terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cachaça Paraty recebe Selo de Indicação de Procedência


Os produtores da Cachaça Paraty conquistaram o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência. Os selos da safra 2007 serão entregues às 19 horas deste sábado (15), em Paraty (RJ). O registro é concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), em convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Paraty produz a bebida desde a época do Brasil colônia e é a primeira da cidade do País a receber Indicação de Procedência. A conquista é resultado de trabalho de dez anos desenvolvido pelo Mapa, com o objetivo de melhorar a qualidade da cachaça nas diversas regiões do País. Com a criação do Programa de Adequação e Substituição das Dornas, a Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro (SAF/RJ) e o Sebrae e local firmaram parceria para promover a troca e melhoramento dos equipamentos e capacitar produtores e proprietários de alambiques. O Sebrae contratou a Fundação Bio Rio, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), para prestar consultoria às indústrias da cachaça na cidade. Também participaram do processo técnicos da Embrapa Tecnologia de Alimentos, da prefeitura municipal e da Emater local.

Segundo historiadores, o produto começou a ser alambicado em Paraty a partir de 1600. Por suas terras, águas, lenhas e pelos segredos da alambicagem, o município se transformou no mais importante pólo produtor de pinga no Brasil Colônia. Cachaça do Brasil - A produção nacional da cachaça é de 1,3 bilhão de litros/ano. Deste volume, 10% têm origem artesanal, de 25 mil produtores. A cachaça é a segunda bebida mais consumida no País, depois da cerveja. O Estado de São Paulo é o maior produtor de cachaça industrial e Minas Gerais, o quarto produtor nacional e o maior produtor em quantidade de cachaças artesanais. As exportações de cachaça brasileira têm crescido em média 10% ao ano. Em 2006, 12,1 milhões de litros foram exportados. A expectativa dos produtores é de crescimento acelerado das exportações, que poderão chegar a 42 milhões de litros em 2010. Atualmente, 0,8% da produção total é exportada.


Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Levantamento prevê aumento na produção de carne suína em 2008

Brasília (17.12.07) - A produção de carne suína industrial no Brasil deve crescer 4,5% em 2008, passando de 2.651 mil toneladas em 2007, para 2.769 mil toneladas. O levantamento foi efetuado com a metodologia de previsão e acompanhamento sobre suinocultura brasileira do Sistemático da Produção de Abate de Suínos (LSPS), através de monitoramento do alojamento de matrizes, sua produtividade e o peso médio das carcaças. O LSPS é resultado de parceria, firmada em 2005, pela unidade de Suínos e Aves, da Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação Brasileira de Indústrias Processadoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs). A coleta de dados é realizada sempre nos meses de março, junho e outubro de cada ano e abrange os oito estados maiores produtores de suínos (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). “O levantamento leva em consideração também as peculiaridades regionais, a organização da cadeia produtiva e a intensidade tecnológica do suinocultor”, explica o pesquisador Marcelo Miele, da Embrapa Suínos e Aves. De acordo com Miele, os dados são obtidos por meio de reuniões com associações estaduais de suinocultores, sindicatos estaduais das agroindústrias, cooperativas, órgãos públicos, universidades e outros segmentos da cadeia produtiva, como empresas de genética animal e produtos veterinários. “Essas reuniões servem para revisar os números referentes à situação atual do mercado e para estimar o comportamento da produção de suínos para o próximo ano”, completou.

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: www.agricultura.gov.br

domingo, 16 de dezembro de 2007

Fenômeno de Luz Gout de Lumière


O fenômeno gosto de luz gout de lumière foi identificado pela primeira vez, em Bento Gonçalvez, no Brasil, nas décadas de 60 e 70, no controle de qualidade relacionado à etapa de estabilização dos vinhos espumantes. Tal fato foi verificado em amostras de ensaio e de observação da estabilização dos vinhos com gás carbônico pelo procedimento Charmat. Esse fenômeno se formava em garrafas de espumante de cor branca, uma semana após as amostras terem sido expostas à luz solar indireta, e os raios solares terem atravessado o vidro simples. A intensidade do referido fenômeno estava diretamente relacionada às horas de permanência do vinho à luz. E igualmente, o gosto de luz se tornava mais intenso quando o vinho continha teores de sacarose, nos vinhos espumantes na designação meio-doce.
Em 1980, os autores franceses expuseram a hipótese do fenômeno de luz, mencionando que uma exposição muito prolongada de certa fontes luminosas provocaria modificação do poder filtrante da garrafa e uma mudança nas técnicas vitivinícolas.
De acordo com Splendor (2003), a composição do vidro aumenta a intensidade do fenômeno. Há o aparecimento do processo de redução catalizado pela luz e de sulfurosos pela oxidação dos mercaptanos.
Pode-se concluir que a exigência prévia de ensaios de controle acerca da vidraria, transporte e acondicionamento das embalagens se constituem num relevante conjunto, o qual é condição sine qua non para a manutenção da qualidade do vinho.


Referência bibliográfica:
SPLENDOR, F. Vinhos: degustação e serviço, saúde, enoturismo. Rio de Janeiro: Educs. 2003. 387 p.



sábado, 15 de dezembro de 2007

Cabo Branco em João Pessoa




A maior atração de João Pessoa é o Cabo Branco. Esse maravilhoso lugar tem um paredão de 40 metros de pedra calcária, já foi considerado o ponto mais oriental (leste) da América tendo perdido este título para Ponta Seixas (3 km mais ao sul). A erosão marinha foi responsável pelo desgaste do Cabo Branco, e tal fenômeno foi em decorrência da deposição de sedimentos na Ponta Seixas. O Farol do Cabo Branco está situado na Ponta de Seixas, extremo oriental do continente americano, com longitude de 34º 47' 38".
De seu mirante, o turista poderá desfrutar da beleza do Oceano Atlântico, litoral paraibano e suas maravilhosas praias.
Do outro lado desse magnífico pontal, encontramos a Praia do Cabo Branco. Tal lugar se constitui numa linda e longa enseada que se encaminha para a parte mais movimentada de João Pessoa.
Vale a pena conhecer esse lugar maravilhoso!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Por que o Brasil produz biodiesil de soja?


Acreditando no potencial que a mamona e o dendê teriam em promover a inclusão social (uso intensivo de mão de obra, que, em empreendimentos familiares seria abundante - mas não é) e o desenvolvimento regional (são culturas preferencialmente cultivadas nas regiões Norte e Nordeste), o governo federal elegeu-as como o carros-chefe do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). Isenções fiscais favoreceram e favorecem as duas oleaginosas que, no entanto, não reagiram. Sua produção nos anos de 1976, 1986, 1996 e 2006 foi de 202, 115, 96 e 108 toneladas para o caroço de mamona e de 242, 210, 134, 122, respectivamente, para o óleo de dendê, indicando que a mamona e o dendê precisam mais do que estímulos fiscais e discursos oficiais para serem adotadas pelos agricultores brasileiros.
A produção brasileira de biodiesel do último mês deixa clara a preferência de produtores de oleaginosas e, conseqüentemente, das indústrias de biodiesel: 80%, dos cerca de 50 milhões de litros de biodiesel produzidos em novembro de 2007 pelas usinas instaladas pelo Brasil afora, utilizam o óleo de soja como matéria prima. Os 20% restantes correspondem à gordura animal (15%) e a outras oleaginosas, que apesar do enorme potencial, respondem por apenas 5%.
Portanto, excetuando a soja, a importância da produção de óleo das demais oleaginosas (mamona, dendê, girassol, pinhão manso, crambe, macaúba, canola, linhaça, gergelim, entre outras) é muito pequena, apesar de apresentarem teores de óleo mais elevados (30 a 50%, contra 18 a 20% da soja).

Fonte: Embrapa. Disponível em: http://www.cnpso.embrapa.br/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Brasil reduz em 15% os casos de malária

O Brasil obteve uma vitória importante contra a malária em 2007. Grave problema de saúde nos estados da Amazônia Legal (AM, AP, PA, RR, RO, AC, TO, MA, MT), os casos da doença caíram 15% no Brasil, entre janeiro e outubro de 2007 em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2007 foram 394.135 notificações da doença, contra 467.152 em 2006. O estado com queda mais expressiva foi o Acre, que passou de 79.5151 casos no ano passado para 41.509 este ano, ou -46,5%. Em seguida vem o Maranhão, que reduziu de 8.666 casos da doença para 6.051, representando redução de 30,2%. Outro dado relevante é o de que as internações foram reduzidas de cerca de 25 mil, em 1999 para menos de 10 mil, no ano passado. Além disso, a taxa de letalidade caiu de 0,035 por 10 mil habitantes para 0,015. Essa situação é resultado de uma série de medidas adotadas, inclusive a expansão em 170% da rede de laboratórios para diagnóstico de malária, entre 1999 a 2006. Nesse período, essa rede ganhou 2 mil novas unidades, passando de 1.182 em 1999 para 3.185 em 2006, o que contribuiu decisivamente para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno de pacientes. Os dados foram apresentados ontem, em Brasília, pelo secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, durante a 10ª Assembléia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).

Fonte: Ministério da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/saude/ Acesso em 13 dez 2007.