado pela poesia de seus filmes apesar de sua crítica sagaz à sociedade. A vida e os sonhos eram um material precioso. Nos fez rir, chorar, emocionar, sentir e sonhar com a magia do cinema. Surpreendente.

Referências bibliográficas:
WIKIPÉDIA. La notti di Cabiria. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/La_notti_di_Cabiria
ECO-SOCIAL. Disponível em eco-social.blogspot.com/2007/12/to-say-hallelujah-noites-de-cabria.html
Universal. Disponível em http://www.universalpictures.com.br/

Agradeço a amiga Ivone Costa Soares pela colaboração.

Maquiagem Certa

Um bronzeado, natural ou artificial, pede uma maquiagem que ressalte o efeito "bronzant" e hidrate a pele. A preparação é mais cuidadosa, principalmente se foi feito uso de autobronzeadores que mancham facilmente com produtos abrasivos ou a base de álcool.
Limpe bem o rosto e passe uma água gelada. Uma dica para a maquiagem durar mais é passar rapidamente uma pedrinha de gelo na face. Ajuda a fechar os poros.
Prefira os produtos cremosos para esse tipo de maquiagem. Principalmente, faça uso de sombras cremosas e bases hidratantes. Cuidado com a tonalidade do corretivo para não manchar; se preferir, disfarce olheiras na região central dos olhos com chamuscadas de sombra prata. Ilumina.
Outra dica é misturar um pouco de base com loções com efeito iluminadora, que possuem partículas douradas.
As sombras cremosas proporcionam um efeito molhado único. Passe uma cor sobre toda a pálpebra dos olhos e finalize com a máscara para cílios. A maquiagem sobre a face bronzeada não deve ser exagerada, mas é preciso aproveitar o ar saudável com alguns truques de iluminação. Nos lábios, use um brilho, gloss, para arrematar.
As cores para este tipo de maquiagem deve puxar para as tonalidades terra. Um leve rosado é permitido sobre a maçã do rosto. Abuse do dourado, com uma leve pincelada na ponta do nariz e outra na região central da testa. Para criar um efeito "queimado", aplique o blush na horizontal, passando levemente pelo nariz.
Os detalhes da maquiagem bronze se espalham por todo o corpo. Não se esqueça das pernas, pescoço e colo, que devem receber uma base iluminadora específica.
Lembre-se que criar um efeito bronzeado do dia para a noite só em clínicas, com bronze a jato.
Para quem quer acabar com o efeito pálido, o autobronzeador ajuda muito, mas a aplicação requer cuidados e o resultado um efeito mais convincente começa a surgir a partir da terceira aplicação. Sempre realce com iluminadores.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Filmes Etnográficos

A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, promoverá a partir de 8 de janeiro a Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Ao todo, serão exibidos 18 documentários, incluindo produções clássicas e recentes, com sessões gratuitas, sempre às terças e quintas-feira, às 16h.
A iniciativa - que tem por objetivo exibir filmes de caráter etnográfico, nacionais e internacionais, possibilitando um diálogo entre diferentes realizadores e suas cinematografias - faz parte de um projeto voltado à reflexão sobre o ensino da Antropologia e sobre a produção de documentários.
Confira a programação no site da FCRB (http://www.casaruibarbosa.gov.br/), que se situa à Rua São Clemente, nº 134, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.

Fonte: Ministério da Cultura. Disponível em: www.cultura.gov.br/site/?p=9516

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

A Primeira Cerveja no Brasil

A fundação das primeiras cervejarias na América Latina ocorreu com a chegada dos imigrantes anglo-saxões ao continente, ao longo do século XIX. No Brasil, a referência é a chegada da família real portuguesa, em 1808. Em relação ao início da atividade o Brasil, transcreve-se a opinião de Câmara Cascudo sobre o referido assunto: “A bebida (cerveja) chegou ao país, possível e provavelmente com a colonização holandesa (1634-1654), pela Companhia das Índias Ocidentais”. Porém a primeira citação acerca da primeira produção de cerveja no país, mencionada por Evaldo Cabral de Melo, na recente biografia de Maurício de Nassau, informa: “Nassau provavelmente deixou de usá-la (sua residência de La Fontaine) após a construção do parque de Vrijburg desde outubro de 1640, essa passou a ser utilizada por uma fábrica de cerveja”. Na época da chegada de Nassau ao Brasil, chegou Dirck Dicx, mestre cervejeiro, com uma planta de uma cervejaria e com seus componentes, para serem montados na capital do Brasil holandês.
A primeira cervejaria das Américas foi instalada em La Fontaine, em Recife, em outubro de 1640. Iniciaram-se, em abril de 1641, a produção e a distribuição dessa cerveja, certamente de alta fermentação e de cevada, e provavelmente, sem lúpulo. La Fontaine foi alugada por quatro anos por 1.500 florins, e do consumo dessa cerveja temos documentação até o final da ocupação holandesa, em 1654.

Fonte:
SANTOS, S. P. Memórias de Adega e Cozinha. São Paulo: Editora Senac São Paulo. 2007.

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Copacabana: Aspectos Históricos

Em meados do século XVIII, o nome que designava o espaço da atual Copacabana até a Lagoa Rodrigo de Freitas, conhecido na época por Sacopenapã, posteriormente foi substituído por Copacabana, que significa na língua quíchua - utilizada por índios nativos do Peru e da Bolívia - “mirante azul”, e designa uma península no Lago Titicaca, na fronteira entre esses dois países, onde há uma imagem da Virgem Maria que se acredita ser milagrosa, denominada Nossa Senhora de Copacabana. Tal denominação é também originária do termo aymara arcaico Copakawana, significando aquele que atira a pedra preciosa. A réplica dessa imagem foi trazida ao Rio de Janeiro e colocada, inicialmente, na Igreja da Misericórdia, no Centro, e, depois, numa ermida de pescadores, no atual Posto 6. Náufrago, o frei Antônio do Desterro foi parar naquela praia e atribuiu à Santa sua salvação, construindo para ela uma capela. Até o Século XIX, Copacabana permaneceu de difícil acesso e pouco povoada. Em 1855, José Martins Barroso, morador de Botafogo, tomou a iniciativa de fazer uma estrada (atual Ladeira dos Tabajaras) por onde pudessem passar os coches, e a praia começou a ser procurada para os piqueniques da corte.
Em 1918, o mais alto edifício possuía então apenas quatro pavimentos na Avenida Nossa Senhora de Copacabana. Posteriormente, uma ressaca a destruiu, exigindo ser reconstruída em 1921/22. Porém foi novamente atingida por outra ressaca e refeita em 1924, dessa vez com grosso alicerce de concreto. Nessa última data foram construídos os primeiros postos de salvamento, em concreto e tijolos. De 1969 a 1971, tal avenida foi duplicada pelo Governador Negrão de Lima, segundo sugestão do arquiteto Lúcio Costa e projeto do engenheiro Raimundo de Paula Soares. Nessa ocasião, foi colocado o Interceptor Oceânico da Zona Sul sob o calçadão central, constituindo-se, assim, na maior obra de esgotos até então efetuada na cidade. As calçadas em mosaico de pedras portuguesas foram desenhadas por Roberto Burle Marx, que se utilizou de pedras de três cores, preta, branca e vermelha, representando os povos que formaram nossa etnia. O desenho abstrato foi imaginado para ser percebido de avião, à exceção do da orla, que reproduz o antigo mosaico ondulado imitado de Portugal.
Em 1988 foram plantados coqueiros na areia pela administração Saturnino Braga, para suavizar a paisagem e, após 4 anos, foi refeita a orla pelo Prefeito Marcelo Alencar, com a proibição de estacionamentos, a construção de uma ciclovia e a colocação de quiosques de alimentação.

Referências Bibliográficas:
Revista Museu. Disponível em: http://www.revistamuseu.com.br/naestrada/naestrada.asp?id=2262
http://www.copacabanatur.com.br/historia.htm
TEIXEIRA, M. Jornal de Copacabana. Disponível em: http://www.jornalcopacabana.com.br/ed141/milton.htm