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sábado, 23 de fevereiro de 2008

O Labirinto do Fauno

A produção de 2006, dirigida por Guillermo Del Toro (A espinha do Diabo, 2001), é uma fábula repleta de metáforas, onde a fantasia e a realidade se confundem.
O filme se passa na década de 40, na Espanha, durante o governo do General Franco. Ofélia (Ivana Baquero) é uma garota de 10 anos que viaja para o campo, na companhia da mãe grávida (Ariadne Gil) para encontrar o padrasto Vidal (Sergi Lopez), oficial das forças fascistas de Franco. O Capitão Vidal é um homem frio e extremamente violento. Na nova propriedade, Ofélia, que adora contos de fadas, encontra um labirinto que a leva à um subterrâneo onde encontra um personagem fantástico “O Fauno” (Doug Jones). Ele a convence de que ela é uma princesa do mundo subterrâneo e que para retornar ao seu reino encantado, deverá realizar 3 tarefas importantes e perigosas. Nesse meio tempo, Vidal atua de maneira sádica e brutal para exterminar os rebeldes que ainda lutam na região.
É um filme profundo, violento, chocante e ao mesmo tempo sensível, cheio de magia, onde vemos crítica social e política aliada ao impressionante mundo imaginário da personagem, criado como fuga à realidade horripilante em que ela se encontra.
O filme é lindíssimo, com uma fotografia magnífica, quase surrealista . Os personagens são fantásticos e o vilão é repugnante e brutal. Imperdível.
O elenco é maravilhoso, perfeito, encabeçado por Ivana Baquero (Rosamanta, 2003), Doug Jones (Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, 2007), Sergi Lopez (Coisas Belas e Sujas, 2002) estupendo, Ariadna Gil (Alatriste, 2006), Maribel Verdú (El niño de barro, 2007).
Essa fábula sombria e melancólica recebeu 3 Oscars (Direção de Arte, Maquiagem e Fotografia).

Fonte:
http://www.omelete.com.br/cine/100003367/O_labirinto_do_fauno.aspx
http://br.cinema.yahoo.com/filme/13772
http://www.cineplayers.com/filme.php?
http://www.zetafilmes.com.br/críticas/o%20labirinto%20do%20fauno.asp

Agradeço a colaboração da minha grande amiga Ivone Soares.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

BILLY ELLIOT

A produção de 2000, dirigida por Stephen Daldry (As Horas, 2002) e .protagonizada por Jamie Bell, é delicada e tocante.
Esse memorável filme narra a trajetória de um garoto de 11 anos, Billy Elliot, morador de uma cidade no norte da Inglaterra, cujos habitantes têm como principal atividade a mineração. Billy treina boxe, por influência do pai, mas fica fascinado com o mundo mágico do balé. Ele mantém contato com a dança, através das aulas de balé clássico que são realizadas no mesmo local onde pratica o seu esporte. Billy é incentivado pela professora de dança, Mrs.Wilkinson, de discurso ácido, que descobre no garoto, um talento natural para a arte. Ele resolve trocar o boxe pelas sapatilhas e com isso tem que enfrentar a intolerância de seus familiares. Toda essa luta culmina com o teste de Billy para o Royal Ballet School de Londres.
O filme foi elaborado na era Thatcher (Margareth Thatcher – “A Dama de Ferro”), durante as greves dos mineiros, retratando o cotidiano desses trabalhadores. Trata-se dos conflitos de um jovem, na busca de sua individualidade e na perseverança em perseguir seus sonhos. Faz-se também uma abordagem sobre os preconceitos enfrentados pelos homens que escolhem essa arte lúdica como atividade, tocando sutilmente na questão da homossexualidade.
Jamie Bell (A Conquista da Honra, 2006), que também é bailarino, está estupendo enquanto os números de dança são impactantes, belíssimos. O elenco é ótimo, e é compostor por: Julie Walters (O Despertar de Rita, 1983 e todos da saga Harry Potter), Gary Lewis (Gangues de Nova York, 2002) muito bom como o pai intolerante e Jamie Draven, excelente como o irmão machão.
O filme Billy Elliot recebeu 3 indicações ao Oscar (melhor diretor, atriz coadjuvante e roteiro original), 2 indicações ao Globo de Ouro (melhor filme e atriz coadjuvante) e 1 indicação ao Cesar (melhor filme estrangeiro).

Referências consultadas:
http://www.terra.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u11596.shtml
http://www.webcine.com.br/notaspro/npbilly.htm

Agradeço a amiga Ivone Soares pela colaboração sobre esse primoroso filme.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

FILME SECRET WINDOW

O filme é uma produção de 2004, dirigido por David Koepp (roteirista do “Quarto do Pânico”) e é baseado na obra de Stephen King.
O escritor Mort Rainey (Johnny Depp) em crise de inspiração, encontra-se no meio de um divórcio. O personagem que está em depressão, angustiado pela perda da esposa, decide se isolar numa cabana a beira de um lago. Um dia, aparece em sua porta, um estranho chamado John Schooter (John Turturro) de comportamento psicótico, acusando Mort de ter plagiado um romance de sua autoria. O estranho passa a atormentá-lo seguidamente, cobrando compensações.
O ritmo do filme é um pouco lento e o argumento é de certo modo desconcertante, mas prende a nossa atenção. O terror é sutil, mas com o desenrolar da narrativa vai se tornando arrepiante. Não é um thriller de suspense genial, mas é muito bem elaborado. Um bom entretenimento.
O elenco é ótimo, encabeçado por Johnny Depp (Era uma vez no México, 2003), John Turturro (Tratamento de Choque, 2003), Maria Bello (History of Violence, 2005), Timothy Hutton (Gente como a gente, 1980) e Charles S.Dutton (Na Companhia do Medo, 2003) entre outros. Johnny Depp está excelente, como sempre, e John Turturro, soberbo e bastante convincente como o caipira psicopata.
Na cena final, senti um calafrio ao ver Mort comendo, tão alegremente, seu milho. Realmente, nada é mais gostoso do que comer uma espiga de milho cozida. Mas o apetite de Mort é macabro.

Referências
http://www.filmes-de-terror.com/
http://hollywood.weblog.com.pt/arquivo/2004/04/secret_window_d.html
http://cinerama.blogs.sapo.pt/69583.html

Agradeço a colaboração da amiga Ivone Soares.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Agenda Cultural Gratuita

Sábado, dia 19


Música no Museu/ Santa Teresa – Recital de piano e voz de Ângela de Carvalho, Sérgio Lavor e Joabe Ferreira; no programa, peças clássicas de Puccini, Carlos Gomes, Verdi e Weber. Às 11h30, no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas (Rua Murtinho Nobre, 169 – Santa Teresa).

Recreação em Guadalupe – Atividades de recreação e narração de estórias, promovidas pelo Projeto Recrearte; a programação se repetirá no último sábado do mês, dia 26. A partir das 9h, na Lona Cultural Municipal Terra (Rua Marcos de Macedo s/nº, esquina da Praça Edson Guimarães – Guadalupe).

Cinema: Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha – Sessão do projeto Pipoca na Prefeitura, que divulga produções nacionais patrocinadas pela Rio Filme. Às 16h, na Casa de Artes de Paquetá (Praça de São Roque, 30 – Paquetá).


Fonte:
Prefeitura do Rio Digital. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/ Acesso em:17 jan 2008.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Agenda Cultural Gratuita

Sexta-feira, dia 18

Palestras sobre gravura – O espaço oferece dois encontros, sobre Arquétipos e Memória da Gravura, com Dalida dos Santos, mestre em História da Arte; e Arte Contemporânea em Gravura, com Ivair Reinaldim, mestre em História e Crítica da Arte. Às 18h (ambas), no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo 158, esquina com Rua Dois de Dezembro).

Lançamento: Gravura, de Diego Guadalupe – Relançamento do livro do artista plástico, como parte da I Coletiva Bienal da Escola de Belas-Artes da UFRJ. Às 18h, no Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (Castelinho do Flamengo – Praia do Flamengo, 158).

Cinema: Carnaval, Bexiga, Funk e Sombrinha – Sessão do projeto Pipoca na Prefeitura, que divulga produções nacionais patrocinadas pela Rio Filme; a produção é um documentário sobre os mais de 70 grupos de Clóvis – também conhecidos como “bate-bolas” – que existem nos subúrbios cariocas, e que já se tornaram tradição no Carnaval de rua do Rio. Às 19h, na Lona Cultural Municipal Sandra de Sá (Praça do Lote, 219 – Santa Cruz).

Fonte:
Prefeitura do Rio Digital. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Chocolate (2000)

Chocolate é uma produção de 2000, dirigida por Lasse Hallström (Regras da Vida, 1999) que recebeu 5 indicações ao Oscar e 4 indicações ao Globo de Ouro. O filme narra a chegada de Vianne Rocher (Juliette Binoche) e sua filha a uma provinciana e conservadora vila, no interior da França, com finalidade de abrir uma loja de chocolates. Sua misteriosa habilidade de preparar receitas exóticas que misturam chocolate com pimenta, entre outras, e a sua incrível sensibilidade mágica em perceber os desejos íntimos de cada freguês, fizeram com que os moradores do vilarejo se entregassem às deliciosas tentações e também à felicidade. Entretando alguns habitantes, principalmente o prefeito (Alfred Molina), não aceitaram a sua presença no local, porque achara que Vianne estaria subvertendo a ordem e a moral. O filme trata do eterno conflito entre o preconceito, a repressão e a alegria da liberdade. O prazer, representado pelo paladar, de apreciar as coisas boas da vida e também pela aceitação das pessoas como elas são,ou seja, sem máscaras ou pudores.
É uma fábula, agradabilíssima em todos os aspectos. O elenco é maravilhoso e afinadíssimo encabeçado por Juliette Binoche (O Paciente inglês, 1996), Johnny Depp (Piratas do Caribe, 2003), Judi Dench (Shakespeare in love, 1998), Alfred Molina (Homem Aranha 2, 2004), Lena Olin (A Insustentável leveza do ser, 1988) e Carrie-Anne Moss (Matrix, 1999).
Sabemos que o chocolate possui substância que estimulam a produção de várias substâncias, dentre essas, a serotonina, estimulando os centros do prazer e do bem estar.

Referências Bibliográficas:
http://www.2001video.com.br/
http://www.bastaclicar.com.br/
http://www.cinemacafri.com/
http://dvdteca.folha.com.b/

Agradeço a colaboração de Ivone Costa Soares pela deliciosa matéria sobre o filme Chocolate.

sábado, 29 de dezembro de 2007

As Noites de Cabíria (1957)

“As Noites de Cabíria” é um clássico do diretor italiano Federico Fellini que foi premiado com o Oscar de melhor filme estrangeiro. O filme narra a história da prostituta Cabíria, protagonizada pela excepcional Giulietta Masina (La strada, 1954), romântica e ingênua que tem o sonho de encontrar o verdadeiro amor mas sofre constantes desilusões. Cabíria é uma personagem envolvente, cuja perseverança faz com que surja das cinzas, qual a “Fênix”, após cada queda. A história é emocionante, nos levando do riso às lágrimas de uma maneira arrebatadora. Fantástico.
Giulietta Masina (1921-1994), esposa do cineasta Federico Fellini (1920-1993) foi premiada, por esse filme, como melhor atriz no Festival de Cannes.
Fellini foi eternizado pela poesia de seus filmes apesar de sua crítica sagaz à sociedade. A vida e os sonhos eram um material precioso. Nos fez rir, chorar, emocionar, sentir e sonhar com a magia do cinema. Surpreendente.

Referências bibliográficas:
WIKIPÉDIA. La notti di Cabiria. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/La_notti_di_Cabiria
ECO-SOCIAL. Disponível em eco-social.blogspot.com/2007/12/to-say-hallelujah-noites-de-cabria.html
Universal. Disponível em http://www.universalpictures.com.br/

Agradeço a amiga Ivone Costa Soares pela colaboração.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Filmes Etnográficos

A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, promoverá a partir de 8 de janeiro a Mostra Internacional do Filme Etnográfico. Ao todo, serão exibidos 18 documentários, incluindo produções clássicas e recentes, com sessões gratuitas, sempre às terças e quintas-feira, às 16h.
A iniciativa - que tem por objetivo exibir filmes de caráter etnográfico, nacionais e internacionais, possibilitando um diálogo entre diferentes realizadores e suas cinematografias - faz parte de um projeto voltado à reflexão sobre o ensino da Antropologia e sobre a produção de documentários.
Confira a programação no site da FCRB (http://www.casaruibarbosa.gov.br/), que se situa à Rua São Clemente, nº 134, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.

Fonte: Ministério da Cultura. Disponível em: www.cultura.gov.br/site/?p=9516

domingo, 23 de dezembro de 2007

Les Miserábles

O filme é baseado na obra do grande escritor francês Victor Hugo e aborda a história de Jean Valjean, condenado a 19 anos de prisão por ter roubado um pão. Quando é solto, sob condicional, Jean Valjean, personagem embrutecido pelo meio, é transformado por um ato de piedade.
A história é fantástica. O clássico de 1935 Les Miserábles concorreu a 4 Oscars com Fredric March (O Médico e o Monstro, 1932), Charles Laughton (O Corcunda de Notre Dame, 1939), Sir Cedric Hardwicke (O Corcunda de Notre Dame, 1939), Florence Eldridge (Mary of Scotland, 1936) e Rochelle Hudson (Juventude Transviada, 1955).
Victor Hugo era um grande conhecedor da natureza humana, e com esse belíssimo romance conseguiu emocionar a todos com a profundidade de sua crítica.
Les Miserábles é Imperdível.
Após toda esta” desconstrução e construção” íntima, lembrei-me da linda Agenda Gourmet, em que no mês de maio de 2008, podemos ler: “Um bom pão é fundamentalmente o mais satisfatório de todos os alimentos; e um bom pão com manteiga fresca é o maior de todos os banquetes. James Beard, chef e escritor de gastronomia”.

Referências Bibliográficas
WIKIPÉDIA. A Enciclopédia Livre. Les Miserábles. Disponivel em http://pt..wikipedia.org/wiki/Les_misérables_(filme_de_1935)

ADOROCINEMA. Os Miseráveis. Disponível em www.adorocinema.com/filmes/miseraveis-98/miseraveis-98.asp Acesso em 19 dezembro 2007

Agradeço a colaboração de Ivone Soares.