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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Anvisa lança 0800 para facilitar acesso da sociedade

A população ganhou acesso a um novo canal de comunicação direto e gratuito com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. No dia último dia 16,  a Anvisa inaugurou a sua central de atendimento telefônico e eletrônico.
Pelo número 0800 642 9782, qualquer cidadão poderá realizar denúncias, obter informações sobre produtos sujeitos a vigilância sanitária (cosméticos, alimentos, medicamentos etc.), orientações aos viajantes e conferir o andamento de processos.
O serviço ficará disponível de segunda à sexta, das 7h30 às 19h30, totalizando uma capacidade de atendimento diário de 456 horas.
As respostas da área técnica serão encaminhadas à Central, que fará o contato com o usuário por e-mail ou telefone. Os usuários do serviço poderão acompanhar o andamento do atendimento por meio de um número de protocolo que será fornecido ao final de todas as ligações. O serviço é aberto aos cidadãos, empresas e órgãos de vigilância sanitária.
Além do serviço 0800, a população também poderá se comunicar com a Anvisa por meio de um serviço de Fale Conosco, que ficará disponível no site da Agência.

Fonte:
Informe ENSP. Anvisa lança 0800 para facilitar acesso da sociedade. Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/materia/?origem=1&matid=18343 Acesso em: 28 set 2009.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Lançamento do Projeto


Convido a todos para o lançamento de três vídeos e um sítio virtual, www.cuidardosalimentos.fiocruz.br , a ser realizado conforme informações no convite acima.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Infestação perigosa

Pesquisadores isolam 208 fungos e bactérias em formigas coletadas em ambiente hospitalar. Estudo foi publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Alex Sander Alcântara escreve para a “Agência Fapesp, e cita que as formigas, animais cujo comportamento é frequentemente associado aos modelos de organização social humana, adaptam-se facilmente aos ambientes urbanos. Essa característica, no entanto, vem despertando a atenção de pesquisadores por representar um risco à saúde: um novo estudo, publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, demonstra que as formigas podem ser veiculadoras de microrganismos em ambiente hospitalar. O estudo teve o objetivo de isolar e identificar os microrganismos associados às formigas em ambiente hospitalar e os resultados apontaram que as formigas coletadas apresentaram alta capacidade de veiculação de grupos de microrganismos. De acordo com a professora do Instituto Básico de Biociências da Universidade de Taubaté Mariko Ueno – coautora do artigo ao lado de Rogério dos Santos Pereira, do Departamento de Biologia –, uma das grandes dificuldades para o controle da densidade populacional de formigas em ambientes urbanos é o fato de que elas não são normalmente reconhecidas como agentes veiculadores de doenças em potencial.“As formigas transitam, de maneira geral, por lugares limpos, o que faz com que não se pense no fato do real perigo que elas representam” disse Mariko à “Agência Fapesp”. A pesquisa aponta que a estrutura arquitetônica, a proximidade de residências, as interferências climáticas e as oscilações térmicas são alguns dos fatores que influenciam a presença de formigas nos hospitais. Os pesquisadores coletaram 125 formigas, todas da mesma espécie, em diferentes unidades de um Hospital Universitário. Cada formiga foi coletada com um swab – instrumento usado para a coleta de material microbiológico em laboratórios de análises clínicas –, embebida em solução fisiológica e transferida para um tubo com um meio de cultura de microrganismos composto de caldo BHI (Infusão de cérebro e coração, na sigla em inglês). Ali, os animais ficaram incubados a 35 graus Celsius por 24 horas.Os resultados apontam que 98,40% das amostras coletadas apresentaram crescimento. Foram isolados 208 microrganismos, como bacilos Gram positivos, bacilos Gram negativos, cocos Gram positivos, leveduras e fungos filamentosos. Segundo a pesquisadora, os testes comprovam o que estudos feitos anteriormente descreviam. “A porcentagem de 98,40% é um fator contundente na possibilidade de veiculação mecânica e ou biológica de microrganismos”, afirma. Ela alerta que a descoberta, associada às características biológicas, torna as formigas “potenciais veiculadores de microrganismos e sua infestação em ambiente hospitalar constitui um risco à saúde pública”. Atualmente, segundo o estudo, as enterobactérias e a bactéria Staphylococcus coagulase negativa são os maiores responsáveis por infecções hospitalares.“É grande a variedade de espécies encontradas. E esse fato pode ser explicado devido à grande versatilidade na exploração e capacidade de disseminação desses organismos, que se caracterizam por apresentar ampla distribuição geográfica”, acrescenta Mariko. Nas últimas décadas, segundo a pesquisadora, as infecções por fungos oportunistas têm emergido como as grandes responsáveis pelo aumento dos casos de morbidade e mortalidade de pacientes imunodeprimidos, tendo como principal causa a Aspergillus spp. De acordo com a professora, é possível associar as formigas aos fungos devido ao ambiente explorado por esses insetos, “onde coincidem as condições físico-químicas propícias para a proliferação desses microrganismos”.“Essas condições de associação são muitas vezes criadas pelas formigas de forma a conseguir benefícios, oferecendo situação propícia para a proliferação de fungos de modo geral, devido à semelhança da biologia desses microrganismos”, diz. O conhecimento e a constatação dessas associações, afirma, podem ser considerados um grande problema para a sociedade tendo em vista a grande capacidade de adaptação das formigas ao ambiente urbano, pois elas potencializam a capacidade de dispersão dos fungos.“Tanto de forma mecânica, transportando partículas de ambientes contaminados para locais ou objetos não contaminados, como de forma biológica, atuando como um reservatório de fungos patogênicos ao homem”, explica Mariko. Segundo o estudo, levantamentos realizados em 12 hospitais do Estado de São Paulo revelam infestação por formigas, apresentando maior índice nos berçários e nas unidades de terapia intensiva (UTI). Os resultados apontaram que 16,5% das formigas coletadas apresentavam bactérias patogênicas. De acordo com a professora, as formigas possuem capacidade de se deslocar rapidamente e normalmente percorrem extensas áreas. “Além de constituir vetores de microrganismos em ambientes intra-hospitalares, elas agem também como importantes vias de dispersão de resistência a drogas nesses ambientes.”
Leia o artigo em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822008000500011&lng=en&nrm=iso&tlng=pt(Agência Fapesp, 28/1)

Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=61356

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Crise alimentar “tende a agravar-se”

Continuam a faltar alimentos para 963 milhões de pessoas em todo o mundo
Mais de 963 milhões de pessoas continuam a ter fome ou a passar graves carências alimentares, o que representa uma “grave crise alimentar” que tende a agravar-se e para a qual é necessário um esforço global.O diagnóstico foi feito hoje em Madrid pelo director-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Jaques Diouf, que afirmou que, mais do que responder à fome no mundo, há ainda que desenhar estratégias para poder alimentar, em 2050, nove mil milhões de pessoas. Diouf, que falava em Madrid no âmbito de uma conferência sobre segurança alimentar das Nações Unidas, disse aos jornalistas que a redução dos preços dos bens alimentares não significa que a crise desapareceu. Produção de comida precisa de duplicar. O responsável das Nações Unidas recordou que, só para garantir a alimentação dos seres humanos no futuro, será necessário duplicar a produção alimentar global, dedicando ao setor agrícola os recursos financeiros necessários. Classificando o problema da insegurança alimentar como “especialmente grave”, afirmou que a crise financeira mundial “não facilita o trabalho que tem que se fazer. Apesar de sinais positivos, como os aumentos de financiamento da UE, por exemplo, que dedicou mil milhões de euros entre 2008 e 2010 para o desenvolvimento da agricultura em países mais pobres, os fundos dedicados ao problema “ainda estão aquém” do necessário. Cerca de uma centena de países participam na reunião de Madrid, que será encerrada amanhã pelo primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodríguez Zapatero, e pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.Combate à fome entre as prioridades de ObamaIntervindo por vídeo nas sessões de hoje, a secretária de Estado norte-americana, Hilary Clinton, afirmou que combater a fome será uma das prioridades do novo Presidente Barack Obama.Uma prioridade urgente porque, afirmou, a insegurança alimentar e os elevados preços constituem uma ameaça para a prosperidade e segurança nos países em desenvolvimento.“Milhões de pessoas correm o risco de voltar à pobreza, pondo assim em perigo alcançar as metas do milênio que eram de cortar a pobreza e a fome em metade até 2015”, disse.

Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1357557

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Microrganismos da Obesidade

Estudo publicado na Pnas (Proceedings of The National Academy Science) indica relação entre a obesidade e a composição de bactérias no intestino. Um universo grande em uma pequena área. Em termos numéricos e de diversidade, as bactérias no intestino de uma única pessoa superam toda a população humana no planeta. São dezenas de trilhões de microrganismos de milhares de famílias genéticas distintas que compõem o microbioma que ajuda o organismo a realizar uma grande variedade de funções digestivas e regulatórias, muitas das quais ainda pouco compreendidas. Como essa mistura microbiana está ligada a mudanças associadas à obesidade, ela se configura uma questão clínica importante que tem recebido bastante atenção da pesquisa médica. Agora, um novo estudo indica que a composição dos micróbios no intestino pode conter uma chave para uma das causas da obesidade e, consequentemente, o prospecto de um futuro tratamento para o problema que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Em artigo que será publicado esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Science, um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos descreve uma relação entre diferentes populações microbianas no intestino e peso corporal. A ligação foi verificada em três grupos distintos de indivíduos: com peso normal; que passaram por cirurgia de redução do estômago; e pacientes com obesidade mórbida. A obesidade é uma condição séria associada com diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e outros problemas. Nos Estados Unidos, cerca de 300 mil pessoas morrem todos os anos de doenças relacionadas à obesidade. Segundo os autores do estudo, populações microbianas distintas no intestino fazem com que o corpo precise de mais energia, tornando-o mais suscetível a desenvolver obesidade. São diferenças pequenas, mas que, com o tempo, afetam grandemente o peso do indivíduo. A pesquisa feita em voluntários identificou que a composição microbiana em pessoas obesas era diferente da de indivíduos com peso normal e também daqueles que passaram por cirurgia para redução do estômago. Para os cientistas, o resultado sugere que as drásticas mudanças anatômicas promovidas pela cirurgia afetam o microbioma, o que colaboraria para apontar a eficácia do procedimento no tratamento da obesidade. Os pesquisadores destacam que o estudo é preliminar e que mais trabalhos são necessários para estabelecer as diferenças na composição da microbiota do intestino de acordo com diferenças em idade, dieta e prática de exercícios. Mas apontam a importância da relação encontrada entre as populações microbianas e a obesidade.

Fonte:
Micróbios da obesidade. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=61182 Acesso em: 21 jan 2009.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Vacinação para viajantes

Para aqueles que irão viajar, deverão verificar se o local para aonde irão é considerada área de risco. No Rio de Janeiro, os postos de vacinação estão discriminados no site http://www.saude.rj.gov.br/guia_sus_cidadao/vacinacao.asp

Leiam mais na reportagem abaixo:

Se você vai viajar para alguma área que tenha risco de transmissão para Febre Amarela, você pode fazer uma viagem tranqüila. Saiba que existe vacina contra febre amarela e ela deve ser aplicada dez dias antes de sua viagem, se você nunca foi vacinado.
Onde se corre risco de pegar febre amarela?
No Brasil, os locais de risco são as regiões de matas e rios das seguintes regiões: todos os Estados da Região Norte e Centro-Oeste, bem como parte da Região Nordeste (Estado do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste e extremo-sul da Bahia), Região Sudeste (Estado de Minas Gerais, oeste de São Paulo e norte do Espírito Santo) e Região Sul (oeste dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
As pessoas que moram nestas regiões, ou aqueles que irão viajar para estes locais devem tomar a vacina, caso ainda não tenham feito ou o fizeram há mais de dez anos.
Onde tomar a vacina?
O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente a vacina em postos de saúde de todos os municípios do país. Esta vacina é muito segura e protege durante 10 anos. Para as pessoas que já foram vacinadas há mais de 10 anos, basta tomar uma dose de reforço e seguir viagem, não sendo necessário esperar 10 dias para garantir sua proteção.
As pessoas vacinadas em Unidades do SUS recebem um comprovante de vacinação que é válido em todo território nacional: é o Cartão Nacional de Vacinação, de cor branca. O comprovante da vacina deve fazer parte de sua bagagem.
Para viajantes internacionais, vindo ou indo para áreas infectadas, a vacinação contra febre amarela é a única exigência sanitária, conforme publicação regular da Organização Mundial da Saúde/OMS.
Alguns países da América do Sul e da África exigem o Certificado Internacional de Vacinação-CIV, de cor amarela. Para efetuar a troca do cartão de vacinação, deve-se procurar um dos Postos da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em qualquer um dos portos, aeroportos, passagens de fronteiras ou Sedes da Coordenação em todo o território nacional. Apenas o portador poderá solicitar a substituição do cartão, comparecendo ao posto de troca munido de documento oficial com fotografia: Carteira de Identidade, Passaporte ou Cédula Profissional (tipo OAB, CREA, CRF, CRM etc). Para menores de idade é necessária a apresentação da Certidão de Nascimento.
Uma pessoa com febre amarela apresenta nos primeiros dias sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave que pode complicar e levar à morte. Os sintomas mais comuns são febre alta e calafrios, mal-estar, vômito, dores no corpo, pele e olhos amarelados, sangramentos, fezes cor de "borra de café" e diminuição da urina.
Na identificação de alguns desses sintomas, procure um médico da unidade de saúde mais próxima e o informe se você viajou, nos últimos 15 dias, para áreas de matas, beiras de rios em qualquer uma das áreas descritas acima.
Se você observar macacos mortos ou doentes próximo ao local onde esteve, comunique à autoridade de saúde mais próxima, pois isso pode indicar que a doença está presente, com risco para as pessoas não vacinadas.
Não há tratamento específico contra a febre amarela, mas a mesma orientação utilizada para dengue deve ser seguida, ou seja, não utilizar medicamentos à base de salicilatos (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença
Viajantes internacionais
O Brasil não exige o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia para entrada no país.
Aos viajantes com destino ao Brasil, não vacinados ou vacinados há mais de 10 anos contra febre amarela, recomenda-se vacinação àquelas pessoas com destino às áreas de mata das regiões consideradas de risco, conforme o mapa (clique no link) (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=27941)
Aos viajantes com destino a outros países, a exigência do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia seguirá as recomendações da Organização Mundial da Saúde, conforme estabelecido no RSI 2005. Acesse a página da OMS (espanhol) http://www.who.int/topics/yellow_fever/es/.
Fonte:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/ Acesso em: 07 jan 2009.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Novas informações do Ministério da Saúde sobre a morte do sul-africano de 53 anos, ocorrida no Rio de Janeiro

Os laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão realizando três exames para diagnosticar a doença febril hemorrágica que causou o óbito:
1) Sorologia – para um indicativo de diagnóstico;
2) PCR – método de biologia molecular, altamente sensível, para identificar material genético do agente causador da doença;
3) Exame histopatológico – realizado em fragmento de fígado do paciente.

Os exames devem ficar prontos no início da próxima semana. Se for necessário, serão realizados exames complementares.

O Ministério da Saúde reforça que avaliação preliminar descartou as possibilidades de DENGUE, MALÁRIA e EBOLA. Ainda estão sendo investigadas as hipóteses de HANTAVIROSES, HEPATITES e LEPTOSPIROSE, além da infecção por ARENAVÍRUS.

O Ministério da Saúde enviou ao Rio de Janeiro cinco epidemiologistas de campo, da Unidade de Respostas Rápidas da Secretaria de Vigilância em Saúde, que estão investigando o caso em parceria com as secretarias Estadual e Municipal de Saúde.

Os profissionais de saúde dos dois hospitais – Barra D’Or e Casa de Saúde São José – que atenderam ao paciente já foram identificados e estão sendo monitorados por exames clínicos e laboratoriais. O Ministério da Saúde ressalta que o vírus suspeito de ter causado a morte do paciente, o arenavírus, pode ser transmitido por CONTATO DIRETO com secreções ou sangue de roedores ou de pacientes infectados.

Não é recomendada a realização de quarentena, pois o contágio acontece apenas após o aparecimento dos sintomas. O período de incubação do vírus varia de sete a 16 dias.

Prosseguem os trâmites diplomáticos (junto ao corpo diplomático da África do Sul no Brasil) e sanitários (junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Anvisa, Ministério da Saúde, Secretarias Estadual e Municipal de Saúde) necessários para o traslado do corpo até o país de origem. O corpo, que está acondicionado em caixão de zinco lacrado, permanecerá no necrotério da Casa de Saúde São José, em sala também lacrada, até a definição de seu destino.

Nos últimos dez anos, foram detectados 16 casos de infecção de estrangeiros por vírus semelhantes, durante viagens a países da África. Em nenhum desses casos houve relatos de transmissão entre humanos.

Fonte:
Ministério da Saúde, 3 de dezembro de 2008 – 14h10. Disponível em: http://189.28.128.100/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=56577
Acesso em: 4 dez 2008.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

En España hay 10 millones de alérgicos

Los especialistas afirman que en el aumento de la incidencia interviene la modificación de los genes, derivada de la influencia del entorno
La incidencia de las enfermedades alérgicas en España aumenta cada año en torno a un 1% y, en la actualidad, se estima que existen 10 millones de alérgicos.
El Dr. Ignacio Antepara, jefe del Servicio de Alergología del Hospital de Basurto, de Bilbao, y coordinador del Comité Organizador de la XXVI edición del Congreso Nacional de la Sociedad Española de Alergología e Inmunología Clínica (SEAIC), explicó que, "teniendo en cuenta el avance de las patologías alérgicas en la población española, se espera que, en la próxima década, el número de pacientes ronde los 20-30 millones".
También indicó que, principalmente, las patologías que están experimentando un mayor aumento son las denominadas "clásicas" en alergología, como la rinitis, el asma y la urticaria.
Estos y otros aspectos de las patologías alérgicas serán analizados por más de 1.000 alergólogos nacionales e internacionales durante el XXVI Congreso Nacional de la SEAIC, que se celebra hasta el 8 de noviembre en el Palacio de Euskalduna de Bilbao.
El informe Alergológica, cuya segunda edición fue elaborado en 2005 por la SEAIC en las consultas de alergia de toda España, indica que, respecto a los datos recogidos en 1992, fecha de la primera edición, el perfil de los pacientes ha aumentado en edad, con un mayor predominio de mujeres. Asimismo, se registra un mayor número de pacientes polisensibilizados -pacientes sensibilizados a varios alérgenos- que hace unos años.
Respecto a este informe, el Dr. Tomás Chivato, presidente de la SEAIC, señaló que la importancia y relevancia de este estudio ha animado a otros países europeos (Italia y Portugal) y latinoamericanos (Argentina, México y Brasil) a llevarlo a cabo con el mismo formato. Según precisó, los datos epidemiológicos, diagnósticos y terapéuticos de las distintas enfermedades alérgicas permiten obtener una información esencial de estas enfermedades y cómo influyen en la calidad de vida del paciente alérgico.
Otro de los datos importantes que se puede obtener de la comparativa entre ambas ediciones de Alergológica es la aparición de nuevos alérgenos, como el anisakis, y de nuevos pacientes alérgicos, apuntó el Dr. Chivato, quien destacó el aumento de pacientes inmigrantes que, tras varios años de residencia en España, se convierten en alérgicos.
Alergias tradicionales
Se estima que la mitad de las consultas que se producen en alergología son causa de los síntomas nasales producidos principalmente por una rinitis con o sin conjuntivitis. Esta patología, indicó el Dr. Antepara, forma junto al asma, la urticaria y el eccema las enfermedades alérgicas que más han aumentado en los últimos años, a pesar de que cada día hay más y mejores tratamientos frente a estas patologías.
Nuevas alergias al látex o a anisakis, que hace años parecía que se convertirían en epidemias, "hoy en día, gracias a las medidas tomadas, podemos decir que cada vez vemos menos casos en las consultas", apuntó.
En este sentido, los especialistas indican que, sin duda, en el aumento de las enfermedades alérgicas experimentado en los últimos años interviene la epigenética, que consiste en la modificación de los genes, derivada de la influencia del entorno, el ambiente o los alimentos ingeridos, entre otros.
"Aunque algunos autores también hace alusión a otros factores como las vacunas en los niños o la actividad de los antibióticos. Todo ello puede modificar la expresión de los genes y provocar que aparezcan patologías que antes permanecían ocultas. Por esta razón, en general, los nuevos tratamientos frente al asma y la alergia van a ir en esa línea, intentando bloquear la expresión de determinados genes. De hecho, este será el futuro de los tratamientos antialérgicos", indicó Antépera.
Asma
En la actualidad, el 27% de la población alérgica atendida en las consultas de alergia es asmática. Por ello, en este Congreso, los especialistas participantes tratarán en profundidad esta enfermedad.
El Dr. Antepara reconoció que el motivo de que todavía no se haya conseguido controlar la enfermedad, a pesar de la cantidad de tratamientos disponibles en la actualidad, se debe a que hasta la fecha el asma "se había tratado como una sola enfermedad con un solo tratamiento. Sin embargo, hemos visto que estábamos en un error y que esta enfermedad esta dividida en diferentes fenotipos, por lo que no todas las personas con asma son iguales y, por lo tanto, ello hay que tenerlo en cuenta en el diagnóstico, pronóstico y tratamiento".
Por otro lado, en el Congreso también se revisan los principales aspectos relacionados con la alergia producida por alimentos. Así, se abordará la importancia de un correcto etiquetado en los alimentos envasados por la presencia de alérgenos ocultos, el papel de las autoridades sanitarias, la industria alimentaria, del médico y del paciente, entre otros temas.

Fuente:
En España hay 10 millones de alérgicos. Disponível em: http://www.jano.es/jano/actualidad/ultimas/noticias/janoes/agencias/espana/hay/10/millones/alergicos/_f-11+iditem-4619+idtabla-1 Acesso em: 02 dez 2008.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

FAO pede explicações a China sobre melamina em alimentos

PEQUIM - A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pediu explicações a China sobre eventuais traços de melamina na cadeia alimentar. A recente descoberta da substância química em Hong Kong em ovos procedentes da China provocou o temor de que a melamina esteja presente em alimentos como carne ou pescado, afirmou Zhang Zhongjun, diretor da FAO em Pequim.De acordo com Zhongjun, o ministério chinês da Agricultura abriu uma investigação para determinar se melamina foi adicionada aos alimentos para animais, o que explicaria sua presença na cadeia alimentar."Não conhecemos os detalhes da investigação. Queremos que nos comuniquem imediatamente os resultados", disse. "Se for confirmado que os alimentos estão contaminados, então a possibilidade existe", acrescentou.Segundo Zhang, alguns produtores podem ter pensado da mesma maneira como aqueles que adicionaram melamina ao leite para dar a aparência de um maior teor de proteínas.Quatro bebês morreram na China depois do consumo de leite adulterado com melamina e mais de 50 mil crianças foram infectadas e tiveram problemas renais.A rede de supermercados americanas Wal-Mart retirou das prateleiras na China, por precaução, os ovos da marca Hanwei, uma das principais do país. No fim de semana, as autoridades de Hong Kong anunciaram a descoberta de ovos adulterados com melamina desta marca.

Fonte: FAO pede explicações a China sobre melamina em alimentos. Acesso em 28 out 2008. Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_4/2008/10/28/noticia_interna,id_sessao=4&id_noticia=43982/noticia_interna.shtml

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ômega 6 é ligado ao mal de Alzheimer


Esse tipo de ácido graxo pode ser encontrado em vegetais e nozes Ian Sample escreve para “The Guardian“: um ácido graxo, encontrado em alimentos considerados saudáveis, pode danificar as células do cérebro e aumentar o risco de Alzheimer, afirmam pesquisadores. Esse ácido graxo, que é parte essencial do ômega 6, em geral é encontrado em vegetais, frutas e nozes, considerados elementos vitais de uma dieta saudável. Contudo, testes realizados por cientistas nos Estados Unidos mostraram que o ácido araquidônico em grande quantidade está ligado a mudanças no cérebro observadas comumente em doentes de Alzheimer. Os pesquisadores mediram o nível desse elemento químico no cérebro de ratos saudáveis e também no de um grupo de cobaias criadas para desenvolver o Alzheimer. “A mudança que mais chamou a nossa atenção no rato com Alzheimer foi o aumento dos níveis de ácido araquidônico e metabólitos no hipocampo, centro da memória que é afetado logo no início e severamente pela doença”, disse Rene Sanches-Mejia, que conduziu o estudo no Instituto Gladstone de Doenças Neurológicas, em São Francisco, EUA. O ácido araquidônico forma uma barreira hematoencefálica, membrana que atua como um filtro e protege os neurônios contra a entrada de contaminantes perigosos na circulação sanguínea. O estudo, publicado na revista Neuroscience, sugere que o excesso de ácido araquidônico pode ser prejudicial. Bloqueio de enzimaEscaneamentos do cérebro mostraram que a doença de Alzheimer está ligada a um aumento de “placas” de proteínas em áreas-chave do cérebro. Essas placas atacam uma enzima que decompõe o ácido araquidônico numa variedade de elementos químicos. Os cientistas concluíram que, se bloqueassem a enzima, os níveis desses elementos químicos derivados do ácido araquidônico no cérebro dos ratos diminuiriam e eles não desenvolveriam problemas de memória e comportamento.
A doença pode ser caracterizada com os seguintes sintomas na fase inicial: dificuldade na fala e desorientação de tempo e espaço, dificuldade para tomar decisões e lembrar fatos recentes, perda de iniciativa. Fase intermediária: Dificuldade para realizar atividades cotidianas e para lembrar nomes de pessoas, necessidade de assistência na higiene pessoal, alterações de humor e de comportamento, como agitação, agressividade, delírios e apatia. Fase avançada: Os distúrbios de memória são mais acentuados e o aspecto físico da doença torna-se mais aparente. O portador tem dificuldade para alimentar-se sozinho, não reconhece familiares e amigos e tem dificuldade de locomoção. Causa: Ainda é desconhecida. Somente 5% dos casos têm explicação genética. Diagnóstico: Não existe um teste único. É feito com base em histórico familiar, análise dos sintomas e exames clínicos. De 5% a 8% são as probabilidades de uma pessoa de 60 a 70 anos desenvolver a doença. O risco sobe para 40% após os 85 anos de idade. (O Estado de SP, 21/10)

Fonte: Jornal da Ciência. e-mail 3624, de 21 de Outubro de 2008. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=59423 Acesso em: 21 out 2008.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Seminário discute segurança alimentar e respostas do governo à conjuntura atual

Alta no preço dos alimentos, crise econômica, aquecimento global, produção de agrocombustíveis. Esses são temas que ganharam destaque no debate internacional este ano. Os impactos e os desafios dessas questões para a produção e acesso aos alimentos também têm sido discutidos por especialistas, por autoridades e pela sociedade em geral.
No dia 15 de outubro, véspera do Dia Mundial da Alimentação, será promovido o seminário Semana Mundial da Alimentação: os desafios para a segurança alimentar e nutricional e as respostas do governo brasileiro. Participam ministros, integrantes do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), presidentes dos conselhos estaduais, representantes de organismos internacionais e convidados.
A abertura será feita pelo ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Patrus Ananias, pelo presidente do Consea, Renato Maluf, e pelo representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Brasil, José Tubino, às 9h30, no Auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília.
“Para o Dia Mundial da Alimentação temos uma ampla agenda de discussões a partir dos desafios propostos porque o acesso à alimentação é questão de soberania nacional, é assunto de Estado”, afirma o ministro Patrus Ananias.
Para a secretária-executiva do MDS, Arlete Sampaio, o seminário será importante para destacar as ações do Brasil no combate à fome e ressaltar a importância do País como exportador. “Este é um grande momento em que o Brasil pode impedir que os mais pobres sofram com alta dos preços e também se consolide como grande provedor de alimentos para o mundo”, enfatiza.
O presidente do Consea destacou que a alta no preço dos alimentos está num contexto de diversos componentes, como crescimento da demanda, expansão econômica, aumento do poder de compra dos mais pobres, alta do petróleo, quebra de safra e baixos estoques. "Mas, fundamentalmente, é uma crise de modelo", afirma.
O seminário é promovido pelo MDS, FAO e Consea e terá a participação de ministros e representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Fazenda e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (SEAP).

Fonte: Seminário discute segurança alimentar e respostas do governo à conjuntura atual Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em 14 out 2008.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Quase 30 pessoas são indiciadas na China por escândalo de leite adulterado

PEQUIM - Vinte e sete pessoas foram indiciadas na China por envolvimento no escândalo do leite adulterado com melamina, que afetou mais de 50 mil crianças do país, informou a imprensa oficial.Estas 27 pessoas integram um grupo de 36 detidos durante a investigação do grupo lácteo Hebei Sanlu, principal empresa acusada, que em 11 de setembro admitiu que seu leite em pó infantil continha a substância tóxica, utilizada na fabricação de colas e resinas.Desde então, outras 21 companhias se viram envolvidas e o número de produtos afetados se ampliou a todo tipo de alimentos que contêm leite. Na segunda-feira, a agência oficial Nova China informou a detenção de 22 pessoas, todas implicadas na fabricação e venda de melamina e na adição da substância ao leite.O balanço oficial, divulgado em 22 de setembro, é de quatro bebês mortos em conseqüência de problemas renais provocados pela melamina. Este produto químico faz com que o percentual de proteínas do leite pareça mais elevado e é utilizado para ocultar a adição de água ao leite.

Fonte:
Quase 30 pessoas são indiciadas na China por escândalo de leite adulterado. Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_4/2008/09/30/noticia_interna,id_sessao=4&id_noticia=36329/noticia_interna.shtml Acesso em: 30 09 08

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos

Envenenamentos em crianças por produtos de limpeza e de higiene pessoal ou intoxicações medicamentosas em adultos são mais comuns do que se imagina. Dados do Ministério da Saúde – coletados em 2006 e compilados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz – mostram que, em 2006, foram registrados 107.958 casos de intoxicação humana em 30 dos 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica em atividade no país, com um total de 488 óbitos. Em 2005, o número de intoxicações foi de 84.456 em 28 dos 34 centros, com 456 óbitos.Dos quase 108 mil casos registrados em 2006, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos com 30,5% das ocorrências. Em seguida, vem a intoxicação por animais peçonhentos, sobretudo escorpiões (19,9%) e produtos sanitários de uso doméstico (11%).Para a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, uma das conclusões dessa pesquisa é que há cultura de exagero no consumo e uso de medicamentos, o que traz sérias conseqüências, como o acúmulo e o armazenamento excessivo e desnecessário de medicamentos em casa. “Acredito que todos podem fazer uma reflexão diante disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocorridas com crianças são acidentais e, portanto, poderiam ser evitadas”, observa.Os benzodiazepínicos (calmantes), antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações. O mais alarmante é que as vítimas são, em sua maioria, crianças menores de cinco anos (24,1%), seguidas dos adultos de 20 a 29 anos (18,9%) e dos adultos entre 30 e 39 (13,6%).O número de ingestão indevida de medicamentos e drogas de abuso por adultos deve-se, em sua maioria, às tentativas de suicídio. Do total de 23.089 casos de intoxicação atribuídos às tentativas de suicídio, 14.263 (61,8%) estão relacionados aos medicamentos, 2.642 (11,4%) aos raticidas e 2.515 aos agrotóxicos de uso agrícola (10,9%).Em relação à letalidade, os agrotóxicos de uso agrícola (3,03%) lideram as causas de morte, seguido de raticidas (1,28%), drogas de abuso (substâncias que modificam, aumentam, inibem ou reforçam as funções do organismo - 0,95%) e produtos veterinários (0,6%).
CUIDADOS - Para ajudar a evitar intoxicações de crianças com remédios ou produtos de limpeza, uma das precauções é a compra de produtos com trava de segurança, além de manter todos os produtos tóxicos em local seguro e trancado, fora do alcance das mãos e dos olhos dos pequenos, de modo a não despertar sua curiosidade. Outras constatações da pesquisa são a forte presença de quatro circunstâncias de intoxicação: o erro de administração (o paciente toma uma dose maior que a indicada, por exemplo), a prescrição médica inadequada, o uso terapêutico que causa uma reação adversa e a letra ilegível do médico. Essas diferentes razões também podem ser apontadas como propulsoras de vários tipos de intoxicação. “O farmacêutico não é especialista em caligrafia e, portanto, não tem que ‘traduzir’ a letra do médico. O paciente precisa ter consciência de que não deve sair da consulta com nenhum tipo de dúvida”, diz Rosany.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem alguns projetos em áreas como medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde e agrotóxicos, sobre os quais a agência faz constantemente avaliações toxicológicas. Dentro desse contexto, está o Farmácias Notificadoras – atualmente, há cerca de 2,8 mil em mais de 800 municípios – responsáveis por comunicar às autoridades sanitárias reclamações dos consumidores sobre reações adversas e queixas técnicas relacionadas aos medicamentos.
A Anvisa presta informações de urgência pelo Disque-Intoxicação (0800-722-6001), que funciona para todo o território nacional e fica 24h no ar. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 37 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat). A agência também disponibiliza em sua página da internet a cartilha Orientações para os Consumidores de Saneantes, com objetivo de orientar os cidadãos sobre como se prevenir dos produtos de limpeza clandestinos. Ela informa quais os cuidados que se deve ter ao comprar, usar e armazenar produtos de limpeza. São alvos do comércio não autorizado produtos como desinfetantes, raticidas, água sanitária, inseticidas, amaciantes e detergentes.“O papel principal da Anvisa é averiguar a reação adversa a medicamentos das doses consideradas terapêuticas. A intoxicação geralmente gira em torno de uma cultura de acesso fácil aos medicamentos, à sobra de produtos armazenados incorretamente em casa, enfim. No Brasil, há uma medicalização da doença e um acesso indiscriminado aos fármacos”, aponta Murilo Freitas, gerente de Farmacologia do Núcleo de Gestão do Sistema de Notificação e Investimentos em Vigilância Sanitária (NUVIG).
EXEMPLOS DE CONSCIENTIZAÇÃO “Não tome um remédio/Sem saber de onde ele vem/Sempre consulte o médico/Para ver se lhe faz bem./Ao médico devo ir/E o remédio devo tomar/E com a bula que vier,/Eu irei me informar”. Esses versos de Felipe Costa e Rodrigo Saboya, estudantes do 6º ano do colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, ilustram a décima edição da revista Brincando e Aprendendo, projeto que ensina de uma forma criativa e com linguagem acessível, como evitar intoxicações de um modo geral.A iniciativa chegou neste ano à sua décima edição. “A cada ano, nos reunimos com os professores e propomos trabalhos que são realizados paralelamente às atividades em classe, em diversas disciplinas. O resultado é compilado e resulta na revista”, explica Rosany. Essa é apenas uma das iniciativas do Ministério da Saúde, no sentido de educar os jovens. Na página da internet do Sinitox (www.fiocruz.br/sinitox), na Série Prevenindo Intoxicações é possível visualizar e imprimir folders explicativos, com informações sobre plantas e produtos potencialmente tóxicos e animais peçonhentos e venenosos, como escorpiões, aranhas e lagartas.
O QUE É O SINiTOX?
Constituído em 1971 pelo Ministério da Saúde, o Sinitox reúne informações sobre medicamentos e demais agentes tóxicos existentes em nosso meio. Em 1985, a Fiocruz passou a divulgar, anualmente, os casos de intoxicação e envenenamento humanos registrados pelos Centros de Controle de Intoxicações existentes em nosso país. Atualmente, são 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica, localizados em 20 dos 27 estados brasileiros. Por isso, os números não representam a totalidade nacional.De acordo com a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, o principal objetivo dos centros é coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento Brasil afora. Além disso, fornece informações sobre os diferentes tipos de intoxicação para os profissionais de saúde. “Entretanto, com o passar do tempo, muitos profissionais deixam de informar aos centros a ocorrência de intoxicações, pois já sabem como agir em determinadas circunstâncias. Por isso, a pesquisa deve ser interpretada como uma amostragem, uma sentinela para análise de dados”, pondera.
DICAS PARA EVITAR ENVENAMENTOS
- Mantenha sempre medicamentos e produtos tóxicos fora do alcance das crianças;
- Não utilize medicamentos sem orientação de um médico e leia a bula antes de consumi-lo;
- Não armazene restos de medicamentos e tenha atenção ao seu prazo de validade;
- Nunca deixe de ler o rótulo ou a bula antes de usar qualquer medicamento;
- Evite tomar remédio na frente de crianças;
- Não dê remédio no escuro para que não haja trocas perigosas;
- Não utilize remédios sem orientação médica e com prazo de validade vencido;
- Descarte remédios vencidos; não guarde restos de medicamentos;
- Mantenha os medicamentos nas embalagens originais;
- Cuidado com remédios de uso infantil e de adulto com embalagens muito parecidas; erros de identificação podem causar intoxicações graves e, às vezes, fatais;
- Pílulas coloridas, embalagens e garrafas bonitas, brilhantes e atraentes, odor e sabor adocicados despertam a atenção e a curiosidade natural das crianças; não estimule essa curiosidade; mantenha medicamentos e produtos domésticos trancados e fora do alcance dos pequenos.
Fonte: Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos. Disponível em: http://www.saude.gov.br/ Acesso em: 26 set 2008.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Brasil ocupa a 15ª posição no ranking de produção científica

A produção científica brasileira já ocupa a 15ª posição no ranking da produção científica mundial. Com 19.428 artigos publicados em 2007, o País responde por 2,02% de todos os artigos publicados no mundo, à frente de Suíça (1,89%) e Suécia (1,81%), e atrás de Holanda (2,55%) e Rússia (2,66%). Os números foram divulgados nesta terça-feira, dia 8 de julho, Dia Nacional da Ciência, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Os números são baseados em dados do Instituto para Informação Científica (ISI, na sigla em inglês), dos EUA, que monitora 10 mil publicações em todo o mundo. Entre os países latino-americanos, o México aparece em segundo lugar na 28ª posição, com 7.469 artigos publicados (0,78%). O primeiro colocado em números absolutos é os EUA, com 297.769 artigos (30,95%), seguida da China, com 89.777 (9,33%), e Alemanha, com 75.400 (7,84%). O anúncio frisou ainda que a área brasileira que se destaca no âmbito mundial em produção científica é a agricultura, com 4.139 artigos produzidos entre 2003 e 2007 – 4% da produção total em todo o mundo. Já dentro do País, o destaque vai para a medicina: 3.745 artigos publicados em 2007. Entre os artigos brasileiros citados nos últimos quatro anos, 71% são da área de neurociências. Segundo a Capes, quando combinados os fatores território (países com mais de 4 milhões de Km2), população (países com mais de 100 milhões de habitantes) e economia (países com PIB maior do que US$ 400 milhões), o Brasil figura entre os quatro primeiros produtores científicos do mundo, junto com a Rússia, os Estados Unidos e a China.

Mais informações: http://www.capes.gov.br/ Acesso em: 11 jul 2008.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Brasil e Portugal criarão Bolsas de estudo em saúde

Relação bilateral envolverá troca de experiências entre os dois países. Brasil e Portugal querem criar um sistema de bolsas de estudo para a área de saúde, além de mecanismo de troca de experiências nos setores de regulação de medicamentos, políticas de controle do tabagismo e de transplantes e inovação em gestão hospitalar. A informação foi dada pelo ministro José Gomes Temporão, na abertura do “Simpósio sobre Saúde Brasil-Portugal 200 anos”, nesta segunda-feira (7), realizada na Academia Nacional de Medicina, que contou com a presença da ministra da Saúde de Portugal, Ana Jorge. “A primeira medida será mapear as áreas de interesse, trabalhar em seu detalhamento. Em novembro, teremos um novo encontro em Portugal, quando será assinado um termo de cooperação entre Brasil e Portugal, no campo da saúde pública”, disse Temporão. A proposta é que seja intensificada a formação de pessoal especializado e a cooperação dos institutos de saúde, além de fortalecer os trabalhos nos países africanos de língua portuguesa, como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo Verde.O evento binacional tem o objetivo de estreitar as relações entre os dois países, dentro das comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real portuguesa ao Brasil, que coincidem com os 20 anos de implantação do SUS. Na abertura, a ministra Ana Jorge destacou principais pontos do sistema de saúde de Portugal e o ministro Temporão apresentou o programa Mais Saúde.O simpósio continua na Fiocruz até 9 de julho, com conferências sobre os sistemas de saúde no Brasil e em Portugal e cooperação técnica entre a comunidade de países de língua portuguesa. Nesta terça-feira (8), as palestras terão a participação dos secretários de Atenção à Saúde, José Noronha, e de Vigilância em Saúde, Gerson Penna. Em novembro, o evento terá uma seqüência na capital portuguesa, Lisboa.

Outras informações:
Atendimento à Imprensa(61) 3315 3580 e 3315 2351Atendimento ao Cidadão0800 61 1997 e (61) 3315 2425

Fonte:
Ministério da Saúde. Brasil e Portugal criarão Bolsas de estudo em saúde. Disponível em: http://189.28.128.100/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=50498 Acesso em: 07 07 2008.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Rio de Janeiro sedia debate sobre pesquisa e inovação em saúde na América Latina

Começou nessa terça-feira (15/04), no Rio de Janeiro (RJ), a I Conferência Latino-Americana sobre Pesquisa e Inovação em Saúde. O objetivo do encontro é promover a troca de experiências, conquistas e desafios, na área de ciência e tecnologia em saúde, entre países da América Latina. O evento seguirá até a próxima sexta-feira (18/04). O debate contará com profissionais da área de ciência e tecnologia, representantes de instituições de ensino e pesquisa, gestores de saúde e de ciência e tecnologia, profissionais de saúde e pesquisadores. Entre eles, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Reinaldo Guimarães, e a Diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia, Suzanne Serruya, ambos do Ministério da Saúde. O evento é uma parceria entre Ministério da Saúde, o Council on Health Research for Development (Cohred), o Global Forum for Health Research, o INSalud México, a NicaSalud Network Federation e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/Brasil). A Conferência servirá para que os países participantes tomem conhecimento de como está o desenvolvimento dos sistemas latino-americanos de pesquisas em saúde. Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Reinaldo Guimarães, o encontro busca definir, entre outras coisas, estratégias e ações para uma futura cooperação no âmbito da América Latina. "A idéia é estimular a formação de parcerias que possam atender às demandas de eqüidade em saúde e de desenvolvimento por intermédio da pesquisa científica e de ampliar o interesse de agências de fomento externas no apoio a este processo", explica.
A Conferência será organizada em quatro grandes temas:
I - Sistemas Nacionais de Pesquisa em Saúde;
II - Financiamento à Pesquisa em Saúde;
III - Inovação, Desenvolvimento de Produtos e Acesso;
IV - Recursos Humanos para a Pesquisa em Saúde.
Na oportunidade será discutida também uma colaboração regional que possa promover a integração dos grupos participantes para tratar da cooperação Sul-Sul, ou seja, dos paises em desenvolvimento na América Latina. O projeto procura envolver as redes de pesquisa regionais existentes, institutos de pesquisa e agências de fomentos, com o objetivo de estimular essa colaboração.

Outras informações sobre o evento estão disponíveis no endereço eletrônico: http://www.cohred.org/main/healthresearchlatinamerica.php

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/saude/ Acesso em: 16 abril 2008.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Análise de risco é prática necessária para monitor alimentos

Terminou, nessa última terça-feira, o III Encontro Nacional da Vigilância Sanitária de Alimentos, realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Durante dois dias, técnicos da vigilância sanitária de todo o país estiveram reunidos, em Porto Alegre (RS), para dividir experiências e aprimorar o controle sanitário na área de alimentos.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que cerca de 1,8 milhão de crianças morrem, anualmente, antes de completarem 5 anos. Entre as principais causas associadas a esses óbitos, destaca-se a diarréia – complicação muitas vezes provocada por hábitos alimentares inadequados. Essa é apenas uma das enfermidades que podem ser desencadeadas pela ingestão de alimentos.
“Os surtos relacionados a alimentos acontecem globalmente. Alguns são relacionados com patógenos, outros estão mais associados às práticas comerciais. De uma forma ou de outra, para administrar os riscos microbiológicos e químicos, a vigilância sanitária precisa optar por medidas não arbitrárias, transparentes e coerentes”, afirma o representante da Organização Pan-Americana de Saúde, Enrique Perez Gutierrez.
Os governos devem assegurar que os alimentos consumidos pela população estejam aptos para o consumo. Para garantir acessibilidade e eficiência das ações de controle, as autoridades sanitárias dispõem de um importante instrumento de gestão: a análise do risco.
“Risco é a probabilidade de ocorrer um evento adverso a partir do consumo de determinado produto, considerando a magnitude da conseqüência. Ou seja, considerando o evento e o impacto desse evento adverso na comunidade”, explica Gutierrez.
A análise do risco depende de três elementos: a avaliação do risco, a gestão do risco, e a comunicação do risco. Durante os dois dias de encontro, os participantes exploraram todos os três componentes. Foram apresentadas experiências pontuais de algumas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais e realizados debates para aprofundar os temas.
Para o chefe da Vigilância Sanitária do Maranhão, Arnaldo Muniz Garcia é preciso entender o cidadão em sua totalidade. “Não adianta utilizarmos, apenas, os métodos punitivos e deixar de entender o contexto que leva determinado indivíduo a se submeter a riscos”, explica. Segundo ele, o melhor caminho é a intervenção educativa.
Durante a manhã dessa terça-feira, o tema central de discussão foi a Comunicação de Risco. De acordo com a professora Lígia Rangel, da Universidade Federal da Bahia, informar a população em situações emergenciais de crise requer planejamento e cautela.
“As situações de crise, principalmente na área da saúde, precisam ser resolvidas de forma coordenada e consistente. A divulgação deve ser feita o mais cedo possível, construindo uma relação de confiança e credibilidade com a sociedade”, afirma Rangel. No campo da vigilância sanitária, a professora destaca algumas interações que devem ser consideradas.
A relação de poder público de qual a vigilância é parte; as relações dos meios de comunicação de massa; os recursos de comunicação disponíveis; as peculiaridades de cada região; e as dimensões sócio-culturais envolvidas no risco em questão são vertentes fundamentais para se pensar as estratégias de comunicação, segundo Rangel. Ela ressalta, ainda, a importância de se considerar os princípios do Sistema Único de Saúde, como universalidade, transparência e eqüidade.
O III Encontro Nacional da Vigilância Sanitária de Alimentos terminou com a apresentação da estrutura de funcionamento, em todo o país, do Centro Integrado de Monitoramento da Qualidade do Leite (Cquali).

Fonte:
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Análise de risco é prática necessária para monitorar alimentos. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/080408.htm Acesso em 09 abril 2008.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

XXIV Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e V Congresso de Saúde, Cultura e Paz e Não Violência

Congresso de Saúde, Cultura e Paz e Não Violência, reunirá, em meio cenários pitorescos de Belem/PA, entre os dias 08 a 11 de abril, os secretários e secretárias municipais e gestores de serviços de saúde de todo o Brasil. O evento se define como espaço de mobilização, discussão e troca de experiências entre os participantes e tem como objetivo principal aprofundar questões sobre a política de saúde visando o aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde SUS. Cerca de 1500 pessoas são esperadas para participarem das oficinas, debates e discussões que ocuparão o HANGAR Centro de Convenções da cidade das mangueiras, como Belém é conhecida.
A Grade de Eventos tem início com as exposições permanentes Brasil:Aqui tem SUS. Neste ano os eventos de pré-congressos ocorrerão nos dois primeiros dias. As atividades de pré-congresso: as oficinas, cursos e painéis pré-congressos, terão como assuntos:
Orçamento e as movimentações financeiras-orçamentação da saúde - Construção vinculada ao Plano de Saúde e com observância ao Pacto pela Saúde; Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde; Planos de Saúde e relatório de gestão na Perspectiva do PACTO Pela Saúde; Elaboração dos termos de compromisso da Saúde indígena conforme a PT 2556; Papel do Estado na ordenação da formação da área da saúde; Atenção Primaria e redes de cuidados à saúde; A Integralidade da proteção, prevenção e promoção no Modelo de Atenção Constitucional; Telesaúde; Direito Sanitário; Assistência Farmacêutica; Gestão Participativa e Informação em Saúde; Economia da Saúde; Saúde Suplementar; Urgência e Emergência e Promoção da Saúde.
Durante todo o congresso pôsteres de experiências exitosas municipais relacionadas à Gestão e Temas da Saúde serão apresentados. A cerimônia oficial de Abertura do evento, que terá a participação do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, acontecerá no dia 09 de abril às 19:30hs.
As mesas da Amazônia Legal e sua singularidade, Integralidade e Intersetorialidade, estão programadas para o terceiro dia de evento.
No quarto e ultimo dia de evento haverá as mesas Congresso da Paz e Redes de Cuidado em Saúde: A integralidade e Equidade na diversidade regional. Após o encerramento das atividades da ultima mesa haverá a plenária final, além da aprovação da Carta de Belém.

Fonte:

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Dia Mundial da Saúde

No dia 07 de abril a OPAS/OMS comemora o dia mundial da saúde com o tema: ‘Protegendo a saúde frente às mudanças climáticas’.
O Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril de cada ano, marca a fundação da Organização Mundial da Saúde e é uma oportunidade para chamar a atenção mundial a um tema de grande importância à saúde global a cada ano. Em 2008, o Dia Mundial da Saúde tem como tema central a necessidade de proteger a saúde dos efeitos adversos das mudanças climáticas. O tema "protegendo a saúde frente às mudança climáticas" põe a saúde no centro do diálogo global sobre as mudanças climáticas. A OMS selecionou esse tema considerando as ameaças crescentes que as mudanças climáticas vêm causando à segurança da saúde pública global. Por meio da crescente colaboração, a comunidade global estará melhor preparada para enfrentar os desafios de saúde relacionados com o clima em todo o mundo. Entre os exemplos de tais ações de cooperação podemos citar o fortalecimento da vigilância e controle de doenças infecciosas, o abastecimento seguro e suficiente de água e a coordenação da ação de saúde nas situações de emergências e desastres.