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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Evento reunirá os produtores de uva e vinho

A Vinotech, em conjunto com a prefeitura de Bento Gonçalves/RS - através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento da Agricultura - e com o apoio da União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), realizará nos dias 10 e 11 de abril de 2008, o Encontro de Municípios Produtores de Uva e Vinho do Brasil. O evento integra a programação da Semana Internacional Brasil Alimenta que será realizado no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, de 8 a 11 de abril de 2008. O encontro tem por objetivo reunir as lideranças executivas, secretários de agricultura e técnicos dos municípios que apresentem produção de uva e vinho no Brasil, e promover a discussão sobre os desafios e oportunidades do setor. "Entendemos que a participação destas lideranças e a troca de experiências pode gerar muitas oportunidades e ações integradas e, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento e a qualificação da vitivinicultura brasileira", salienta Osmar Bottega, Coordenador Executivo da Semana Internacional Brasil Alimenta.
Lideranças das cidades produtoras de uva e vinho de nove Estados brasileiros deverão estar presentes ao evento. Conforme Bottega, o Brasil conta com 162 municípios produtores de uva e vinho distribuídos nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Pernambuco. "Nossa intenção é reunir os 162 municípios brasileiros, conhecer suas realidades, estimular o debate e a troca de informações, destaca.
Para a Secretária Municipal de Desenvolvimento da Agricultura, Maria Teresa Guedes Rizzardo, o encontro de lideranças e o debate sobre a produção de uva e vinho no Brasil será de extrema importância para o crescimento e fortalecimento do setor vitivinícola nacional. "Nossa cidade é o principal pólo vitivinícola brasileiro e sede das principais entidades setoriais. Por isso, temos muito orgulho em sediar esse evento", afirma a secretária.
Fórum
Além da programação específica do Encontro dos Municípios Produtores de Uva e Vinho do Brasil, os participantes também acompanharão os debates no Fórum Internacional de Viticultura e Enologia (Feavin) que será realizado na sexta-feira, 11 de abril. Com o tema "Vinho Brasileiro: identidade e desafios", o evento promoverá o debate sobre o atual cenário da vitivinicultura brasileira, seus desafios e oportunidades, buscando apontar caminhos e alternativas para o crescimento qualitativo e mercadológico do vinho brasileiro.
Fonte:
Evento reunirá os produtores de uva e vinho. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/noticia/ler/?idNoticia=11069 Acesso em 6 abril 2008.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Biodiesil e Segurança Alimentar

Nas últimas décadas, o custo real dos alimentos tem sido decrescente. Isso foi possível pelos ganhos na produtividade decorrentes da incorporação de avanços técnicos. Segundo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a produção de grãos no Brasil cresceu 131%, desde 1990. Nesse mesmo período, a área plantada passou de 36,8 milhões para 43,9 milhões de hectares representando apenas 16,1% de aumento.
Biodiesel suscita uma importante discussão sobre a estreita relação entre energia e alimentos. No Brasil, a soja é a única oleaginosa que apresenta produção suficiente para atender de imediato à demanda de óleo para fins energéticos. É sabido que a cadeia produtiva da soja está intimamente relacionada com as cadeias de aves, suínos e bovinos. Com isso, existe uma preocupação do aumento dos preços dos alimentos. Estudos de economistas indicam que a cada 1% de alta nos preços reais dos alimentos básicos significa 16 milhões de pessoas a mais com fome.
Porém, é preciso levar em conta outros aspectos.
A Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL) e a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) afirmam que a América Latina e o Caribe têm grande capacidade de produção de alimentos e a disponibilidade não é o principal problema de segurança alimentar. Os fatores considerados mais relevantes são a pobreza e desigualdade. Logo, não se trata apenas de preços mais baixos dos alimentos, mas de melhor distribuição das riquezas entre a população de maneira a incrementar o seu poder aquisitivo de forma menos desigual.
Deve-se considerar também que os pobres estão mais no campo. Segundo a FAO, de cada quatro pessoas de baixa renda nos países em desenvolvimento, três vivem na zona rural e dependem da agricultura para sua subsistência. Em 2002, eram 2,1 bilhões de pessoas vivendo com menos de US$ 2 por dia e 880 milhões com menos de US$ 1 por dia. Sobre este aspecto o biodiesel pode contribuir positivamente. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério da Integração Nacional e das Cidades mostram em um estudo que, a cada 1% de participação da agricultura familiar no mercado de biodiesel, é possível gerar, aproximadamente, 45 mil empregos no campo, com uma renda anual de aproximadamente R$ 4.900,00 por emprego. Dessa forma, o Brasil pode assegurar sua participação no mercado de biocombustíveis e conciliar a oportunidade para gerar impactos sociais positivos contribuindo para geração de emprego e renda.
Alguns críticos da agroenergia também se preocupam com a diminuição das áreas plantadas com culturas alimentícias em função do incremento das áreas com culturas para fins energéticos. Supondo que a tecnologia produtiva seja a mesma, de fato será necessário ampliar a área plantada para atender às metas do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. Conforme zoneamento da Embrapa, as áreas estimadas para suprir 5% do diesel (B5) com oleaginosas locais são de: 600 mil ha no Sul, 1.320 mil ha no Sudeste e 360 mil ha no Centro-Oeste, todas com soja. No Nordeste são 600 mil ha estimados para o plantio de mamona e no Norte 35 mil ha com dendê. O Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (NAE) afirma que existem aproximadamente 90 milhões de ha de terras agricultáveis no cerrado para a expansão de grãos e outros 70 milhões de ha disponíveis na Amazônia com cerca de 40% de alta aptidão para o dendê. A expansão da fronteira agrícola nacional não parece ser um entrave, mas deve ser avaliada com cautela.
Mas não é apenas pela terra que o a produção de biodiesel compete com as culturas alimentícias. Ela também compete por água e insumos agrícolas, como os fertilizantes. Atualmente, o Brasil importa quase 60% do total de fertilizantes consumidos no país. De acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de adubos (Anda), de janeiro a outubro, as importações aumentaram 44% em relação ao ano de 2006. Enquanto, no mesmo período, o total de fertilizantes produzidos pelo país cresceu apenas 11%.
Como se pode notar, a discussão do trade-off entre alimento e energia não é simplesmente a substituição de uma finalidade pela outra. Ela envolve questões mais complexas como políticas públicas para melhorar a distribuição de renda, o uso de tecnologias que utilizem mais eficientemente os recursos como água, terra e nutrientes, e, também, não se trata apenas do consumo de alimento e energia, mas de produção de alimento e energia a fim de gerar renda para a parcela mais pobre da população.

Fonte:
KINPARA, D. I.; ROCHA, M. V. Biodiesil e Segurança Alimentar. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/ Acesso em: 24 jan 2008.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Embrapa Impulsiona Mercado dos Cogumelos Comestíveis

A técnica chinesa conhecida como Jun-Cao foi adaptada para o Brasil pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, pelas vantagens que proporciona ao cultivo de cogumelos comestíveis, tornando-o mais barato e ambientalmente mais saudável, já que substitui os meios de cultivo tradicionais (troncos de árvore ou serragem) pelo uso de substrato de capim, junto com outros nutrientes. O objetivo da Embrapa é ampliar o consumo desses fungos pela população brasileira, especialmente pelo seu alto teor nutritivo com quantidade de proteínas quase equivalente a da carne e acima de alguns vegetais e frutas, ricos em vitaminas e carboidratos, e com baixo teor de gordura. Quem quiser conhecer melhor o trabalho da Embrapa e as vantagens dos cogumelos na alimentação pode visitar a 91ª Edição da Feira Botânica do Shopping CasaPark nos dias 25, 26 e 27 de janeiro.
O consumo de cogumelos no Brasil – cerca de 30 gramas por habitante - ainda é muito baixo quando comparado com outros países, como por exemplo, a França onde o consumo chega a 2 kg por habitante, a Itália, onde se consome cerca de 1,3 kg, e a Alemanha, na qual o consumo alcança 4 kg. E, por isso, um dos objetivos da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é divulgar os benefícios desses fungos para a alimentação. “É importante que a população conheça as vantagens nutricionais desses alimentos para a nutrição e a saúde e passem a incluí-los em sua dieta alimentar”, alerta a pesquisadora Arailde Urben.
Incubação de empresas: ciência aliada ao mercadoAlém de cursos, que são promovidos todos os anos para produtores de todo o Brasil, a tecnologia Jun-Cao para cultivo de cogumelos comestíveis já está sendo incubada por duas empresas no Distrito Federal, a partir de uma parceria com a incubadora Casulo do UNiCEUB - Centro Universitário de Brasília. A empresa Cultivis Ltda. foi a primeira a ser incubada com tecnologia da embrapa e tem como base a comercialização de cogumelos das espécies shiitake e shimeji in natura e, mais recentemente, a empresa Blazei Brazil Ltda., que trabalha somente com a espécie Agaricus blazei para comercialização de produtos derivados de cogumelos, como farinhas e biscoitos.
A Embrapa tem investido na incubação de empresas com o objetivo de disponibilizar tecnologias geradas na área de agropecuária para empresas de base tecnológica que queiram se instalar em incubadoras parceiras do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Novas Empresas de Base Tecnológica Agropecuária (PROETA).
Esse programa é parcialmente financiado pelo Banco interamericano de Desenvolvimento (BID) e destina-se a estimular a utilização de tecnologias da Embrapa, por meio da incubação de empresas em incubadoras já existentes.
O público-alvo é composto de empreendedores com potencial para absorver conhecimento científico ou tecnológico e que queiram desenvolver empresas inovadoras ligadas às cadeias produtivas do agronegócio.
O programa está sendo desenvolvido em cinco unidades da Empresa: Embrapa Instrumentação Agropecuária, em São Carlos (SP), Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE) e no Distrito Federal, onde atuam em conjunto a Embrapa Recursos Genéticos e biotecnologia, a Embrapa Cerrados e a Embrapa Hortaliças.
No Distrito Federal, a Embrapa firmou acordos com as incubadoras da Universidade de Brasília (UnB), do Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e da Universidade Católica de Brasília (UCB) e tem hoje 18 tecnologias à disposição da população.
Segundo o Chefe Geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, José Manuel Cabral, o objetivo é buscar parcerias com incubadoras em várias regiões do país. “As incubadoras de empresas são instrumentos de estímulo à inovação tecnológica, além de contribuírem para a geração de emprego e renda e, por isso, vêm crescendo rapidamente no Brasil e no mundo, especialmente nos Estados Unidos e na Europa Ocidental”.
De acordo com dados da ANPROTEC (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas), o Brasil ocupa posição de destaque ranking mundial de incubação de empresas, tanto pelo número de incubadoras e empresas incubadas, quanto pelas taxas anuais de crescimento, sendo líder da América Latina e do hemisfério sul.

Fonte:
Embrapa impulsiona mercado dos cogumelos comestíveis. Disponível em: http://www.criareplantar.com.br/noticia/ler/?idNoticia=10510 Acesso em: 22 jan 2008.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

CENTRAIS DE ABASTECIMENTO TERÃO NORMAS UNIFICADAS

Brasília - A elaboração de uma proposta para unificação das normas que regem as Centrais de Abastecimento foi discutida na última quarta-feira (16/01), em Brasília. A previsão é que o documento preliminar esteja concluído em seis meses.
Participaram da reunião com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o presidente da Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento (Brastece), Virgílio Villefort, e representantes das Associações e Sindicatos de Comerciantes das Centrais de Abastecimento dos estados de Minas Gerais (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Pernambuco (PE), Paraná (PR) e do Distrito Federal (DF).
Hoje, a ocupação das Ceasas é regida pela Lei 8.666, de 1993. “Precisamos elaborar um projeto que contemple todas as Ceasas e fazer uma prospecção das necessidades, dos problemas e das soluções que devemos propor”, explicou o professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Vicente Paula Mendes, que vai compilar as normas a serem discutidas com o governo e com o Congresso Nacional.
Na reunião, o ministro Reinhold Stephanes disse que vai designar o diretor do Departamento de Infra-Estrutura e Logística, Biramar Nunes de Lima, para acompanhar os procedimentos.

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em: 17 jan 2008.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Técnicos e Produtores Debatem Escoamento de Vinho Vinífero

O escoamento de doze milhões de litros de vinho vinífero da safra 2007 será debatido em reunião marcada para terça-feira (15), às 9h, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Flores da Cunha (RS). Participam representantes do setor produtivo do vinho, técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e diretores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Esta é a quarta reunião realizada para avaliar alternativas sobre o destino do vinho, que se encontra em excesso nos estoques da região Sul. Também serão discutidos o preço mínimo de produção da uva e a gradação do teor alcoólico do vinho produzido.
O leilão será realizado por meio de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e poderá ocorrer ainda em janeiro. O produto a ser comercializado será transformado em álcool vínico e adicionado ao vinho vinífero fabricado neste ano. Os doze milhões de litros de vinho pertencem às cooperativas e indústrias dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entre os membros da cadeia produtiva estão a Federação das Cooperativas Vinículas do RS (Fecovinho), a União Brasileira de Vitivinicultura do Brasil (Uvibra) e os sindicatos de trabalhadores da região.

Fonte:
Ministério da Agricultura. Disponível em: Técnicos e Produtores Debatem Escoamento de Vinho Vinífero. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em: 14 jan 2008.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Missão Brasileira vai à Rússia preparar Protocolo Sanitário para Exportação de Carnes

Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e da Secretaria de Relações Internacionais (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) irão à Rússia, na próxima segunda-feira (7), para acertar detalhes do protocolo sanitário para exportação de carnes do Brasil àquele país.
A missão brasileira é de caráter técnico e servirá para consolidar o memorando de entendimento que será assinado pelo secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Inácio Kroetz, e pelo diretor do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia, Serguey Dankvert; entre os dias 16 e 20 de janeiro.
Em dezembro do ano passado, durante teleconferência realizada entre o secretário Inácio Kroetz e o diretor Serguey Dankvert, foram discutidos os procedimentos para a reabilitação dos estabelecimentos brasileiros autorizados a exportar carne para a Rússia. A SDA encaminhará, para consideração dos serviços veterinários da Rússia, a relação das empresas habilitadas pelo Brasil a exportar carnes ao mercado russo.
No dia 23 de novembro de 2007, o ministro Reinhold Stephanes anunciou o fim do embargo à carne brasileira pela Rússia e, desde dezembro do ano passado, oito estados brasileiros puderam voltar a exportar carnes bovina e suína para o mercado russo. Em 2005, as exportações de carnes dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Amazonas e sul do Pará foram suspensas.
Números da exportação de carnes para a Rússia – No ano passado, o Brasil exportou para a Rússia cerca de 945 mil toneladas de carnes (bovina, suína e de aves), o que corresponde a cifra de US$ 1,9 bilhão. Este valor é 23,87% maior que o exportado em 2006, quando o Brasil vendeu aos russos 795 mil toneladas de carnes. O mercado russo consome 15% da carne bovina e 70% da suína exportada pelo Brasil.

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/ Acesso em: 05 jan 2008.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Liberada a venda de frango em quatro frigoríficos

Da relação de seis frigoríficos impedidos de fornecer carne de frango in natura, no dia 7 de dezembro, quatro foram liberados para a comercialização após cumprirem as determinações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de respeitar ao limite máximo de 6% de absorção de água no frango. A medida foi anunciada no último dia 19, pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa/Mapa), que liberou a comercialização do frango às empresas do Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso.
De acordo com o diretor do Dipoa/Mapa, Nelmon Oliveira da Costa, as empresas cumpriram as determinações da Lei nº 7.889/89, do Código de Defesa do Consumidor e da Portaria nº 210/1998. A legislação estabelece que as empresas devem revisar seu Programa de Prevenção e Controle de Adição de Água aos Produtos, com a descrição dos controles de qualidade executados, como prevenção de fraudes econômicas. Água no frango - A água excedente no frango é decorrente do processo de resfriamento das carcaças e deve estar em quantidade máxima de 6%, para não lesar o consumidor quanto ao peso total do produto. Se uma empresa comercializa o frango com adição de 16% de líquido, por exemplo, o consumidor perde 100 gramas em cada quilo adquirido.
Antes da suspensão, os estabelecimentos foram advertidos e multados em até R$ 25 mil por infração. Na seqüência do processo, o Mapa encaminhou os dados ao Ministério Público para a instauração de procedimentos civis cabíveis. Após adotar as recomendações do Dipoa/Mapa de revisar todos os processos de controle de qualidade em todos os lotes produzidos, o Serviço de Inspeção Federal (SIF) comprovou que os procedimentos exigidos pela legislação foram integralmente cumpridos por quatro empresas, e tiveram liberada a comercialização de seus produtos no dia 19 do mês corrente.
Frigoríficos liberados para a comercialização do frango:
Eleva Alimentos S.A. – SIF 1449 – Rio Grande do Sul
Anhambi Alimentos Oeste Ltda – SIF 1678 - Mato Grosso
Recanto do Sabiá Alimentos Ltda – SIF 4044 - Minas Gerais
Avenorte Avícola Cianorte Ltda – SIF 4232 - Paraná

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Produção da aqüicultura pode chegar a 757 mil toneladas em quatro anos

O Desafio é crescer no Brasil. Estima-se que a produção da atividade pode chegar a 757 mil toneladas de produção em 2011, caso as potencialidades do país sejam aproveitadas nos próximos anos. A aqüicultura é a produção em cativeiro de peixes, moluscos, crustáceos, algas, ostras e outros organismos aquáticos.
O estudo, realizado pela Universidade Federal do Paraná, foi lançado hoje (18), em cerimônia no Palácio do Planalto, pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República (Seap), em parceria com Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Para os pesquisadores, o Brasil tem condições de aumentar a produção aqüícola, ainda tímida em comparação à mundial. De acordo com o estudo, em 2004, o Brasil produziu 270 mil toneladas de pescado em cativeiro, enquanto a atual produção no mundo é de quase 150 milhões de toneladas.
Eles apontam como potencialidades brasileiras o fato de o país ter 7.367 quilômetros de costa, 3,5 milhões de hectares de água represada em reservatórios de hidrelétricas e clima tropical, além de deter 13,8% da água doce mundial, dispor de água doce na maior parte das regiões e ser auto-suficiente na produção de grãos.
A disponibilidade de mão-de-obra e demanda de mercado são outros pontos positivos. Conforme o estudo, o brasileiro consome de seis a sete quilos de pescado por ano, o que gera demanda de 1,1 milhão de toneladas anuais, sendo que a produção atual é de 270 mil toneladas.
Segundo o estudo, a demanda de mercado no país já é cerca de quatro vezes maior que a produção aqüícola. "Obviamente, a aqüicultura não tem e nunca terá condições de suprir toda essa demanda, pois muitas espécies requeridas pelo mercado não apresentam características técnicas ou biológicas necessárias para serem cultivadas comercialmente", diz o estudo. Mesmo assim, acrescenta a publicação, grande parte da demanda interna poderá ser suprida pela aqüicultura, mesmo sem necessidade de abertura de novos mercados. "Para isso, é necessário que se tenha produção em escala e a preços competitivos.”
No entanto, o trabalho cita vários gargalos que impedem o desenvolvimento do setor, como falta de beneficiamento do pescado, burocracia no acesso a linhas de crédito e ausência de políticas públicas adequadas.
Em um cenário pessimista, os pesquisadores estimam que a produção fique em 323 mil toneladas em 2011. “A determinação de qual das curvas, otimista ou pessimista, se tornará realidade e dependerá fundamentalmente das ações a serem adotadas pelo governo brasileiro”, alerta o estudo.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Cachaça Paraty recebe Selo de Indicação de Procedência


Os produtores da Cachaça Paraty conquistaram o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência. Os selos da safra 2007 serão entregues às 19 horas deste sábado (15), em Paraty (RJ). O registro é concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), em convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Paraty produz a bebida desde a época do Brasil colônia e é a primeira da cidade do País a receber Indicação de Procedência. A conquista é resultado de trabalho de dez anos desenvolvido pelo Mapa, com o objetivo de melhorar a qualidade da cachaça nas diversas regiões do País. Com a criação do Programa de Adequação e Substituição das Dornas, a Superintendência Federal de Agricultura do Rio de Janeiro (SAF/RJ) e o Sebrae e local firmaram parceria para promover a troca e melhoramento dos equipamentos e capacitar produtores e proprietários de alambiques. O Sebrae contratou a Fundação Bio Rio, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), para prestar consultoria às indústrias da cachaça na cidade. Também participaram do processo técnicos da Embrapa Tecnologia de Alimentos, da prefeitura municipal e da Emater local.

Segundo historiadores, o produto começou a ser alambicado em Paraty a partir de 1600. Por suas terras, águas, lenhas e pelos segredos da alambicagem, o município se transformou no mais importante pólo produtor de pinga no Brasil Colônia. Cachaça do Brasil - A produção nacional da cachaça é de 1,3 bilhão de litros/ano. Deste volume, 10% têm origem artesanal, de 25 mil produtores. A cachaça é a segunda bebida mais consumida no País, depois da cerveja. O Estado de São Paulo é o maior produtor de cachaça industrial e Minas Gerais, o quarto produtor nacional e o maior produtor em quantidade de cachaças artesanais. As exportações de cachaça brasileira têm crescido em média 10% ao ano. Em 2006, 12,1 milhões de litros foram exportados. A expectativa dos produtores é de crescimento acelerado das exportações, que poderão chegar a 42 milhões de litros em 2010. Atualmente, 0,8% da produção total é exportada.


Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Levantamento prevê aumento na produção de carne suína em 2008

Brasília (17.12.07) - A produção de carne suína industrial no Brasil deve crescer 4,5% em 2008, passando de 2.651 mil toneladas em 2007, para 2.769 mil toneladas. O levantamento foi efetuado com a metodologia de previsão e acompanhamento sobre suinocultura brasileira do Sistemático da Produção de Abate de Suínos (LSPS), através de monitoramento do alojamento de matrizes, sua produtividade e o peso médio das carcaças. O LSPS é resultado de parceria, firmada em 2005, pela unidade de Suínos e Aves, da Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação Brasileira de Indústrias Processadoras e Exportadoras de Carne Suína (Abipecs). A coleta de dados é realizada sempre nos meses de março, junho e outubro de cada ano e abrange os oito estados maiores produtores de suínos (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). “O levantamento leva em consideração também as peculiaridades regionais, a organização da cadeia produtiva e a intensidade tecnológica do suinocultor”, explica o pesquisador Marcelo Miele, da Embrapa Suínos e Aves. De acordo com Miele, os dados são obtidos por meio de reuniões com associações estaduais de suinocultores, sindicatos estaduais das agroindústrias, cooperativas, órgãos públicos, universidades e outros segmentos da cadeia produtiva, como empresas de genética animal e produtos veterinários. “Essas reuniões servem para revisar os números referentes à situação atual do mercado e para estimar o comportamento da produção de suínos para o próximo ano”, completou.

Fonte: Ministério da Agricultura. Disponível em: www.agricultura.gov.br

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Por que o Brasil produz biodiesil de soja?


Acreditando no potencial que a mamona e o dendê teriam em promover a inclusão social (uso intensivo de mão de obra, que, em empreendimentos familiares seria abundante - mas não é) e o desenvolvimento regional (são culturas preferencialmente cultivadas nas regiões Norte e Nordeste), o governo federal elegeu-as como o carros-chefe do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB). Isenções fiscais favoreceram e favorecem as duas oleaginosas que, no entanto, não reagiram. Sua produção nos anos de 1976, 1986, 1996 e 2006 foi de 202, 115, 96 e 108 toneladas para o caroço de mamona e de 242, 210, 134, 122, respectivamente, para o óleo de dendê, indicando que a mamona e o dendê precisam mais do que estímulos fiscais e discursos oficiais para serem adotadas pelos agricultores brasileiros.
A produção brasileira de biodiesel do último mês deixa clara a preferência de produtores de oleaginosas e, conseqüentemente, das indústrias de biodiesel: 80%, dos cerca de 50 milhões de litros de biodiesel produzidos em novembro de 2007 pelas usinas instaladas pelo Brasil afora, utilizam o óleo de soja como matéria prima. Os 20% restantes correspondem à gordura animal (15%) e a outras oleaginosas, que apesar do enorme potencial, respondem por apenas 5%.
Portanto, excetuando a soja, a importância da produção de óleo das demais oleaginosas (mamona, dendê, girassol, pinhão manso, crambe, macaúba, canola, linhaça, gergelim, entre outras) é muito pequena, apesar de apresentarem teores de óleo mais elevados (30 a 50%, contra 18 a 20% da soja).

Fonte: Embrapa. Disponível em: http://www.cnpso.embrapa.br/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Suspensa a Venda de Frango em Seis Frigoríficos

SUSPENSA A VENDA DE FRANGO EM SEIS FRIGORÍFICOS
Brasília (7.12.2007) - Seis frigoríficos do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso estão impedidos de comercializar carne de frango in natura. Inspeções feitas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Dipoa/Mapa) constataram que esses estabelecimentos não cumpriam o limite máximo de 6% de água decorrente do processo produtivo do frango. De acordo com o diretor do Dipoa, Nelmon Oliveira da Costa, a suspensão da venda é resultado de um histórico de reincidência de infrações dos frigoríficos em questão. A medida atende as determinações da Lei nº 7.889/89, do Código de Defesa do Consumidor e da Portaria nº 210/1998. A legislação estabelece que as empresas devem revisar seu Programa de Prevenção e Controle de Adição de Água aos Produtos, com a descrição dos controles de qualidade executados, para prevenção de fraudes econômicas. A água excedente no frango é resultado do descongelamento das carcaças e deve estar em quantidade máxima de 6%, para não lesar o consumidor com relação ao volume do produto adquirido. Se uma empresa produz um frango com 16% de líquido, por exemplo, o consumidor perde 100 gramas em cada quilo adquirido. Os estabelecimentos já foram advertidos e multados em até R$ 25 mil por infração. O Mapa encaminhou os processos ao Ministério Público para a instauração de procedimentos civis cabíveis. A partir da suspensão, os frigoríficos devem revisar todos os processos de controle de qualidade e todos os lotes produzidos serão analisados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), até que as exigências sejam plenamente cumpridas.

Relação dos frigoríficos que tiveram a comercialização do frango suspensa Eleva Alimentos S.A – SIF 1449 – (Rio Grande do Sul) Rei Frango Abatedouro Ltda – SIF 1301 (São Paulo) Wiper Industrial de Alimentos Ltda – SIF 1761 (Santa Catarina) Anhambi Alimentos Oeste Ltda – SIF 1678 (Mato Grosso) Recanto do Sabiá Alimentos Ltda – SIF 4044 (Minas Gerais) Avenorte Avícola Cianorte Ltda – SIF 4232 (Paraná)

Fonte: www.agricultura.gov.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Exportações de Couro

Mercado
Embarques de couros somam quase US$ 2 bi
04.12.2007 15:17

As exportações brasileiras de couros somaram US$ 1,99 bilhão até novembro, registrando crescimento de 18,33% em comparação aos US$ 1,68 bilhão contabilizados no mesmo período de 2006, e superando a receita apurada no mesmo período do ano passado (US$ 1,87 bi), segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base na prévia da Secretária de Comércio Exterior, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
“Neste ritmo, as exportações de couro, que já desponta como um dos principais produtos da pauta de exportações, devem fechar 2007 movimentando mais de US$ 2 bilhões”, diz o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.
Esse resultado é explicado pela mudança de foco da indústria curtidora, cada vez mais centrada em produtos de maior valor agregado (couros semi-acabados e acabados), para atender aos mercados automotivo e moveleiro, setores que já absorvem 60% da produção brasileira de couro.

Fonte: Revista Cultivar