domingo, 23 de dezembro de 2007

Les Miserábles

O filme é baseado na obra do grande escritor francês Victor Hugo e aborda a história de Jean Valjean, condenado a 19 anos de prisão por ter roubado um pão. Quando é solto, sob condicional, Jean Valjean, personagem embrutecido pelo meio, é transformado por um ato de piedade.
A história é fantástica. O clássico de 1935 Les Miserábles concorreu a 4 Oscars com Fredric March (O Médico e o Monstro, 1932), Charles Laughton (O Corcunda de Notre Dame, 1939), Sir Cedric Hardwicke (O Corcunda de Notre Dame, 1939), Florence Eldridge (Mary of Scotland, 1936) e Rochelle Hudson (Juventude Transviada, 1955).
Victor Hugo era um grande conhecedor da natureza humana, e com esse belíssimo romance conseguiu emocionar a todos com a profundidade de sua crítica.
Les Miserábles é Imperdível.
Após toda esta” desconstrução e construção” íntima, lembrei-me da linda Agenda Gourmet, em que no mês de maio de 2008, podemos ler: “Um bom pão é fundamentalmente o mais satisfatório de todos os alimentos; e um bom pão com manteiga fresca é o maior de todos os banquetes. James Beard, chef e escritor de gastronomia”.

Referências Bibliográficas
WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre. Les Miserábles. Disponivel em http://pt..wikipedia.org/wiki/Les_misérables_(filme_de_1935)

ADOROCINEMA. Os Miseráveis. Disponível em www.adorocinema.com/filmes/miseraveis-98/miseraveis-98.asp Acesso em 19 dezembro 2007

Agradeço a colaboração de Ivone Soares.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Ministério da Justiça vai investigar mercado de vinho

O ministro da Justiça, Tarso Genro, determinou que a Secretaria de Direito Econômico (SDE), de seu ministério, compare os rótulos e os conteúdos de produtos vinícolas vendidos no mercado brasileiro para detectar informações falsas e adulterações e aplicar sanções a quem cometer irregularidades. O despacho foi assinado no dia 14 do mês corrente, no Parque da Fenavinho, em Bento Gonçalves, diante de cerca de 300 produtores e empresários do setor.O presidente da Câmara Setorial do Vinho, Hermes Zanetti, lembrou que a cadeia produtiva do setor é prejudicada pelos cerca de cem milhões de litros de bebidas vendidos por ano no Brasil como se fossem vinho. "São produtos que agridem a saúde pública e enganam o consumidor", afirmou, referindo-se a bebidas muitas vezes elaboradas com outras frutas e corantes e ofertadas ao mercado em embalagens e rótulos semelhantes aos do vinho. Outro despacho assinado por Tarso Genro determina que a SDE verifique se há empresas vinícolas fechando acordos de exclusividade em determinadas áreas para formar preços. O ministro também orientou as Polícias Federal e Rodoviária Federal a ampliarem a fiscalização do contrabando de vinho nas fronteiras brasileiras. Segundo Zanetti, o setor calcula que de 12 a 15 milhões de litros entram no País por ano sem pagar impostos, concorrendo deslealmente com os produtores locais, que vendem cerca de 20 milhões de litros de vinho fino por ano. Os produtores saíram do encontro com o ministro satisfeitos, mas querem mais. A expectativa agora é que outro ministério, o da Fazenda, institua um selo para bebidas mistas, sangrias e coquetéis e um imposto de US$ 0,06 por garrafa de vinho importado.

Fonte: O Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.estadao.com.br/economia/not_eco96210,0.htm

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Confeitaria Colombo

Na Rua Gonçalves Dias, está situado um dos mais contemplados símbolos do Rio de Janeiro: Confeitaria Colombo. Esse ícone centário de arquitetura, onde conserva espelhos de cristal belga, molduras e vitrines de jacarandá em seus salões de estilo art noveau, era ponto de encontro de Olavo Bilac, Villa-lobos, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Lima Barreto, dentre outros. Fundada em 1894 pelos portugueses Joaquim Borges de Meirelles e Manoel José Lebrão, esse tradicional endereço possui uma gastronomia ímpar e um dos destaques é o pastel de cerveja (foto). Recomendo o saboroso chá da tarde.

Liberada a venda de frango em quatro frigoríficos

Da relação de seis frigoríficos impedidos de fornecer carne de frango in natura, no dia 7 de dezembro, quatro foram liberados para a comercialização após cumprirem as determinações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de respeitar ao limite máximo de 6% de absorção de água no frango. A medida foi anunciada no último dia 19, pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa), que liberou a comercialização do frango às empresas do Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso.
De acordo com o diretor do Dipoa/Mapa, Nelmon Oliveira da Costa, as empresas cumpriram as determinações da Lei nº 7.889/89, do Código de Defesa do Consumidor e da Portaria nº 210/1998. A legislação estabelece que as empresas devem revisar seu Programa de Prevenção e Controle de Adição de Água aos Produtos, com a descrição dos controles de qualidade executados, como prevenção de fraudes econômicas. Água no frango - A água excedente no frango é decorrente do processo de resfriamento das carcaças e deve estar em quantidade máxima de 6%, para não lesar o consumidor quanto ao peso total do produto. Se uma empresa comercializa o frango com adição de 16% de líquido, por exemplo, o consumidor perde 100 gramas em cada quilo adquirido.
Antes da suspensão, os estabelecimentos foram advertidos e multados em até R$ 25 mil por infração. Na seqüência do processo, o Mapa encaminhou os dados ao Ministério Público para a instauração de procedimentos civis cabíveis. Após adotar as recomendações do Dipoa/Mapa de revisar todos os processos de controle de qualidade em todos os lotes produzidos, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) comprovou que os procedimentos exigidos pela legislação foram integralmente cumpridos por quatro empresas, e tiveram liberada a comercialização de seus produtos no dia 19 do mês corrente.
Frigoríficos liberados para a comercialização do frango:
Eleva Alimentos S.A. – SIF 1449 – Rio Grande do Sul
Anhambi Alimentos Oeste Ltda – SIF 1678 - Mato Grosso
Recanto do Sabiá Alimentos Ltda – SIF 4044 - Minas Gerais
Avenorte Avícola Cianorte Ltda – SIF 4232 - Paraná

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Mercado Borbulhante

O consumo de espumantes finos (feitos com uva européia) disparou no Brasil. E a expansão é proveciente dos rótulos nacionais. De cada três garrafas vendidas hoje, apenas uma é importada.
- Nunca tinha visto queda na importação. Este ano ano caiu 26%. É sinal de reconhecimento da qualidade do espumante nacional. - diz Angelo Salton Neto, presidente da vinícola de mesmo nome.
A produção nacional cresceu 15% este ano. A procura é maior entre os rótulos de R$19,00 a R$29,00.
Para atender à demanda, a Salton reforçou a capacidade instalada com seis tanques de 60 mil litros. A produção subiu 20% e Angelo projeta fechar 2007 com 45% do mercado de espumantes, contra 35% no ano passado. Para 2008, já há outros quatro tanques encomendados. O setor aposta no aumento do consumo ao longo do ano.
- Há três anos, o período de festas respondia por 80% das vendas. Atualmente esse valor está entre 35% a 40% - diz o diretor de vendas da Miolo, Márcio Bonilha.
A Miolo projeta alta de 30 a 40% no faturamento com a bebida. No início do mês, a vinícola já tinha vendido toda a produção de 360 mil garrafas de sua dupla de espumantes, terranova e Demi-séc.

Fonte: Negócios & Cia. Jornal O Globo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Produção da aqüicultura pode chegar a 757 mil toneladas em quatro anos

O Desafio é crescer no Brasil. Estima-se que a produção da atividade pode chegar a 757 mil toneladas de produção em 2011, caso as potencialidades do país sejam aproveitadas nos próximos anos. A aqüicultura é a produção em cativeiro de peixes, moluscos, crustáceos, algas, ostras e outros organismos aquáticos.
O estudo, realizado pela Universidade Federal do Paraná, foi lançado hoje (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap), em parceria com Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Para os pesquisadores, o Brasil tem condições de aumentar a produção aqüícola, ainda tímida em comparação à mundial. De acordo com o estudo, em 2004, o Brasil produziu 270 mil toneladas de pescado em cativeiro, enquanto a atual produção no mundo é de quase 150 milhões de toneladas.
Eles apontam como potencialidades brasileiras o fato de o país ter 7.367 quilômetros de costa, 3,5 milhões de hectares de água represada em reservatórios de hidrelétricas e clima tropical, além de deter 13,8% da água doce mundial, dispor de água doce na maior parte das regiões e ser auto-suficiente na produção de grãos.
A disponibilidade de mão-de-obra e demanda de mercado são outros pontos positivos. Conforme o estudo, o brasileiro consome de seis a sete quilos de pescado por ano, o que gera demanda de 1,1 milhão de toneladas anuais, sendo que a produção atual é de 270 mil toneladas.
Segundo o estudo, a demanda de mercado no país já é cerca de quatro vezes maior que a produção aqüícola. "Obviamente, a aqüicultura não tem e nunca terá condições de suprir toda essa demanda, pois muitas espécies requeridas pelo mercado não apresentam características técnicas ou biológicas necessárias para serem cultivadas comercialmente", diz o estudo. Mesmo assim, acrescenta a publicação, grande parte da demanda interna poderá ser suprida pela aqüicultura, mesmo sem necessidade de abertura de novos mercados. "Para isso, é necessário que se tenha produção em escala e a preços competitivos.”
No entanto, o trabalho cita vários gargalos que impedem o desenvolvimento do setor, como falta de beneficiamento do pescado, burocracia no acesso a linhas de crédito e ausência de políticas públicas adequadas.
Em um cenário pessimista, os pesquisadores estimam que a produção fique em 323 mil toneladas em 2011. “A determinação de qual das curvas, otimista ou pessimista, se tornará realidade e dependerá fundamentalmente das ações a serem adotadas pelo governo brasileiro”, alerta o estudo.

Fonte: Agência Brasil