terça-feira, 30 de setembro de 2008

Quase 30 pessoas são indiciadas na China por escândalo de leite adulterado

PEQUIM - Vinte e sete pessoas foram indiciadas na China por envolvimento no escândalo do leite adulterado com melamina, que afetou mais de 50 mil crianças do país, informou a imprensa oficial.Estas 27 pessoas integram um grupo de 36 detidos durante a investigação do grupo lácteo Hebei Sanlu, principal empresa acusada, que em 11 de setembro admitiu que seu leite em pó infantil continha a substância tóxica, utilizada na fabricação de colas e resinas.Desde então, outras 21 companhias se viram envolvidas e o número de produtos afetados se ampliou a todo tipo de alimentos que contêm leite. Na segunda-feira, a agência oficial Nova China informou a detenção de 22 pessoas, todas implicadas na fabricação e venda de melamina e na adição da substância ao leite.O balanço oficial, divulgado em 22 de setembro, é de quatro bebês mortos em conseqüência de problemas renais provocados pela melamina. Este produto químico faz com que o percentual de proteínas do leite pareça mais elevado e é utilizado para ocultar a adição de água ao leite.

Fonte:
Quase 30 pessoas são indiciadas na China por escândalo de leite adulterado. Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/html/sessao_4/2008/09/30/noticia_interna,id_sessao=4&id_noticia=36329/noticia_interna.shtml Acesso em: 30 09 08

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Parques tecnológicos crescem à sombra das grandes universidades

País já tem 57 parques tecnológicos, 80% no sul e no sudeste.
Jacílio Saraiva escreve para o “Valor Econômico”:
Entre unidades em operação, em implantação e em desenvolvimento, o Brasil tem 57 parques tecnológicos. Cerca de 80% deles estão nas regiões Sul e Sudeste, faturam R$ 1,2 bilhão por ano e abrigam 350 empresas - 90% são pequenas e médias companhias. Do total faturado, R$ 200 milhões são obtidos com a exportação de produtos. Quem tem esses dados é José Eduardo Fiates, conselheiro da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), que realizou, junto com o Sebrae, o XVIII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, encerrado na semana passada, em Aracaju (SE). "Os parques são como shopping centers do conhecimento, com empresas no lugar de lojas e um ambiente favorável para fazer pesquisas e negócios", compara. Fiates é o idealizador da pesquisa Parques Tecnológicos no Brasil-Estudo, Análise e Proposições, realizada com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial-ABDI. O levantamento fez uma estimativa dos investimentos necessários para fazer dos parques brasileiros verdadeiros oásis para o desenvolvimento de produtos inovadores. Para Fiates, o valor médio de aportes públicos para a implantação de um centro com 40 companhias é de R$ 32,5 milhões, em cinco anos. Cada unidade pode gerar 7,5 mil empregos e mais de R$ 300 milhões em receita, no mesmo período. "Do total de parques nacionais, cerca de 20 têm potencial de copiar, em cinco anos, o mesmo estágio de excelência de unidades internacionais", diz ele. Para fazer a pesquisa, Fiates visitou centros tecnológicos modelos em Taiwan e na Finlândia e garante que a média de exportação de um único complexo taiwanese chega a US$ 16 bilhões por ano, enquanto todos os empreendimentos brasileiros exportam, juntos, US$ 200 milhões. "O Brasil precisa de uma estratégia para desenvolver melhor os parques que têm e os que ainda vão surgir," diz ele. Esse setor não pára de crescer. Prova disso são novas unidades e ampliações de operações em São Paulo, Pará e Sergipe, que aproveitam a proximidade com universidades locais e a vocação econômica das regiões para fortalecer projetos de pesquisa. O Parque Tecnológico de Ribeirão Preto (SP), previsto para sair do papel em 2009, quer se destacar em pesquisas na área médica e odontológica e deve receber 50 empresas. Com 1,1 milhão de metros quadrados, o empreendimento, avaliado em R$ 151 milhões, será construído ao lado do campus da Universidade de São Paulo-USP, de Ribeirão Preto, reconhecida pelos cursos na área da saúde. "A região já abriga mais de 40 companhias de equipamentos médicos", diz Geciane Porto, diretora-presidente da Fundação Instituto Pólo Avançado da Saúde de Ribeirão Preto-Fipase, uma das gestoras do projeto. Criado em 2003, o Sergipe Parque Tecnológico-SergipeTec, em São Cristóvão (SE), tem 141 mil metros quadrados e uma infra-estrutura que custou R$ 12 milhões. Vizinho da Universidade Federal de Sergipe-UFS, pesquisas biotecnologia, TI e energia. No setor de biotecnologia, o foco é o agronegócio, com ênfase na fruticultura. Na área de tecnologia, os pesquisadores querem desenvolver softwares para a gestão pública. "Já os estudos em energia vão privilegiar fontes renováveis, petróleo e gás", afirma José Teófilo de Miranda, diretor-presidente do SergipeTec, que conta com 23 empresas. O interesse do parque sergipano em energia é porque o Estado é o quarto produtor nacional de petróleo, tem o maior campo em terra e mais de 20 plataformas no seu litoral. O centro tecnológico vai ser usado como suporte ao Programa de Biodiesel de Sergipe, que pretende delimitar mais de 50 mil hectares de plantação de oleaginosas e erguer uma usina esmagadora de grãos com distribuição regional. Quatro mil agricultores familiares estão envolvidos no tratamento de sementes de girassol, com remessas garantidas para a usina de Candeias (BA). Ao longo dos próximos três anos, o programa deve gastar R$ 13 milhões em pesquisas. O parque sergipano também vai sediar uma biofábrica, a primeira do Estado, numa área de 3,6 mil metros quadrados e R$ 2,1 milhões em investimentos. A unidade, prevista para funcionar a partir do final deste ano, promete entregar, em um ano, 250 mil mudas de abacaxi e banana mais resistentes às pragas agrícolas. Uma outra fábrica vai criar inimigos naturais para o combate de pestes na citricultura e nas plantações de cana-de-açúcar. Há duas semanas, na região metropolitana de Belém (PA), ao lado do campus da Universidade Federal do Pará-Ufpa, foi lançada a pedra inaugural do Parque de Ciência e Tecnologia de Guamá, com 72 hectares de área. O centro de pesquisa deve estar pronto em 2010 e aposta em estudos de TI, energia, tecnologia do alumínio e biotecnologia - de olho na biodiversidade amazônica. A Vale e a Eletronorte, além do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-Inpe, já garantiram lotes no parque. O investimento em infra-estrutura chega a R$ 46 milhões, com recursos da Ufpa, governo do Pará e BNDES. "A expectativa é receber até 200 empresas e 20% delas já estarão aqui no primeiro ano de funcionamento", promete Elane Ribeiro, coordenadora de incubadoras de empreendimentos e parques tecnológicos do governo paraense. O centro, o primeiro do gênero na região Norte, também vai ter oito laboratórios de desenvolvimento dirigidos por professores de universidades federais da região - mas não será o único. Marabá e Santarém devem ganhar seus próprios centros de pesquisa nos próximos dois anos. Experiências no exterior funcionam como inspiração Experiências bem-sucedidas no exterior podem inspirar os parques tecnológicos brasileiros a criar novas estratégias de gestão e geração de conhecimento. Segundo pesquisa realizada pela Associação Internacional de Parques Tecnológicos-Iasp com 276 complexos, 67,8% mantêm algum tipo de rede para a transferência de tecnologias. Atualmente, existem 1,2 mil centros tecnológicos no mundo. "Do total pesquisado, quase 90% afirma que as empresas abrigadas nos parques também participam de algum tipo de rede de conhecimento", afirma Paulo Miranda, diretor de projetos da Iasp. A entidade, sediada em Málaga, Espanha, reúne mais de 300 parques de 81 países. No Brasil, um dos principais desafios é vencer a dependência de recursos públicos. "Temos que sintonizar as linhas de pesquisa com prioridades regionais, nacionais e internacionais e contar com aportes regulares", analisa José Eduardo Fiates, conselheiro da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores-Anprotec. A França dividiu o país conforme regiões de desenvolvimento e pólos de inovação já existentes para facilitar o ingresso de empresas e investidores locais e estrangeiros. Foram eleitas seis áreas principais e 20 zonas com potencial de investimento. "Isso ajuda os empresários a saber onde montar um negócio com chances de crescimento e retorno financeiro", diz Fiates. No Reino Unido, a National Industrial Symbiosis Programme-Nisp (Programa Nacional de Simbiose Industrial) facilita a troca de experiências e negócios entre empresas de diversos setores e tamanhos - sem cobrar nada. "80% dos participantes da rede são companhias de pequeno porte", diz Paul Knuckle, gerente de desenvolvimento comercial da entidade de dez mil membros, criada em 2005, e que mantém corporações como Shell e NEC como consultores. Segundo o executivo, ao entrar na rede, a empresa informa o que oferece e o que gostaria de obter e o Nisp realiza o intercâmbio entre as companhias. "A simbiose industrial entre as organizações sempre alavancou a inovação tecnológica", garante Knuckle, que constatou que 75% das parcerias realizadas geraram algum serviço ou produto inovador. Financiado pelo governo inglês e por agências de desenvolvimento, o programa conseguiu espalhar 12 centros regionais no país. Entre 2005 e 2008, ações da rede conseguiram aumento de R$ 393 milhões nas vendas das empresas e ainda geraram mil novos postos de trabalho. Até o final do ano, o Nisp desembarca no Brasil: vai ensinar sua metodologia de permutas empresariais para empresas de Minas Gerais. A criação da rede deve durar oito meses. A África do Sul e a Índia também estão na mira do programa, que já está presente na China e México. No Brasil, a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba-PaqTcPB, em Campina Grande, a 120 km de João Pessoa, também investe na troca de experiências e de conhecimentos entre os negócios incubados no complexo. Considerado o mais antigo parque do país, inaugurado em 1984, já colocou no mercado mais de 60 novas companhias. Recentemente, a área de cinco hectares ganhou mais três hectares - e 18 galpões industriais construídos nos anos 1920 serão reformados para sediar cerca de 20 empresas. "Companhias como a Nokia, Accenture e a CPM Braxis já reservaram espaço na área, que vai receber R$ 15 milhões de investimentos e abrir 450 postos de trabalho nos primeiros 90 dias de ocupação", afirma Francilene Garcia, diretora do PaqTcPB. "O próximo passo é trazer para os galpões fundos de investimentos e diminuir a distância entre empresários e investidores".

Fonte: Valor Econômico. Parques tecnológicos crescem à sombra das grandes universidades. Disponível em: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=58922 Acesso em: 29 ago 2008.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos

Envenenamentos em crianças por produtos de limpeza e de higiene pessoal ou intoxicações medicamentosas em adultos são mais comuns do que se imagina. Dados do Ministério da Saúde – coletados em 2006 e compilados pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), ligado à Fundação Oswaldo Cruz – mostram que, em 2006, foram registrados 107.958 casos de intoxicação humana em 30 dos 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica em atividade no país, com um total de 488 óbitos. Em 2005, o número de intoxicações foi de 84.456 em 28 dos 34 centros, com 456 óbitos.Dos quase 108 mil casos registrados em 2006, os medicamentos lideraram a lista de principais agentes tóxicos que causaram intoxicações em seres humanos com 30,5% das ocorrências. Em seguida, vem a intoxicação por animais peçonhentos, sobretudo escorpiões (19,9%) e produtos sanitários de uso doméstico (11%).Para a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, uma das conclusões dessa pesquisa é que há cultura de exagero no consumo e uso de medicamentos, o que traz sérias conseqüências, como o acúmulo e o armazenamento excessivo e desnecessário de medicamentos em casa. “Acredito que todos podem fazer uma reflexão diante disso: 28,6% das intoxicações por medicamentos ocorridas com crianças são acidentais e, portanto, poderiam ser evitadas”, observa.Os benzodiazepínicos (calmantes), antigripais, antidepressivos, antiinflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações. O mais alarmante é que as vítimas são, em sua maioria, crianças menores de cinco anos (24,1%), seguidas dos adultos de 20 a 29 anos (18,9%) e dos adultos entre 30 e 39 (13,6%).O número de ingestão indevida de medicamentos e drogas de abuso por adultos deve-se, em sua maioria, às tentativas de suicídio. Do total de 23.089 casos de intoxicação atribuídos às tentativas de suicídio, 14.263 (61,8%) estão relacionados aos medicamentos, 2.642 (11,4%) aos raticidas e 2.515 aos agrotóxicos de uso agrícola (10,9%).Em relação à letalidade, os agrotóxicos de uso agrícola (3,03%) lideram as causas de morte, seguido de raticidas (1,28%), drogas de abuso (substâncias que modificam, aumentam, inibem ou reforçam as funções do organismo - 0,95%) e produtos veterinários (0,6%).
CUIDADOS - Para ajudar a evitar intoxicações de crianças com remédios ou produtos de limpeza, uma das precauções é a compra de produtos com trava de segurança, além de manter todos os produtos tóxicos em local seguro e trancado, fora do alcance das mãos e dos olhos dos pequenos, de modo a não despertar sua curiosidade. Outras constatações da pesquisa são a forte presença de quatro circunstâncias de intoxicação: o erro de administração (o paciente toma uma dose maior que a indicada, por exemplo), a prescrição médica inadequada, o uso terapêutico que causa uma reação adversa e a letra ilegível do médico. Essas diferentes razões também podem ser apontadas como propulsoras de vários tipos de intoxicação. “O farmacêutico não é especialista em caligrafia e, portanto, não tem que ‘traduzir’ a letra do médico. O paciente precisa ter consciência de que não deve sair da consulta com nenhum tipo de dúvida”, diz Rosany.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem alguns projetos em áreas como medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde e agrotóxicos, sobre os quais a agência faz constantemente avaliações toxicológicas. Dentro desse contexto, está o Farmácias Notificadoras – atualmente, há cerca de 2,8 mil em mais de 800 municípios – responsáveis por comunicar às autoridades sanitárias reclamações dos consumidores sobre reações adversas e queixas técnicas relacionadas aos medicamentos.
A Anvisa presta informações de urgência pelo Disque-Intoxicação (0800-722-6001), que funciona para todo o território nacional e fica 24h no ar. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 37 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat). A agência também disponibiliza em sua página da internet a cartilha Orientações para os Consumidores de Saneantes, com objetivo de orientar os cidadãos sobre como se prevenir dos produtos de limpeza clandestinos. Ela informa quais os cuidados que se deve ter ao comprar, usar e armazenar produtos de limpeza. São alvos do comércio não autorizado produtos como desinfetantes, raticidas, água sanitária, inseticidas, amaciantes e detergentes.“O papel principal da Anvisa é averiguar a reação adversa a medicamentos das doses consideradas terapêuticas. A intoxicação geralmente gira em torno de uma cultura de acesso fácil aos medicamentos, à sobra de produtos armazenados incorretamente em casa, enfim. No Brasil, há uma medicalização da doença e um acesso indiscriminado aos fármacos”, aponta Murilo Freitas, gerente de Farmacologia do Núcleo de Gestão do Sistema de Notificação e Investimentos em Vigilância Sanitária (NUVIG).
EXEMPLOS DE CONSCIENTIZAÇÃO “Não tome um remédio/Sem saber de onde ele vem/Sempre consulte o médico/Para ver se lhe faz bem./Ao médico devo ir/E o remédio devo tomar/E com a bula que vier,/Eu irei me informar”. Esses versos de Felipe Costa e Rodrigo Saboya, estudantes do 6º ano do colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, ilustram a décima edição da revista Brincando e Aprendendo, projeto que ensina de uma forma criativa e com linguagem acessível, como evitar intoxicações de um modo geral.A iniciativa chegou neste ano à sua décima edição. “A cada ano, nos reunimos com os professores e propomos trabalhos que são realizados paralelamente às atividades em classe, em diversas disciplinas. O resultado é compilado e resulta na revista”, explica Rosany. Essa é apenas uma das iniciativas do Ministério da Saúde, no sentido de educar os jovens. Na página da internet do Sinitox (www.fiocruz.br/sinitox), na Série Prevenindo Intoxicações é possível visualizar e imprimir folders explicativos, com informações sobre plantas e produtos potencialmente tóxicos e animais peçonhentos e venenosos, como escorpiões, aranhas e lagartas.
O QUE É O SINiTOX?
Constituído em 1971 pelo Ministério da Saúde, o Sinitox reúne informações sobre medicamentos e demais agentes tóxicos existentes em nosso meio. Em 1985, a Fiocruz passou a divulgar, anualmente, os casos de intoxicação e envenenamento humanos registrados pelos Centros de Controle de Intoxicações existentes em nosso país. Atualmente, são 37 Centros de Informação e Assistência Toxicológica, localizados em 20 dos 27 estados brasileiros. Por isso, os números não representam a totalidade nacional.De acordo com a coordenadora do Sinitox, Rosany Bochner, o principal objetivo dos centros é coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento Brasil afora. Além disso, fornece informações sobre os diferentes tipos de intoxicação para os profissionais de saúde. “Entretanto, com o passar do tempo, muitos profissionais deixam de informar aos centros a ocorrência de intoxicações, pois já sabem como agir em determinadas circunstâncias. Por isso, a pesquisa deve ser interpretada como uma amostragem, uma sentinela para análise de dados”, pondera.
DICAS PARA EVITAR ENVENAMENTOS
- Mantenha sempre medicamentos e produtos tóxicos fora do alcance das crianças;
- Não utilize medicamentos sem orientação de um médico e leia a bula antes de consumi-lo;
- Não armazene restos de medicamentos e tenha atenção ao seu prazo de validade;
- Nunca deixe de ler o rótulo ou a bula antes de usar qualquer medicamento;
- Evite tomar remédio na frente de crianças;
- Não dê remédio no escuro para que não haja trocas perigosas;
- Não utilize remédios sem orientação médica e com prazo de validade vencido;
- Descarte remédios vencidos; não guarde restos de medicamentos;
- Mantenha os medicamentos nas embalagens originais;
- Cuidado com remédios de uso infantil e de adulto com embalagens muito parecidas; erros de identificação podem causar intoxicações graves e, às vezes, fatais;
- Pílulas coloridas, embalagens e garrafas bonitas, brilhantes e atraentes, odor e sabor adocicados despertam a atenção e a curiosidade natural das crianças; não estimule essa curiosidade; mantenha medicamentos e produtos domésticos trancados e fora do alcance dos pequenos.
Fonte: Brasil tem cultura de exagero no uso de medicamentos. Disponível em: http://www.saude.gov.br/ Acesso em: 26 set 2008.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Health Protection 2008

O evento discutirá as pesquisas científicas mais recentes e sua aplicação prática nas principais àreas de proteção da saúde. Instituição: Health Protection AgencyLocal: Warwick University - UK.
Período: 15/09 a 17/09/2008
Informações: A conferência irá apresentar as mais recentes investigações científicas e os novos desenvolvimentos em matéria de proteção contra doenças infecciosas, riscos ambientais e de preparação para emergências sanitárias. O evento é importante para todos que trabalham em defesa da saúde. Para participar basta se inscrever no site do evento.
Email: hpaconference@hpa.org.uk
Link: http://www.healthprotectionconference.org.uk/

Fonte:
Health Protection 2008 Disponível em: http://www.ensp.fiocruz.br/informe/evento.cfm?evento=9494&secao=436 Acesso em: 16 set 2008.